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Quem colocou o dedo na ferida, expondo a divisão interna do partido, não foi nenhum bolivariano inimigo, mas o próprio vice-presidente do PSDB, Alberto Goldman, que enviou nesta terça-feira uma carta à direção da legenda na qual escreve com todas as letras o que está no título desta coluna:
"Nós não temos um projeto de país".
Já constatei isso várias vezes aqui no blog, mas parece que agora caiu a ficha dos tucanos. Para Goldman, ex-governador de São Paulo muito ligado a José Serra, o partido não consegue explicar ao eleitorado o que teria feito se tivesse vencido as eleições presidenciais. Não fez isso durante toda a campanha eleitoral do ano passado e não apresentou nenhuma proposta nas recentes propagandas na televisão, limitando-se a detonar o governo petista.
O primeiro vice-presidente do partido reclamou também que "a falta de debate interno se agravou no período recente de Aécio Neves", que assumiu o comando do partido antes de se candidatar à presidência da República, depois de um longo domínio do alto tucanato paulista . Goldman lembrou que o PSDB não discutiu internamente até agora qual posição tomar nos debates sobre a reforma política e o ajuste fiscal proposto pelo governo.
Isso ficou claro na noite de terça-feira durante a votação do projeto de reforma política apresentado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Até o último momento, eternamente em cima do muro, os tucanos não sabiam o que fazer. Diante de mais um racha no partido, Aécio impediu que o PDSDB fechasse questão a favor do distritão defendido por Cunha. Resultado: 21 tucanos foram a favor, mas 28 votaram contra.
D. Eduardo I derrotado
A defecção do PSDB, um aliado de ocasião do presidente da Câmara para desgastar o governo Dilma, contribuiu para a primeira grande derrota de D. Eduardo I e Único nos seus próprios domínios. O estilo imperial de Eduardo Cunha, tratorando até seus mais fieis aliados, levou-o a uma derrota humilhante e lhe mostrou que não pode tudo. Todo poder tem seus limites.
A sua proposta prioritária de adoção do voto distrital nas eleições parlamentares foi derrotada por 267 a 210, quando precisava de no mínimo 308 votos para mudar o sistema eleitoral. Até no PMDB lhe faltaram votos: 13 deputados do seu partido votaram contra a proposta de Cunha.
No Senado, seu parceiro Renan Calheiros, outro aliado-desafeto do governo, também saiu derrotado na primeira votação do pacote do ajuste fiscal em que foram aprovadas restrições ao seguro desemprego. O resultado foi bem mais apertado (39 a favor e 32 contra), mas representou mais uma vitória de Dilma-Temer contra Renan-Cunha na queda de braço travada entre o governo e o Congresso.
A cada dia sua agonia, no ganha e perde da guerra política, que parece não ter fim.
"Nós não temos um projeto de país".
Já constatei isso várias vezes aqui no blog, mas parece que agora caiu a ficha dos tucanos. Para Goldman, ex-governador de São Paulo muito ligado a José Serra, o partido não consegue explicar ao eleitorado o que teria feito se tivesse vencido as eleições presidenciais. Não fez isso durante toda a campanha eleitoral do ano passado e não apresentou nenhuma proposta nas recentes propagandas na televisão, limitando-se a detonar o governo petista.
O primeiro vice-presidente do partido reclamou também que "a falta de debate interno se agravou no período recente de Aécio Neves", que assumiu o comando do partido antes de se candidatar à presidência da República, depois de um longo domínio do alto tucanato paulista . Goldman lembrou que o PSDB não discutiu internamente até agora qual posição tomar nos debates sobre a reforma política e o ajuste fiscal proposto pelo governo.
Isso ficou claro na noite de terça-feira durante a votação do projeto de reforma política apresentado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Até o último momento, eternamente em cima do muro, os tucanos não sabiam o que fazer. Diante de mais um racha no partido, Aécio impediu que o PDSDB fechasse questão a favor do distritão defendido por Cunha. Resultado: 21 tucanos foram a favor, mas 28 votaram contra.
D. Eduardo I derrotado
A defecção do PSDB, um aliado de ocasião do presidente da Câmara para desgastar o governo Dilma, contribuiu para a primeira grande derrota de D. Eduardo I e Único nos seus próprios domínios. O estilo imperial de Eduardo Cunha, tratorando até seus mais fieis aliados, levou-o a uma derrota humilhante e lhe mostrou que não pode tudo. Todo poder tem seus limites.
A sua proposta prioritária de adoção do voto distrital nas eleições parlamentares foi derrotada por 267 a 210, quando precisava de no mínimo 308 votos para mudar o sistema eleitoral. Até no PMDB lhe faltaram votos: 13 deputados do seu partido votaram contra a proposta de Cunha.
No Senado, seu parceiro Renan Calheiros, outro aliado-desafeto do governo, também saiu derrotado na primeira votação do pacote do ajuste fiscal em que foram aprovadas restrições ao seguro desemprego. O resultado foi bem mais apertado (39 a favor e 32 contra), mas representou mais uma vitória de Dilma-Temer contra Renan-Cunha na queda de braço travada entre o governo e o Congresso.
A cada dia sua agonia, no ganha e perde da guerra política, que parece não ter fim.
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ResponderExcluirA ONDA CRIADA POR LULA DE "COMBATE À CORRUPÇÃO" ESTÁ PEGANDO NO MUNDO TODO.
ATÉ A JUSTIÇA BRASILEIRA JÁ ESTÁ COMEÇANDO A ENTRAR NELA E OS HOMENS DE TOGA DA NOSSA JUSTIÇA QUE NÃO ENTRAREM NELA, VÃO ACABAR NA CADEIA.
VERJAM MAIS UM CASO QUE ACONTECEU ONTEM:
"Marin, ex-presidente da CBF, é detido na Suíça acusado de corrupção"
http://www1.folha.uol.com.br/esporte/2015/05/1634207-ex-presidente-da-cbf-e-outros-6-cartolas-sao-detidos-por-corrupcao-na-suica.shtml
A QUADRILHA QUE SAQUEOU E SUCATEOU O BRASIL
NO FIM DO SÉCULO PASSADO ( 1995-2002) NÃO
PERDE POR ESPERAR. TEM VAGAS NA PAPUDA PARA TODOS ELES.
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