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Na Folha, a Receita Federal diz que investiga fraudes no futebol brasileiro há mais de uma década.
Diz que foram feitas três operações especiais desde 2002, em que foram investigadas 96 pessoas e empresas ligadas ao futebol no país. Essas auditorias resultaram na cobrança de R$ 4,47 bilhões em tributos, multas e juros.
Mas contra quem, pessoas físicas e empresas, a Receita silencia, alegando sigilo fiscal.
Todo mundo pode saber quem roubou uma galinha, um pote de margarina, uma repartição pública e a Petrobras.
Quem roubou do dinheiro público R$ 4,5 bilhões, não.
Por que?
Será que nenhuma destas bilionárias sonegações virou processo criminal?
Ou sumiram todas na bolsa daquela moça que deu “Doril” ao processo da Globo?
E pior, muitos destes crimes se deram em concurso de outros, como falsidade documental, falsidade ideológica, simulação (declaração de vontade real, em conluio entre as partes para, em geral, livrar-se de obrigações) e outros.
Só que, mesmo que a Receita pegue o meliante – não é o que erra de boa fé no recolhimento – nada vira crime se o cidadão, apanhado, pagar.
Como tem Refis para recuperar débitos, acaba saindo barato.
É uma lei, enviada por Fernando Henrique ao Congresso, em 1995, dizendo que o recolhimento exclui a responsabilização penal do sonegador. Em tese, para proteger quem não fez por dolo; na prática, um salvo-conduto para o “se colar, colou”.
E como cola.
Agora, no velho vício cartesiano ( que os antigos exprimiam dizendo que se A = B e B=C, então, A=C), permitam-me perguntar:
Se as propinas envolviam, em grande parte, direitos de transmissão e patrocínio de competições e a Globo é a dona de quase tudo em direitos de transmissão e patrocínios, é possível achar que a santinha do Plim-Plim não está nestas maracutaias?
Bomba! As ligações entre a Globo e a máfia da Fifa
ResponderExcluirPor jornalista Miguel do Rosário
30 maio 2015
O Cafezinho teve acesso, com exclusividade, a documentos que ilustram as relações comerciais íntimas, societárias, entre a Globo e J. Hawilla, o bandidão confesso preso pelo FBI no recente escândalo de corrupção da Fifa.
Os nomes da família global são João Roberto Marinho e Flávia Daudt Marinho, filha de José Roberto Marinho.
Os irmãos Marinho tem usado seus filhos para burlar o decreto lei 236, que limita o número de emissoras em mãos de um proprietário.
(...)
A TV Tem, também do interior de São Paulo, reúne a turma toda na lista de sócios: João Roberto Marinho, dois filhos de J.Hawilla, o onipresente José Geraldo Góes, e a empresa Bonanza.
(...)
Sempre que você olha para as empresas de J. Hawilla, esbarra com o nome de José Geraldo Góes, em posição superior, como diretor, secretário ou acionista. Góes também é sócio de várias tvs controladas pela Globo.
(...)
FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.ocafezinho.com/2015...
ResponderExcluirthank you
سعودي اوتو
A receita, o MP, a PF e a justiça borrão de medo dos marinhos.
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