Por Altamiro Borges
Na quarta-feira (10), ainda em Bruxelas (Bélgica), a presidenta Dilma Rousseff deu uma declaração enfática que deve ter desagradado os falcões dos EUA, os abutres da Europa e os vira-latas nativos. Durante a cúpula da Celac com a União Europeia, ela afirmou: "Nós, países latino-americanos e caribenhos, não admitimos medidas unilaterais, golpistas e políticas de isolamento contra a Venezuela... Sabemos que tais medidas são contraproducentes, ineficazes e injustas. Por isso, rechaçamos a adoção de qualquer tipo de sanção contra a Venezuela".
Na quarta-feira (10), ainda em Bruxelas (Bélgica), a presidenta Dilma Rousseff deu uma declaração enfática que deve ter desagradado os falcões dos EUA, os abutres da Europa e os vira-latas nativos. Durante a cúpula da Celac com a União Europeia, ela afirmou: "Nós, países latino-americanos e caribenhos, não admitimos medidas unilaterais, golpistas e políticas de isolamento contra a Venezuela... Sabemos que tais medidas são contraproducentes, ineficazes e injustas. Por isso, rechaçamos a adoção de qualquer tipo de sanção contra a Venezuela".
A incisiva declaração ocorre num momento em que o cerco contra a nação vizinha se radicaliza. Nas últimas semanas, o imperialismo ianque recrudesceu na sua visão intervencionista contra a 'revolução bolivariana'. Já os governos direitistas da Europa pretendiam aprovar medidas de bloqueio econômico à Venezuela durante a cúpula conjunta com a Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos). A presidenta Dilma Rousseff, reafirmando a política externa ativa e altiva do Brasil que não se dobra às pressões das potências capitalistas, rejeitou a investida.
Na última quinta-feira (11), o presidente Nicolás Maduro voltou a alertar o povo venezuelano sobre a nova onda golpista no país. Eles criticou as desumanas sanções econômicas do governo dos EUA, a ação de sabotagem dos setores do empresariado e a postura golpista da mídia privada. Num evento com governadores e prefeitos no Palácio Miraflores, em Caracas, ele conclamou o povo a se unir "no espírito, na ideia e na luta, em face das dificuldades, diante da guerra econômica e das guerras de máfias criminosas... Esta é uma batalha entre o ser e o não ser, entre a pátria e a antipátria".
Nicolás Maduro também elogiou à resolução da 2ª Cúpula de Bruxelas, que aprovou "um parágrafo que de maneira oficial solicita ao presidente dos EUA, Barack Obama, algo que estou seguro de que vai ocorrer, que é a revogação do decreto que declara a Venezuela como uma ameaça". Ele ainda se referiu à recente viagem ao Brasil do presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Diosdado Cabello, afirmando que as relações diplomáticas e comerciais entre os dois países passa por um rico processo de fortalecimento. Ao final, ele criticou alguns mercenários – como o corrupto ex-premiê da Espanha, Felipe González – que visitam o país para apoiar notórios golpistas. Nicolás Maduro não citou o tucano Aécio Neves, que está com viagem marcada para Caracas. O cambaleante nem merece!
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