Por Altamiro Borges
A Folha tucana, a mesma que apoiou o golpe e a ditadura militar, fez de tudo para dar uma mãozinha aos novos golpistas e às suas marchas pelo impeachment da presidenta Dilma. Nos últimos dias, ela só estampou manchetes inflamáveis. Neste domingo (12), data do protesto, a jornal usou o Datafolha – do mesmo grupo empresarial – para atiçar os recalcados: “Reprovação a Dilma estaciona; maioria apoia o impeachment”. Os jornalistas mais domesticados do diário, porém, nem puderam comemorar os resultados da nova “pesquisa”. Dois dias antes, muitos deles é que sofreram impeachment. A empresa da famiglia Frias – a mesma que até agora não explicou as contas secretas de um herdeiro no HSBC da Suíça – anunciou a demissão de inúmeros profissionais. De acordo com o sempre dócil Portal Imprensa, o facão deverá atingir até 50 repórteres.
Segundo a reportagem, assinada por Vanessa Gonçalves e Alana Rodrigues, “desde a última quinta-feira (9), a Folha de S.Paulo iniciou o corte de profissionais na redação. Na semana passada, o jornal Agora São Paulo, pertencente ao mesmo grupo, já havia demitido sete funcionários. A empresa alega diminuição da verba publicitária como motivo para a redução do quadro de trabalhadores... Até o momento, 25 jornalistas já foram afastados. No entanto, a previsão é de que cerca de 50 profissionais sejam cortados... Além da diminuição do quadro de funcionários, a Folha também fará mudanças estruturais no jornal. A partir de agora, todos os suplementos serão descontinuados e incorporados a outros cadernos, com exceção de ‘Turismo’... Procurada, a secretaria de redação do jornal ainda não comentou os cortes e as mudanças estruturais do diário”, relata o Portal Imprensa.
Até domingo, “a secretaria de redação do jornal não comentou os cortes”. A Folha preferiu estimular as marchas golpistas e ainda publicou um editorial patético em que critica “a corrupção sistêmica” no Brasil. O texto não esconde a visão neoliberal do jornal, para quem “o excesso de intervenções do Estado na economia oferece oportunidade a todo tipo de falcatrua”. O editorial até cita a Operação Zelotes da Polícia Federal, que desbaratou o esquema de fraude e sonegação fiscal. Mas não dá o nome de nenhum dos empresários envolvidos no calote e prefere culpar os fiscais da Receita. “A regulamentação excessiva e obscura da atividade econômica propicia situações em que fiscais de impostos ou de normas urbanas, em geral associados a empresários, desencaminham a ordem ou o dinheiro públicos”.
Mais grotesco ainda: o editorial não diz uma palavra sobre as contas secretas no HSBC da Suíça. A lista segue sob a guarda do jornalista “investigativo” Fernando Rodrigues – que foi demitido da Folha, mas continua na folha de pagamento do site UOL, do mesmo grupo empresarial. Vazamentos recentes apontaram a existência de uma conta em nome de Luís Frias, um dos herdeiros do Grupo Folha. O jornal até hoje “não comentou” a conta secreta – e se ela é fruto da sonegação de imposto e da evasão ilegal de divisas. Mas o editorial prefere condenar a “corrupção sistêmica” do Estado “populista”, alimentando a ignorância dos otários que participam alegremente das marchas golpistas.
A Folha tucana, a mesma que apoiou o golpe e a ditadura militar, fez de tudo para dar uma mãozinha aos novos golpistas e às suas marchas pelo impeachment da presidenta Dilma. Nos últimos dias, ela só estampou manchetes inflamáveis. Neste domingo (12), data do protesto, a jornal usou o Datafolha – do mesmo grupo empresarial – para atiçar os recalcados: “Reprovação a Dilma estaciona; maioria apoia o impeachment”. Os jornalistas mais domesticados do diário, porém, nem puderam comemorar os resultados da nova “pesquisa”. Dois dias antes, muitos deles é que sofreram impeachment. A empresa da famiglia Frias – a mesma que até agora não explicou as contas secretas de um herdeiro no HSBC da Suíça – anunciou a demissão de inúmeros profissionais. De acordo com o sempre dócil Portal Imprensa, o facão deverá atingir até 50 repórteres.
Segundo a reportagem, assinada por Vanessa Gonçalves e Alana Rodrigues, “desde a última quinta-feira (9), a Folha de S.Paulo iniciou o corte de profissionais na redação. Na semana passada, o jornal Agora São Paulo, pertencente ao mesmo grupo, já havia demitido sete funcionários. A empresa alega diminuição da verba publicitária como motivo para a redução do quadro de trabalhadores... Até o momento, 25 jornalistas já foram afastados. No entanto, a previsão é de que cerca de 50 profissionais sejam cortados... Além da diminuição do quadro de funcionários, a Folha também fará mudanças estruturais no jornal. A partir de agora, todos os suplementos serão descontinuados e incorporados a outros cadernos, com exceção de ‘Turismo’... Procurada, a secretaria de redação do jornal ainda não comentou os cortes e as mudanças estruturais do diário”, relata o Portal Imprensa.
Até domingo, “a secretaria de redação do jornal não comentou os cortes”. A Folha preferiu estimular as marchas golpistas e ainda publicou um editorial patético em que critica “a corrupção sistêmica” no Brasil. O texto não esconde a visão neoliberal do jornal, para quem “o excesso de intervenções do Estado na economia oferece oportunidade a todo tipo de falcatrua”. O editorial até cita a Operação Zelotes da Polícia Federal, que desbaratou o esquema de fraude e sonegação fiscal. Mas não dá o nome de nenhum dos empresários envolvidos no calote e prefere culpar os fiscais da Receita. “A regulamentação excessiva e obscura da atividade econômica propicia situações em que fiscais de impostos ou de normas urbanas, em geral associados a empresários, desencaminham a ordem ou o dinheiro públicos”.
Mais grotesco ainda: o editorial não diz uma palavra sobre as contas secretas no HSBC da Suíça. A lista segue sob a guarda do jornalista “investigativo” Fernando Rodrigues – que foi demitido da Folha, mas continua na folha de pagamento do site UOL, do mesmo grupo empresarial. Vazamentos recentes apontaram a existência de uma conta em nome de Luís Frias, um dos herdeiros do Grupo Folha. O jornal até hoje “não comentou” a conta secreta – e se ela é fruto da sonegação de imposto e da evasão ilegal de divisas. Mas o editorial prefere condenar a “corrupção sistêmica” do Estado “populista”, alimentando a ignorância dos otários que participam alegremente das marchas golpistas.
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