Por Renato Rovai, em seu blog:
O ditado é velho e muito repetido. Mas algo me diz que quase todo mundo sabe o que é gato, mas poucos têm ideia do que é guizo.
O tal do guizo é um objeto de metal que tem umas bolinhas também de metal dentro. Quando aquilo a que ele está preso se movimenta, ele faz um barulho como de um sino.
Ao colocar o guizo no gato, o que não é exatamente algo fácil, seu dono fica sabendo quando ele está em movimento. Se o gato mexer, o guizo avisa.
Sem querer comparar Malafaia com o bichano, até porque, convenhamos, ele guarda mais semelhanças simbólicas com outro bicho, o rato, o que Boechat fez foi pendurar umas frases no pastor que irão tilintar por muito tempo como definidoras do seu caráter.
Homofóbico, otário, explorador do suor alheiro e tomador de dinheiro.
E, claro, o procurar rola.
Antes de continuar na história da rola, nunca é demais lembrar que o ofendido Malafaia é o mesmo que chamou a jornalista Eliane Brum de vagabunda.
E que é o mesmo que, segundo a Revista Forbes, teria uma fortuna estimada em 150 milhões de dólares.
Ou seja, não vai ser difícil para Boechat provar que o pastor é de fato tudo isso que afirmou.
O jornalista da Band pode, via redes sociais, organizar a fila daqueles que gostariam de ser seus testemunhas de defesa.
E pode aproveitar esse momento em que se é possível fazer biografias de forma mais livre para escrever um livro sobre a história do obreiro que virou milionário.
Iria vender mais que sorvete em dia de ano novo na praia.
Eu entendo perfeitamente a crítica que tem sido feita à expressão “procurar rola”. Mas não vou entrar nessa briga com ressalvas.
Boechat merece todo o meu apoio por ter carimbado com ousadia, irreverência e indignação um pastor fundamentalista que tem feito muito mal ao país.
A partir de agora, onde Malafaia for o guizo vai tocar.
Vai ter muita gente lembrando que ele é aquele pastor que alguém mandou procurar rola. Porque essa pessoa, como muitas outras, o acham além de homofóbico um explorador de suor alheio.
E Malafaia, com o guizo tocando, ficou mais fraco e mais vulnerável.
E isso, todos nós que defendemos o direito ao aborto, a união homoafetiva e tantas outras coisas, vamos dever ao Boechat.
Porque colocar o guizo no gato não é fácil.
O tal do guizo é um objeto de metal que tem umas bolinhas também de metal dentro. Quando aquilo a que ele está preso se movimenta, ele faz um barulho como de um sino.
Ao colocar o guizo no gato, o que não é exatamente algo fácil, seu dono fica sabendo quando ele está em movimento. Se o gato mexer, o guizo avisa.
Sem querer comparar Malafaia com o bichano, até porque, convenhamos, ele guarda mais semelhanças simbólicas com outro bicho, o rato, o que Boechat fez foi pendurar umas frases no pastor que irão tilintar por muito tempo como definidoras do seu caráter.
Homofóbico, otário, explorador do suor alheiro e tomador de dinheiro.
E, claro, o procurar rola.
Antes de continuar na história da rola, nunca é demais lembrar que o ofendido Malafaia é o mesmo que chamou a jornalista Eliane Brum de vagabunda.
E que é o mesmo que, segundo a Revista Forbes, teria uma fortuna estimada em 150 milhões de dólares.
Ou seja, não vai ser difícil para Boechat provar que o pastor é de fato tudo isso que afirmou.
O jornalista da Band pode, via redes sociais, organizar a fila daqueles que gostariam de ser seus testemunhas de defesa.
E pode aproveitar esse momento em que se é possível fazer biografias de forma mais livre para escrever um livro sobre a história do obreiro que virou milionário.
Iria vender mais que sorvete em dia de ano novo na praia.
Eu entendo perfeitamente a crítica que tem sido feita à expressão “procurar rola”. Mas não vou entrar nessa briga com ressalvas.
Boechat merece todo o meu apoio por ter carimbado com ousadia, irreverência e indignação um pastor fundamentalista que tem feito muito mal ao país.
A partir de agora, onde Malafaia for o guizo vai tocar.
Vai ter muita gente lembrando que ele é aquele pastor que alguém mandou procurar rola. Porque essa pessoa, como muitas outras, o acham além de homofóbico um explorador de suor alheio.
E Malafaia, com o guizo tocando, ficou mais fraco e mais vulnerável.
E isso, todos nós que defendemos o direito ao aborto, a união homoafetiva e tantas outras coisas, vamos dever ao Boechat.
Porque colocar o guizo no gato não é fácil.
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