Por Altamiro Borges
O 5º Congresso Nacional do PT, realizado na semana passada em Salvador (BA), desagradou expressiva parcela da militância petista, que exigia posições mais combativas da legenda. Prova deste anseio foi expresso no manifesto lançado por integrantes da executiva nacional da CUT, intitulado “O PT de volta para a classe trabalhadora”, que reivindicou o retorno às origens classistas. “Sabemos o que ocorreu na história recente com os partidos de esquerda que aplicaram políticas de ajuste fiscal inspiradas pelo FMI, como se viu em países da Europa: entraram em crise, foram derrotados nas eleições, perderam sua base social. Não queremos que o mesmo aconteça com o PT”, advertiram os sindicalistas petistas. Para esta parcela, o congresso não alterou a atual linha partidária.
Contraditoriamente, porém, o resultado final do evento também frustrou a mídia tucana, por motivos bem distintos. Nas vésperas do congresso, ela apostou todas suas fichas num racha do PT. Alguns jornalões chegaram a especular que Dilma Rousseff não compareceria a Salvador, temendo as vaias, e que o evento aprofundaria o fosso entre a sigla e o governo, colocando-se abertamente contra a sua política econômica ortodoxa. Neste sentido, a presença e o discurso da presidenta decepcionaram a mídia tucana. “O PT é um partido preparado para entender que, muitas vezes, as circunstâncias impõem movimentos táticos para alcançar o objetivo mais estratégico, a transformação do Brasil em uma nação desenvolvida e mais justa”, discursou Dilma na abertura do congresso.
No mesmo rumo, o ex-presidente Lula, principal símbolo petista, conclamou a unidade da militância e ironizou os diagnósticos das oposições: “Há dez anos tentam matar o PT, mas o PT está vivo”. Bastante aplaudido, ele também fez duras críticas às manipulações da velha imprensa. “Só este ano ocorreram 50 demissões de jornalistas na Folha e 120 no jornal O Globo. A revista mais sórdida do país [Veja] teve que entregar metade de seu prédio e fechar 20 títulos de suas revistas... Esses veículos falam tanto do nosso governo, mas não são capazes de administrar a sua própria crise sem jogar o peso nas costas dos trabalhadores. E acham que podem ensinar como se governa um país com mais de 200 milhões de habitantes”.
Decepcionada com a unidade na diversidade entre os petistas, a mídia oposicionista chegou a estimular as provocações de grupos direitistas, dando destaque aos “protestos” orquestrados pelos mercenários do grupo “Revoltados Online”. Sem questionar o gesto fascista, a Folha noticiou que “o líder do movimento, o empresário Marcello Reis foi cercado, agredido e expulso por militantes do PT do lobby do hotel onde aconteceu o 5º congresso da sigla em Salvador”. Sem apresentar provas concretas, o jornal deu legitimidade às calúnias do notório provocador. “Eles me encheram de porradas. Isso não é democracia. Em todos as manifestações que nós fizemos, muita gente foi com camisa do PT e não apanhou”, afirmou o cínico mentiroso Marcello Reis à Folha.
As apostas da mídia tucana no racha e nas provocações, porém, não surtiram o efeito desejado. Na sequência, ela tentou desqualificar o evento, afirmando que os debates foram esvaziados e estéreis. Em editorial, o Estadão concluiu que agora “o PT tentará disfarçar a crise” e garantiu que o partido continuará “mergulhado em conflitos e contradições que são o resultado dos 12 anos em que, a partir de avanços sociais importantes ameaçados agora de se perderem, fingiu reinventar o Brasil, na verdade dedicando-se prioritariamente ao desfrute do poder e ao projeto de nele se perpetuar”. Para o jornal da falida famiglia Mesquita, o congresso comprovou “o esquema lulopetista foi-se tornando, pela repetição, um truque barato”.
O 5º Congresso Nacional do PT, realizado na semana passada em Salvador (BA), desagradou expressiva parcela da militância petista, que exigia posições mais combativas da legenda. Prova deste anseio foi expresso no manifesto lançado por integrantes da executiva nacional da CUT, intitulado “O PT de volta para a classe trabalhadora”, que reivindicou o retorno às origens classistas. “Sabemos o que ocorreu na história recente com os partidos de esquerda que aplicaram políticas de ajuste fiscal inspiradas pelo FMI, como se viu em países da Europa: entraram em crise, foram derrotados nas eleições, perderam sua base social. Não queremos que o mesmo aconteça com o PT”, advertiram os sindicalistas petistas. Para esta parcela, o congresso não alterou a atual linha partidária.
Contraditoriamente, porém, o resultado final do evento também frustrou a mídia tucana, por motivos bem distintos. Nas vésperas do congresso, ela apostou todas suas fichas num racha do PT. Alguns jornalões chegaram a especular que Dilma Rousseff não compareceria a Salvador, temendo as vaias, e que o evento aprofundaria o fosso entre a sigla e o governo, colocando-se abertamente contra a sua política econômica ortodoxa. Neste sentido, a presença e o discurso da presidenta decepcionaram a mídia tucana. “O PT é um partido preparado para entender que, muitas vezes, as circunstâncias impõem movimentos táticos para alcançar o objetivo mais estratégico, a transformação do Brasil em uma nação desenvolvida e mais justa”, discursou Dilma na abertura do congresso.
No mesmo rumo, o ex-presidente Lula, principal símbolo petista, conclamou a unidade da militância e ironizou os diagnósticos das oposições: “Há dez anos tentam matar o PT, mas o PT está vivo”. Bastante aplaudido, ele também fez duras críticas às manipulações da velha imprensa. “Só este ano ocorreram 50 demissões de jornalistas na Folha e 120 no jornal O Globo. A revista mais sórdida do país [Veja] teve que entregar metade de seu prédio e fechar 20 títulos de suas revistas... Esses veículos falam tanto do nosso governo, mas não são capazes de administrar a sua própria crise sem jogar o peso nas costas dos trabalhadores. E acham que podem ensinar como se governa um país com mais de 200 milhões de habitantes”.
Decepcionada com a unidade na diversidade entre os petistas, a mídia oposicionista chegou a estimular as provocações de grupos direitistas, dando destaque aos “protestos” orquestrados pelos mercenários do grupo “Revoltados Online”. Sem questionar o gesto fascista, a Folha noticiou que “o líder do movimento, o empresário Marcello Reis foi cercado, agredido e expulso por militantes do PT do lobby do hotel onde aconteceu o 5º congresso da sigla em Salvador”. Sem apresentar provas concretas, o jornal deu legitimidade às calúnias do notório provocador. “Eles me encheram de porradas. Isso não é democracia. Em todos as manifestações que nós fizemos, muita gente foi com camisa do PT e não apanhou”, afirmou o cínico mentiroso Marcello Reis à Folha.
As apostas da mídia tucana no racha e nas provocações, porém, não surtiram o efeito desejado. Na sequência, ela tentou desqualificar o evento, afirmando que os debates foram esvaziados e estéreis. Em editorial, o Estadão concluiu que agora “o PT tentará disfarçar a crise” e garantiu que o partido continuará “mergulhado em conflitos e contradições que são o resultado dos 12 anos em que, a partir de avanços sociais importantes ameaçados agora de se perderem, fingiu reinventar o Brasil, na verdade dedicando-se prioritariamente ao desfrute do poder e ao projeto de nele se perpetuar”. Para o jornal da falida famiglia Mesquita, o congresso comprovou “o esquema lulopetista foi-se tornando, pela repetição, um truque barato”.
Tanto ódio talvez explique a frustração da mídia tucana com os resultados do 5º Congresso Nacional do PT!
Procuradores seletivos do MPF se dá ao direito de afirmar e assumir que estão usando o "petrolão" para forçar o povo refundar a republica", no caso entraria a "república da Lava Jato", vão ter que disputar no voto, não passarão
ResponderExcluirhttp://paulomoreiraleite.com/2015/06/19/1271/