Por Altamiro Borges
A mídia tucana bem que se esforçou ao máximo. Nos últimos dias, percebendo a queda do interesse nas redes sociais pelas marchas golpistas marcadas para domingo (12), ela tratou de produzir factóides contra o governo. As manchetes dos jornalões foram incendiárias. As emissoras de rádio, ocupadas por vários jagunços midiáticos – como a CBN e a Jovem Pan (já batizada de Ku Klux Pan) –, convocaram explicitamente os protestos. Já a TV Globo, que manda e desmanda no futebol, alterou até o horário das partidas do campeonato paulista. Todo este empenho, porém, não surtiu o resultado esperado. Os organizadores esperavam dobrar a presença nas marchas na comparação com as realizadas em 15 de março – que o jornal O Globo garantiu terem reunido 2,3 milhões de brasileiros “pela democracia”. Agora, o próprio UOL afirma que “protestos contra Dilma reúnem cerca de 560 mil”.
Em tom meio pessimista e frustrado, o site do Grupo Folha – o mesmo que apoiou o golpe de 1964 e a ditadura militar que prendeu, torturou e matou centenas de patriotas –, relata algumas destas marchas. “De acordo com levantamento feito pelo UOL junto às Polícias Militares, as manifestações reuniam ao menos 562 mil pessoas por volta das 19h em todo o país. A cidade de São Paulo voltou a ter o maior número de manifestantes. Segundo a PM, 275 mil pessoas foram à Avenida Paulista, região central. Nos protestos de 15 de março, a corporação falou em 1 milhão de pessoas nas ruas. Segundo o Datafolha, porém, foram 100 mil manifestantes hoje. Se a soma de manifestantes pelo Brasil usar a contagem do Datafolha em São Paulo, e a das PMs locais nos demais palcos de protestos, o número de participantes cai para 375 mil”.
Outra capital que reuniu um expressivo número de participantes foi Curitiba, no Paraná – outro Estado administrado pelos tucanos e que afunda em violenta crise. “Em Curitiba, o protesto terminou por volta das 17h. A dispersão dos manifestantes ocorreu na Boca Maldita, localizada no calçadão da rua 15 de Novembro. A Polícia Militar estima que 40 mil pessoas participaram do ato, mas ainda trabalha para atualizar os dados”. Já em Belo Horizonte, a marcha reuniu 6 mil pessoas, segundo a PM – bem menos do que os 100 mil do ato anterior. O cambaleante Aécio Neves, que levou uma dupla surra no Estado – perdeu na disputa presidencial e foi desalojado do governo estadual, que comandava há 12 anos – até havia dito que participaria do protesto mineiro. Mas preferiu, novamente, ficar em casa – desta vez em Belo Horizonte e não no Leblon, sua residência predileta no Rio de Janeiro.
Nos outros Estados descritos pelo UOL também houve queda de presença. Diante destes números, que não devem ser subestimados e indicam que a onda conservadora não acabou, haverá uma enxurrada de explicações e teses nos próximos dias. A mídia tucana, que apostou todas as fichas na ampliação dos protestos deste domingo, vai lamber suas feridas e se contorcer ao máximo para explicar o aparente refluxo do movimento golpista. O próprio UOL chegou a promover um debate, em 30 de março, com os líderes dos atos. A TV Cultura, hoje um antro tucano, também entrevistou no programa Roda Vida o sinistro Rogério Chequer, chefão do movimento Vem Pra Rua – também já batizado de “Chequer Sem Fundo”. O clima era de euforia! O que houve? O que deu errado? Já o PSDB, DEM, PPS e SD anunciaram formalmente apoio aos protestos. Será que isto ajudou a espantar os menos otários?
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A mídia tucana bem que se esforçou ao máximo. Nos últimos dias, percebendo a queda do interesse nas redes sociais pelas marchas golpistas marcadas para domingo (12), ela tratou de produzir factóides contra o governo. As manchetes dos jornalões foram incendiárias. As emissoras de rádio, ocupadas por vários jagunços midiáticos – como a CBN e a Jovem Pan (já batizada de Ku Klux Pan) –, convocaram explicitamente os protestos. Já a TV Globo, que manda e desmanda no futebol, alterou até o horário das partidas do campeonato paulista. Todo este empenho, porém, não surtiu o resultado esperado. Os organizadores esperavam dobrar a presença nas marchas na comparação com as realizadas em 15 de março – que o jornal O Globo garantiu terem reunido 2,3 milhões de brasileiros “pela democracia”. Agora, o próprio UOL afirma que “protestos contra Dilma reúnem cerca de 560 mil”.
Em tom meio pessimista e frustrado, o site do Grupo Folha – o mesmo que apoiou o golpe de 1964 e a ditadura militar que prendeu, torturou e matou centenas de patriotas –, relata algumas destas marchas. “De acordo com levantamento feito pelo UOL junto às Polícias Militares, as manifestações reuniam ao menos 562 mil pessoas por volta das 19h em todo o país. A cidade de São Paulo voltou a ter o maior número de manifestantes. Segundo a PM, 275 mil pessoas foram à Avenida Paulista, região central. Nos protestos de 15 de março, a corporação falou em 1 milhão de pessoas nas ruas. Segundo o Datafolha, porém, foram 100 mil manifestantes hoje. Se a soma de manifestantes pelo Brasil usar a contagem do Datafolha em São Paulo, e a das PMs locais nos demais palcos de protestos, o número de participantes cai para 375 mil”.
Outra capital que reuniu um expressivo número de participantes foi Curitiba, no Paraná – outro Estado administrado pelos tucanos e que afunda em violenta crise. “Em Curitiba, o protesto terminou por volta das 17h. A dispersão dos manifestantes ocorreu na Boca Maldita, localizada no calçadão da rua 15 de Novembro. A Polícia Militar estima que 40 mil pessoas participaram do ato, mas ainda trabalha para atualizar os dados”. Já em Belo Horizonte, a marcha reuniu 6 mil pessoas, segundo a PM – bem menos do que os 100 mil do ato anterior. O cambaleante Aécio Neves, que levou uma dupla surra no Estado – perdeu na disputa presidencial e foi desalojado do governo estadual, que comandava há 12 anos – até havia dito que participaria do protesto mineiro. Mas preferiu, novamente, ficar em casa – desta vez em Belo Horizonte e não no Leblon, sua residência predileta no Rio de Janeiro.
Nos outros Estados descritos pelo UOL também houve queda de presença. Diante destes números, que não devem ser subestimados e indicam que a onda conservadora não acabou, haverá uma enxurrada de explicações e teses nos próximos dias. A mídia tucana, que apostou todas as fichas na ampliação dos protestos deste domingo, vai lamber suas feridas e se contorcer ao máximo para explicar o aparente refluxo do movimento golpista. O próprio UOL chegou a promover um debate, em 30 de março, com os líderes dos atos. A TV Cultura, hoje um antro tucano, também entrevistou no programa Roda Vida o sinistro Rogério Chequer, chefão do movimento Vem Pra Rua – também já batizado de “Chequer Sem Fundo”. O clima era de euforia! O que houve? O que deu errado? Já o PSDB, DEM, PPS e SD anunciaram formalmente apoio aos protestos. Será que isto ajudou a espantar os menos otários?
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