Por Altamiro Borges
Nos últimos dias, dois tucanos de alta plumagem confessaram o que muita gente já sabia. O PSDB está totalmente perdido, sem rumo. O decrépito Alberto Goldman, vice-presidente da legenda e ex-governador por alguns dias de São Paulo, foi o primeiro a reconhecer a tragédia. “Nós não temos um projeto para o país”, afirmou no final de maio. Na sequência, um dos fundadores da sigla, o ex-deputado Arnaldo Madeira, disse estar decepcionado com as posições da cúpula tucana. “Está difícil entender o partido. Em vez de defender conceitos, estamos fazendo uma oposição igual a que o PT fazia contra nós. Agora só falta o PSDB votar contra a Lei de Responsabilidade Fiscal”, desabafou, ao criticar o voto da legenda contra o fator previdenciário e a reeleição.
Estas confissões evidenciam que a situação não é tão tranquila nas hostes oposicionistas como a mídia tucana tenta aparentar. Logo após a quarta derrota consecutiva na disputa presidencial, os tucanos afiaram o bico. Pediram recontagem dos votos, questionaram as contas da campanha de Dilma e até tentaram adiar a sua posse. A encenação golpista não durou muito tempo e gerou atritos na direção do PSDB. O próprio FHC, mentor da molecada, criticou as reações tresloucadas. Na sequência, o cambaleante Aécio Neves produziu vídeos convocando as marchas golpistas que rosnavam pelo impeachment de Dilma e a volta dos militares ao poder. Mas nem ele compareceu aos protestos dos “coxinhas” e foi rotulado de “arregão”, traidor e outros adjetivos impublicáveis.
Mas o problema dos tucanos não é só na definição da melhor tática para a atual conjuntura: derrubar ou sangrar a presidente reeleita? As confissões recentes, principalmente a de Alberto Goldman, confirmam as divisões na cúpula do PSDB. A oligarquia paulista não aceita mais o comando do senador mineiro-carioca Aécio Neves. O esforço é para debilitar o seu poder na direção da sigla. Na carta enviada à bancada federal do PSDB, o ex-governador paulista não escondeu o seu alvo ao afirmar que “a falta de debate interno se agravou no período recente, de Aécio Neves”. Alberto Goldman ainda criticou a postura ditatorial do atual presidente nacional da legenda, ao enfatizar que as posições da bancada “não são discutidas e decididas pelo partido em seu foro natural e legítimo”.
Nos últimos dias, dois tucanos de alta plumagem confessaram o que muita gente já sabia. O PSDB está totalmente perdido, sem rumo. O decrépito Alberto Goldman, vice-presidente da legenda e ex-governador por alguns dias de São Paulo, foi o primeiro a reconhecer a tragédia. “Nós não temos um projeto para o país”, afirmou no final de maio. Na sequência, um dos fundadores da sigla, o ex-deputado Arnaldo Madeira, disse estar decepcionado com as posições da cúpula tucana. “Está difícil entender o partido. Em vez de defender conceitos, estamos fazendo uma oposição igual a que o PT fazia contra nós. Agora só falta o PSDB votar contra a Lei de Responsabilidade Fiscal”, desabafou, ao criticar o voto da legenda contra o fator previdenciário e a reeleição.
Estas confissões evidenciam que a situação não é tão tranquila nas hostes oposicionistas como a mídia tucana tenta aparentar. Logo após a quarta derrota consecutiva na disputa presidencial, os tucanos afiaram o bico. Pediram recontagem dos votos, questionaram as contas da campanha de Dilma e até tentaram adiar a sua posse. A encenação golpista não durou muito tempo e gerou atritos na direção do PSDB. O próprio FHC, mentor da molecada, criticou as reações tresloucadas. Na sequência, o cambaleante Aécio Neves produziu vídeos convocando as marchas golpistas que rosnavam pelo impeachment de Dilma e a volta dos militares ao poder. Mas nem ele compareceu aos protestos dos “coxinhas” e foi rotulado de “arregão”, traidor e outros adjetivos impublicáveis.
Mas o problema dos tucanos não é só na definição da melhor tática para a atual conjuntura: derrubar ou sangrar a presidente reeleita? As confissões recentes, principalmente a de Alberto Goldman, confirmam as divisões na cúpula do PSDB. A oligarquia paulista não aceita mais o comando do senador mineiro-carioca Aécio Neves. O esforço é para debilitar o seu poder na direção da sigla. Na carta enviada à bancada federal do PSDB, o ex-governador paulista não escondeu o seu alvo ao afirmar que “a falta de debate interno se agravou no período recente, de Aécio Neves”. Alberto Goldman ainda criticou a postura ditatorial do atual presidente nacional da legenda, ao enfatizar que as posições da bancada “não são discutidas e decididas pelo partido em seu foro natural e legítimo”.
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