Às 21h14 desta quarta-feira (8), a Agência Brasil deu uma trágica notícia: "A Câmara dos Deputados acaba de aprovar, por 324 votos a favor, 137 contra e duas abstenções, o texto principal do projeto de lei que trata da regulamentação do trabalho terceirizado. Os destaques e sugestões de alterações serão discutidos na próxima semana". Na prática, os deputados aprovaram a volta da escravidão ao Brasil. Com a terceirização das chamadas atividades-fim, o assalariado não terá mais os direitos garantidos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e terá ainda maiores dificuldade para se organizar em sindicatos na luta contra o desemprego, o arrocho salarial e a precarização. Já a sociedade como um todo sofrerá com os péssimos serviços prestados pelas terceirizadas.
Durante todo o dia, os parlamentares de esquerda tentaram evitar a votação do projeto de lei (PL) de número 4330 que libera geral a terceirização no país. Mas o presidente da Câmara Federal, o lobista Eduardo Cunha, fez jus às doações privadas da sua campanha e abortou as obstruções, derrotando os dois requerimentos que pediam o adiamento da sessão. Diante da derrota histórica dos trabalhadores, as bancadas mais à esquerda pensam agora em ingressar com uma ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF). Há ainda a hipótese da presidenta Dilma Rousseff vetar o projeto, comprando o debate de ideias na sociedade sobre o grave retrocesso deste projeto de lei.
A votação final do PL-4330, prevista para a próxima semana, deve radicalizar ainda mais a postura do sindicalismo. Nesta semana ocorreram vários atos no país contra a barbárie da terceirização. Em Brasília, houve confronto com a polícia, acionada pelo fascistóide Eduardo Cunha. A mídia privada - nos dois sentidos da palavra - tentou desqualificar as manifestações sindicais. Os barões da mídia, que demitem centenas de jornalistas, apostam todas as suas fichas na libertinagem da terceirização. O sindicalismo precisará intensificar ainda sua pressão para desmascarar este projeto e seu mentores. Já circula a proposta de organizar uma greve nacional contra a volta da escravidão ao Brasil.
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ResponderExcluirEMPRESA ESPECIALIZADA EM POLÍTICA
PRECISA COM URGÊNCIA DE CANDIDATOS
A MILHARES DE VAGAS DE VEREADORES E DEPUTADOS ESTADUAIS,
513 DEPUTADOS FEDERAIS E 81 SENADORES
NECESSSÁRIO TER FICHA TOTALMENTE LIMPA.
PESSOAS COM NÍVEL MENTAL SUPERIOR.
CURSO SUPERIOR DESEJADO MAS NÃO ESSENCIAL.
TRABALHAR 4 DIAS POR SEMANA.
FÉRIAS DE 60 DIAS POR ANO.
AUXÍLIO MORADIA, AUXÍLIO TRANSPORTE.
AUXILIO PALETÓ, CARRO A DISPOSIÇÃO.
GASOLINA LIVRE, SALÁRIO A COMBINAR.
NECESSÁRIO TER DISPONIBILIDADE PARA QUALQUER CIDADE
DO BRASIL E OS MELHORES SELECIONADOS IRÃO PARA BRASILIA.
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Eduardo Cunha do PMDB o nome a ser lembrado nessa votação da PL da terceirização, ou melhor da escravidão, e os 324 deputados que o seguem. A câmara está comprada para aprovar projetos contra os trabalhadores, contra o Brasil, contra os brasileiros.
ResponderExcluirEm vez de elevarem os terceirizados ao patamar dos empregados vão rebaixar os empregados aos terceirizados... Q absurdo!!!!!
ResponderExcluirA PL 4330 será uma Lei Pelé (do trabalho) piorada. Com ela, não vai demorar muito para o trabalhador brasileiro estar tomando um 7X1 dos grandes empresários.
ResponderExcluirO mínimo que a presidenta poderia fazer é convocar uma rede de comunicação (rádio e tv) e colocar a posição do governo quanto à essa proposta de lei, exolicando também o que foi fazer o Levy no encontro com o Cunha.
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