Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
A direita brasileira, com a mídia tocando seu bumbo para arrebanha-la e criar um clima de histeria, não esta apenas se lixando com o equilíbrio das contas públicas.
Trabalha contra ele e para que ele retire do Brasil as condições de progresso econômico e social construídas na última década.
Exige, em furioso e implacável coro, o superávit nas contas públicas; ao mesmo tempo em que apóia a mais voraz temporada de avanço do parlamento sobre a despesa pública, movida pelo poder que se deu às suspeitíssimas lideranças do Poder Legislativo.
Ninguém discute, ao contrário, a criação de um mecanismo que evite que os trabalhadores que iniciaram sua atividade em idade mais baixa não sejam prejudicados em seu merecido retiro. É preciso fazê-lo e o próprio ministro da previdência, Carlos Gabas, o anunciou nos seus primeiros dias no Ministério.
Mas, em lugar de um projeto que desse a quem merece tirando de quem pode contribuir mais, fez-se um “contrabando” barato, enfiando o fator previdenciário 85/95 sem fontes de financiamento, sem discussão e sem responsabilidade.
Ao contrário, sob o comando do lobo Cunha, derrubaram-se até mesmo providências mínimas para aliviar a Previdência, como a de deixar o primeiro mês de licença de saúde por conta do empregado, na mesma votação em que se aboliu o fator previdenciário criado por Fernando Henrique.
Agora, com enorme hipocrisia, surgem os editoriais, como o da Folha e o de O Globo, defendendo que se aja com “responsabilidade com o futuro”, coisa que, todos os dias, eles desprezaram e combateram em sua onda histérica.
Mas está feito e não adianta tentar ser exclusivamente racional em meio ao surto demagógico com que o Brasil lida, neste instante.
Vetar será inútil e desgastante, não apenas porque é injusto com quem está trabalhando há muitos anos e às profissões que mais exigem fisicamente do trabalhador, porque é completamente diferente ser um intelectual ou um pedreiro aos 60 anos de idade.
É preciso, porém, deixar claro que se vai ter de arranjar quem pague pela mudança, e este alguém não pode ser o trabalhador mais humilde, seja o que contribui, seja o beneficiário do INSS que não pode correr o risco de que não haja com que pagá-lo.
Há quem possa fazê-lo, sem nenhum sacrifício.
Há quem não possa fazer mais nenhum.
Mas parece que, neste país, os grandes patrimônios são “sagrados”, embora se formem com o trabalho de seres humanos e com riquezas naturais que a todos pertencem.
A política, quando se lhe nega o exercício numa comunhão de responsabilidades, como convém a um país onde todos têm o objetivo comum de progresso – o que falta à elite brasileira -, deve levar em conta as habilidades da “arte suave” criada pelos japoneses, que hoje é conhecida como jiu-jitsu:
A direita brasileira, com a mídia tocando seu bumbo para arrebanha-la e criar um clima de histeria, não esta apenas se lixando com o equilíbrio das contas públicas.
Trabalha contra ele e para que ele retire do Brasil as condições de progresso econômico e social construídas na última década.
Exige, em furioso e implacável coro, o superávit nas contas públicas; ao mesmo tempo em que apóia a mais voraz temporada de avanço do parlamento sobre a despesa pública, movida pelo poder que se deu às suspeitíssimas lideranças do Poder Legislativo.
Ninguém discute, ao contrário, a criação de um mecanismo que evite que os trabalhadores que iniciaram sua atividade em idade mais baixa não sejam prejudicados em seu merecido retiro. É preciso fazê-lo e o próprio ministro da previdência, Carlos Gabas, o anunciou nos seus primeiros dias no Ministério.
Mas, em lugar de um projeto que desse a quem merece tirando de quem pode contribuir mais, fez-se um “contrabando” barato, enfiando o fator previdenciário 85/95 sem fontes de financiamento, sem discussão e sem responsabilidade.
Ao contrário, sob o comando do lobo Cunha, derrubaram-se até mesmo providências mínimas para aliviar a Previdência, como a de deixar o primeiro mês de licença de saúde por conta do empregado, na mesma votação em que se aboliu o fator previdenciário criado por Fernando Henrique.
Agora, com enorme hipocrisia, surgem os editoriais, como o da Folha e o de O Globo, defendendo que se aja com “responsabilidade com o futuro”, coisa que, todos os dias, eles desprezaram e combateram em sua onda histérica.
Mas está feito e não adianta tentar ser exclusivamente racional em meio ao surto demagógico com que o Brasil lida, neste instante.
Vetar será inútil e desgastante, não apenas porque é injusto com quem está trabalhando há muitos anos e às profissões que mais exigem fisicamente do trabalhador, porque é completamente diferente ser um intelectual ou um pedreiro aos 60 anos de idade.
É preciso, porém, deixar claro que se vai ter de arranjar quem pague pela mudança, e este alguém não pode ser o trabalhador mais humilde, seja o que contribui, seja o beneficiário do INSS que não pode correr o risco de que não haja com que pagá-lo.
Há quem possa fazê-lo, sem nenhum sacrifício.
Há quem não possa fazer mais nenhum.
Mas parece que, neste país, os grandes patrimônios são “sagrados”, embora se formem com o trabalho de seres humanos e com riquezas naturais que a todos pertencem.
