Por Altamiro Borges
O Instituto Verificador de Comunicação (IVC-Brasil), que não goza de muita credibilidade e é famoso pela falta de transparência, divulgou em março o balanço da circulação de jornais e revistas em 2014. Ele aponta a estagnação nas tiragens dos jornais, com “uma pequena queda de 867 exemplares na comparação com 2013”. Para alegrar os barões da mídia, ele afirma que, em compensação, houve um aumento de 118% nas assinaturas digitais, de 228.944, em 2013, para 500.370 em 2014. Esta “compensação”, porém, não resolve a prolongada crise de modelo de negócios do setor – já que não compensa no valor dos anúncios e nem no preço das assinaturas.
Mas o dado mais impressionante do balanço do IVC-Brasil é o que se refere ao acelerado declínio das revistonas. Elas sofreram redução de 9,6% na circulação total e de 19,8% nas vendas avulsas em bancas, de 2013 para 2014. Isto significa, como apontou o atento blog “Amigos do Presidente Lula”, que “um em cada 10 leitores que sobraram de revistas como a Veja cancelaram suas assinaturas. E dois em cada 10 leitores que compravam em banca desistiram. A queda é devastadora... Se o governador Geraldo Alckmin (PSDB) não pegasse dinheiro da educação para comprar assinaturas em massa destas revistas e jornais, a queda seria maior ainda”.
Fica a dúvida: até quando revistas como a asquerosa Veja ainda resistirão?
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O Instituto Verificador de Comunicação (IVC-Brasil), que não goza de muita credibilidade e é famoso pela falta de transparência, divulgou em março o balanço da circulação de jornais e revistas em 2014. Ele aponta a estagnação nas tiragens dos jornais, com “uma pequena queda de 867 exemplares na comparação com 2013”. Para alegrar os barões da mídia, ele afirma que, em compensação, houve um aumento de 118% nas assinaturas digitais, de 228.944, em 2013, para 500.370 em 2014. Esta “compensação”, porém, não resolve a prolongada crise de modelo de negócios do setor – já que não compensa no valor dos anúncios e nem no preço das assinaturas.
Mas o dado mais impressionante do balanço do IVC-Brasil é o que se refere ao acelerado declínio das revistonas. Elas sofreram redução de 9,6% na circulação total e de 19,8% nas vendas avulsas em bancas, de 2013 para 2014. Isto significa, como apontou o atento blog “Amigos do Presidente Lula”, que “um em cada 10 leitores que sobraram de revistas como a Veja cancelaram suas assinaturas. E dois em cada 10 leitores que compravam em banca desistiram. A queda é devastadora... Se o governador Geraldo Alckmin (PSDB) não pegasse dinheiro da educação para comprar assinaturas em massa destas revistas e jornais, a queda seria maior ainda”.
Fica a dúvida: até quando revistas como a asquerosa Veja ainda resistirão?
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