Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
O "aparelhamento" da Polícia Federal por parte dos setores derrotados nas urnas há quatro eleições presidenciais chegou a tal ponto que agora o jornal Estado de São Paulo age como autêntico porta-voz da instituição.
Acusada de pôr tarjas pretas sobre o nome de José Serra, a PF - através do Estadão - se defende dizendo que a razão era o fóro privilegiado do senador.
Mentira, porque há outros políticos com fóro cujos nomes não aparecem com tarja preta.
Mas eu já dei minha opinião sobre essa coisa da tarja preta: palhaçada.
Não levo mais a sério nada que venha dessa conspiração midiático-judicial chamada Lava Jato, cujos integrantes não escondem sequer a ajuda que vem recebendo de autoridades norte-americanas interessadas em desmantelar a Petrobrás e a Odebrecht.
Acho que os EUA deram o golpe mais fácil de sua história.
A nova grande arma do golpe agora é a semiótica. Numa sociedade midiatizada, é muito mais eficaz do que canhões na rua, como fizeram em 64.
A dica sobre a terceirização do Public Relations da Polícia Federal para o Estadão é do ator José de Abreu, pelo twitter.
*****
No Jornal GGN.
Estadão diz que PF usou tarja em relatório porque Serra tem foro privilegiado
O "aparelhamento" da Polícia Federal por parte dos setores derrotados nas urnas há quatro eleições presidenciais chegou a tal ponto que agora o jornal Estado de São Paulo age como autêntico porta-voz da instituição.
Acusada de pôr tarjas pretas sobre o nome de José Serra, a PF - através do Estadão - se defende dizendo que a razão era o fóro privilegiado do senador.
Mentira, porque há outros políticos com fóro cujos nomes não aparecem com tarja preta.
Mas eu já dei minha opinião sobre essa coisa da tarja preta: palhaçada.
Não levo mais a sério nada que venha dessa conspiração midiático-judicial chamada Lava Jato, cujos integrantes não escondem sequer a ajuda que vem recebendo de autoridades norte-americanas interessadas em desmantelar a Petrobrás e a Odebrecht.
Acho que os EUA deram o golpe mais fácil de sua história.
A nova grande arma do golpe agora é a semiótica. Numa sociedade midiatizada, é muito mais eficaz do que canhões na rua, como fizeram em 64.
A dica sobre a terceirização do Public Relations da Polícia Federal para o Estadão é do ator José de Abreu, pelo twitter.
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No Jornal GGN.
Estadão diz que PF usou tarja em relatório porque Serra tem foro privilegiado
QUI, 23/07/2015 - 12:07
ATUALIZADO EM 23/07/2015 - 12:10
Jornal GGN - Após discussões sobre a possibilidade de um repórter ter escondidos nomes de políticos em um relatório da Operação Lava Jato, favorecendo o senador José Serra (PSDB), o Estadão publicou nesta quinta-feira (23) uma nota que aponta a própria Polícia Federal como autora das tarjas pretas usadas não só no tucano, mas também em Fernando Pimentel, José Eduardo Cardozo, Edinho Silva, "Haddad", Luís Inácio Lucena Adams, Carlos Zarattini e Blairo Maggi.
"A medida da PF, de cobrir os nomes, tem como objetivo preservar as investigações. As tarjas estão sobre as citações feitas a políticos que detêm, conforme a lei, foro privilegiado perante os tribunais superiores", escreveu o Estadão. "Essa prática utilizada pela Polícia Federal é corriqueira quando a investigação depara com nomes e dados pessoais (como telefones) de parlamentares que só podem ser julgados perante o Supremo Tribunal Federal", acrescentou.
O relatório, porém, deixa ao menos três políticos com mandatos eletivos sem a proteção da tarja preta: Eduardo Cunha, presidente da Câmara; Geraldo Alckmin, governador de São Paulo e correligionário de Serra, e Michel Temer, vice-presidente da República, do mesmo partido que Cunha, o PMDB.
"No caso de Alckmin e Temer", justificou o Estadão, "os nomes não foram preservados porque, segundo a PF, apareciam citados na agenda em reuniões oficiais com o empreiteiro" Marcelo Odebrecht.
A nota não traz justificativas sobre a revelação do nome de Eduardo Cunha.
ATUALIZADO EM 23/07/2015 - 12:10
Jornal GGN - Após discussões sobre a possibilidade de um repórter ter escondidos nomes de políticos em um relatório da Operação Lava Jato, favorecendo o senador José Serra (PSDB), o Estadão publicou nesta quinta-feira (23) uma nota que aponta a própria Polícia Federal como autora das tarjas pretas usadas não só no tucano, mas também em Fernando Pimentel, José Eduardo Cardozo, Edinho Silva, "Haddad", Luís Inácio Lucena Adams, Carlos Zarattini e Blairo Maggi.
"A medida da PF, de cobrir os nomes, tem como objetivo preservar as investigações. As tarjas estão sobre as citações feitas a políticos que detêm, conforme a lei, foro privilegiado perante os tribunais superiores", escreveu o Estadão. "Essa prática utilizada pela Polícia Federal é corriqueira quando a investigação depara com nomes e dados pessoais (como telefones) de parlamentares que só podem ser julgados perante o Supremo Tribunal Federal", acrescentou.
O relatório, porém, deixa ao menos três políticos com mandatos eletivos sem a proteção da tarja preta: Eduardo Cunha, presidente da Câmara; Geraldo Alckmin, governador de São Paulo e correligionário de Serra, e Michel Temer, vice-presidente da República, do mesmo partido que Cunha, o PMDB.
"No caso de Alckmin e Temer", justificou o Estadão, "os nomes não foram preservados porque, segundo a PF, apareciam citados na agenda em reuniões oficiais com o empreiteiro" Marcelo Odebrecht.
A nota não traz justificativas sobre a revelação do nome de Eduardo Cunha.
ResponderExcluirBOMBA! A [imunda] CASA GRANDE "COMEÇA A SER LAVADA A JATO!"
E O PIGolpista está [mais uma vez] DESMORALIZADO!
No entanto, criminosamente impune!
E "o republicanismo das nossas instituições" está num patamar tão elevado que se nivela à altura de um pé de coentro!
E MAIS: para o PIG "investigativo e criterioso" "o Relatório da Polícia Federal sobre o celular do executivo aponta que as referências a 'Vaca' poderiam ser ao ex-tesoureiro do PT, também preso na Lava Jato, João Vaccari Neto."
[A advogada Dora Cavalcanti e demais advogados desmascaram as investigações midiáticas... VEJA O VÍDEO DA ENTREVISTA DOS ADVOGADOS DA ODEBRECHT:
FONTE: https://www.youtube.com/watch?v=RDXLS_URHeM ]
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A defesa da Odebrecht contestou nesta sexta-feira, 24, o andamento da operação Lava Jato e explicou que algumas das anotações presentes no celular do executivo fazem referência a uma vaca adquirida pelo irmão de Marcelo no valor de R$ 2,2 milhões em um leilão em 2013. Além disso, segundo os defensores, a sigla “LJ” que aparece nas anotações de Marcelo é uma referência ao jornalista Lauro Jardim, da revista Veja.
(...)
FONTE: http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/vaca-no-celular-de-odebrecht-e-animal-de-r-22-milhoes-diz-defesa/