A política, quando se lhe nega o exercício numa comunhão de responsabilidades, como convém a um país onde todos têm o objetivo comum de progresso – o que falta à elite brasileira -, deve levar em conta as habilidades da “arte suave” criada pelos japoneses, que hoje é conhecida como jiu-jitsu:
O movimento será utilizado para criar as situações de perda de equilíbrio do adversário, o que lhe proporcionará a oportunidade de atacá-lo enfraquecido, pois sem equilíbrio não existe a força.
O equilíbrio próprio deve ser mantido sempre para que se tenha controle dos movimentos e para que se chegue com mais facilidade às posições de alavanca.
A alavanca é usada para ampliar sua força e lhe permitir mover seu adversário ou mesmo atacá-lo.
E, para isso, é preciso que se mostre a todos quem é o adversário.
E, para isso, é preciso que se mostre a todos quem é o adversário.
ResponderExcluir... Realmente, o Partido dos Trabalhadores aparelhou o Estado!
Como fazem todo e qualquer partido político no mundo!
A bem da verdade, entronado no poder Central, o mesmo Partido dos Trabalhadores - transmutado em 'bolivariano' (sic) - também aparelhou o 'microSTÉRIO' Público, a Polícia Federal, 'o STF do Mentirão'... O Tribunal de Contas da União.
(O TCU das 'pedaladas seletivas'!)
Coitado!
Do 'bolivarianismo'!
Do "bolivarianismo do PT"!
República de 'Nois' Bananas "Bolivarianos"
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
ResponderExcluir… [Mais] Uma “barrigada” da ‘Folha’!
http://jornalggn.com.br/noticia/torcida-da-folha-nao-e-suficiente-para-tcu-julgar-as-pedaladas
ResponderExcluir‘AS PEDALADAS DO TCU’ “do Aroldo Cedraz”
Da Série ‘Quem vigia o vigia?!’!
ENTENDA]
Está tudo dominado: no Tribunal de Contas, cabrito toma conta da horta
13/03/2013 às 14:00
Amigas e amigos do blog, certos textos não precisam de comentário algum. Falam por si, como este sobre o Tribunal de Contas da União,
supostamente um dos guardiões do bom uso do dinheiro público. Por jornalista Ricardo Setti
FONTE, pasme: http://veja.abril.com.br/blog/…
ResponderExcluirCONHECENDO [MAIS] UM POUCO “O TCU DAS PEDALADAS DA PRESIDENTE DILMA ROUSSEF”!
Enquanto ‘O bolivariano PT da Governança’ parece continuar a acreditar no nosso republicanismo de araque e na nossa (sub)democracia de fachada!
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O advogado baiano Tiago Cedraz, filho do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, enviou um pedido para o Supremo Tribunal Federal (STF) e para o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para saber se foi citado nas investigações da Operação Lava Jato, especificamente na delação premiada do dono da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa.
(...)
Tiago Cedraz, que tem um dos maiores escritórios do Brasil, sediado em Brasília, tem como clientes políticos e empresários, como Daniel Dantas, tem influência no Solidariedade e é ligado ao líder Paulinho da Força. Ele se colocou também à disposição de Janot para prestar esclarecimentos. Já Aroldo Cedraz é ex-deputado federal pelo PFL e foi chefe da Casa Civil na prefeitura de Salvador durante a gestão de Fernando José.
CACHOEIRA - perdão, ato falho -, FONTE: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/174035-tiago-cedraz-questiona-ao-supremo-se-foi-citado-na-lava-jato.html
ResponderExcluir[AINDA SOBRE ‘AS PEDALADAS DO TCU’!]
Procedência partidária de ministros põe em xeque isenção do TCU
Composição do órgão dá margem para insegurança técnica. E decisões movidas por interesses partidários, como atrasar o andamento de obras do PAC, podem estar acima de interesses nacionais
por conspícua jornalista Helena Sthephanowitz publicado
16/07/2014 16:41
(...)
O ministro José Jorge, por exemplo, sempre foi filiado ao antigo PFL, hoje DEM. Ex-senador do DEM de Pernambuco, José Jorge compôs a chapa PSDB-PFL como vice de Geraldo Alckmin, quando concorreu à Presidência da República em 2006.
Ministro do apagão
José Jorge, ex-líder da oposição no Senado, foi ministro de Minas e Energia (2001-2002) na gestão de Fernando Henrique Cardoso. No cargo, enfrentou a crise do apagão. Marcaram sua passagem pelo ministério de FHC medidas para forçar os brasileiros a racionar energia. A partir de 1º de julho de 2001, os consumidores tiveram de cortar 20% do consumo de eletricidade, caso contrário, sofreriam aumento do valor da tarifa.
(...)
O senador Marco Maciel (ex-PFL, atual DEM-PE) sucedeu Cavalcanti no governo de Pernambuco e convidou José Jorge a ocupar a pasta da Habitação (1979-1982). Depois disso, Jorge foi eleito deputado federal por quatro mandatos consecutivos.
FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/helena/20
14/07/tcu-aparelhado-pela-oposicao-quer-investigar-agora-o-que-nao-fez-em-2011-1374.html
República de ‘Nois’ Bananas ‘Pedalantes’
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo