Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
Freud já dizia que os atos falhos (um nome trocado, uma palavra fora do lugar…) são uma das formas mais eficientes para se buscar o que anda no inconsciente de cada um de nós.
Aécio Neves deu uma demonstração clara de que o velho Freud é, tantas vezes, mais importante para se compreender o mundo do que Marx e Weber.
Vejam só o que disse o candidato derrotado na última eleição presidencial, durante entrevista a uma rádio do Rio Grande do Sul:
“O que nós dissemos na convenção que me reelegeu, neste domingo, presidente da República, é que o PSDB é um partido pronto para qualquer que seja a saída.”
Haha… Esse Aécio morre sempre pela boca. Em 2014, chegou ao segundo turno com a eleição na mão. Mas aí falou demais: chamou Dilma de “leviana”, mostrou ao eleitor sua arrogância de garoto que jamais arrumou a própria cama; e seus eleitores no Sul e em São Paulo também falaram que Dilma tinha apoio de “nordestinos vagabundos”, de “pobres e ignorantes”.
Isso tudo mexeu com os brios do povo nordestino, dos trabalhadores e mesmo de quem estava ressabiado com o PT.
Aécio morreu pela boca em 2014. A cena dele e dos amigos (entre eles, Luciano Huck), naquele domingo de segundo turno, na hora em que a TV mostrou que Dilma iria ganhar a eleição, indica um rapaz que acredita merecer a presidência por direito divino. “Como assim, não ganhamos?”
Não, Aécio! Você não ganhou, e nem tampouco foi reeleito “presidente da República” – como deixou escapar de maneira espetacular na entrevista para a rádio do Sul, nesse início de julho.
Aliás, é importante observar que Dilma (por escolhas erradas no início do segundo mandato) tem hoje apenas 10% de ótimo/bom. O grande líder da oposição deveria então estar tinindo, pronto pra ganhar qualquer pleito que se fizesse hoje no país. Certo?
Não! Aécio aparece com 35% dos votos num Datafolha recente. Ou seja, a base lulista está arredia com Dilma, mas não se bandeou pros lados do garotão que vive no Leblon e é senador por Minas.
O neto de Tancredo acha que ganhou a presidência. Deixou escapar isso no ato falho revelador. Por isso, é preciso dizer em alto e bom som: você brinca com a democracia, Aécio!
Você adoça a boca de golpistas, Aécio, porque no inconsciente acha que merecia estar lá, na cadeira de Dilma. Só que o povo brasileiro não concorda com isso.
Você morreu pela boca em 2014, Aécio! E morrerá de novo…
Abra bem os ouvidos e escute: você não foi eleito presidente!
E não meta o nariz onde não foi chamado.
*****
Do Portal Terra
Nesta terça-feira (7), o senador Aécio Neves deu a sua primeira entrevista após ser reeleito presidente nacional do PSDB. Em conversa de mais de 20 minutos com o programa Timeline , da Rádio Gaúcha, o tucano direcionou suas críticas às afirmações de Dilma Rousseff (PT) feitas ao jornal Folha de S. Paulo, que foram publicadas também nesta terça. Entre uma forte declaração e outra, ele se confundiu e afirmou que “foi reeleito presidente da República” na convenção de seu partido no último domingo (5) .
“O que nós dissemos na convenção que me reelegeu, neste domingo, presidente da República, é que o PSDB é um partido pronto para qualquer que seja a saída. Inclusiva a permanência da presidente. O fato concreto é que ela perdeu as condições políticas de conduzir o Brasil à uma saída rápida para essa crise”, disse.
Alertado pelos apresentadores do programa, que se divertiram com o erro, Aécio se corrigiu e desconversou sobre uma possível candidatura à presidência em 2018. “Não, presidente do PSDB! Estamos longe de 2018. E o partido tem quadros muito qualificados. Temos o governador de São Paulo (Geraldo Alckmin), o senador José Serra. Temos que ter a responsabilidade de não antecipar cenários. Nem sabemos se a eleição será mesmo em 2018″, afirmou.
Sobre a entrevista cedida por Dilma à Folha, o senador declarou ter a sensação de que a presidente está “acoada” [sic do Escrevinhador - errou Aécio, ou errou o Terra?] sem conseguir enfrentar “a gravidade da situação econômica e política do País”.
“Chega a ser patética. Na verdade, ela busca se sustentar na sua trajetória política (e reconheço a trajetória da presidente, nós todos a respeitamos), mas não enfrenta com clareza os reais problemas que estão à sua frente. Essas questões que se colocam hoje, como a fragilização crescente de seu governo, a perda de iniciativa no Congresso, as denúncias de corrupção que não cessam e os problemas fiscais discutidos pelo Tribunal de Contas, mostram que a sensação de vácuo de poder não é obra da oposição, como ela quer fazer crer. Essa é mais uma oportunidade perdida para ela assumir sua responsabilidade. Ela zomba da inteligência dos brasileiros”.
Freud já dizia que os atos falhos (um nome trocado, uma palavra fora do lugar…) são uma das formas mais eficientes para se buscar o que anda no inconsciente de cada um de nós.
Aécio Neves deu uma demonstração clara de que o velho Freud é, tantas vezes, mais importante para se compreender o mundo do que Marx e Weber.
Vejam só o que disse o candidato derrotado na última eleição presidencial, durante entrevista a uma rádio do Rio Grande do Sul:
“O que nós dissemos na convenção que me reelegeu, neste domingo, presidente da República, é que o PSDB é um partido pronto para qualquer que seja a saída.”
Haha… Esse Aécio morre sempre pela boca. Em 2014, chegou ao segundo turno com a eleição na mão. Mas aí falou demais: chamou Dilma de “leviana”, mostrou ao eleitor sua arrogância de garoto que jamais arrumou a própria cama; e seus eleitores no Sul e em São Paulo também falaram que Dilma tinha apoio de “nordestinos vagabundos”, de “pobres e ignorantes”.
Isso tudo mexeu com os brios do povo nordestino, dos trabalhadores e mesmo de quem estava ressabiado com o PT.
Aécio morreu pela boca em 2014. A cena dele e dos amigos (entre eles, Luciano Huck), naquele domingo de segundo turno, na hora em que a TV mostrou que Dilma iria ganhar a eleição, indica um rapaz que acredita merecer a presidência por direito divino. “Como assim, não ganhamos?”
Não, Aécio! Você não ganhou, e nem tampouco foi reeleito “presidente da República” – como deixou escapar de maneira espetacular na entrevista para a rádio do Sul, nesse início de julho.
Aliás, é importante observar que Dilma (por escolhas erradas no início do segundo mandato) tem hoje apenas 10% de ótimo/bom. O grande líder da oposição deveria então estar tinindo, pronto pra ganhar qualquer pleito que se fizesse hoje no país. Certo?
Não! Aécio aparece com 35% dos votos num Datafolha recente. Ou seja, a base lulista está arredia com Dilma, mas não se bandeou pros lados do garotão que vive no Leblon e é senador por Minas.
O neto de Tancredo acha que ganhou a presidência. Deixou escapar isso no ato falho revelador. Por isso, é preciso dizer em alto e bom som: você brinca com a democracia, Aécio!
Você adoça a boca de golpistas, Aécio, porque no inconsciente acha que merecia estar lá, na cadeira de Dilma. Só que o povo brasileiro não concorda com isso.
Você morreu pela boca em 2014, Aécio! E morrerá de novo…
Abra bem os ouvidos e escute: você não foi eleito presidente!
E não meta o nariz onde não foi chamado.
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Do Portal Terra
Nesta terça-feira (7), o senador Aécio Neves deu a sua primeira entrevista após ser reeleito presidente nacional do PSDB. Em conversa de mais de 20 minutos com o programa Timeline , da Rádio Gaúcha, o tucano direcionou suas críticas às afirmações de Dilma Rousseff (PT) feitas ao jornal Folha de S. Paulo, que foram publicadas também nesta terça. Entre uma forte declaração e outra, ele se confundiu e afirmou que “foi reeleito presidente da República” na convenção de seu partido no último domingo (5) .
“O que nós dissemos na convenção que me reelegeu, neste domingo, presidente da República, é que o PSDB é um partido pronto para qualquer que seja a saída. Inclusiva a permanência da presidente. O fato concreto é que ela perdeu as condições políticas de conduzir o Brasil à uma saída rápida para essa crise”, disse.
Alertado pelos apresentadores do programa, que se divertiram com o erro, Aécio se corrigiu e desconversou sobre uma possível candidatura à presidência em 2018. “Não, presidente do PSDB! Estamos longe de 2018. E o partido tem quadros muito qualificados. Temos o governador de São Paulo (Geraldo Alckmin), o senador José Serra. Temos que ter a responsabilidade de não antecipar cenários. Nem sabemos se a eleição será mesmo em 2018″, afirmou.
Sobre a entrevista cedida por Dilma à Folha, o senador declarou ter a sensação de que a presidente está “acoada” [sic do Escrevinhador - errou Aécio, ou errou o Terra?] sem conseguir enfrentar “a gravidade da situação econômica e política do País”.
“Chega a ser patética. Na verdade, ela busca se sustentar na sua trajetória política (e reconheço a trajetória da presidente, nós todos a respeitamos), mas não enfrenta com clareza os reais problemas que estão à sua frente. Essas questões que se colocam hoje, como a fragilização crescente de seu governo, a perda de iniciativa no Congresso, as denúncias de corrupção que não cessam e os problemas fiscais discutidos pelo Tribunal de Contas, mostram que a sensação de vácuo de poder não é obra da oposição, como ela quer fazer crer. Essa é mais uma oportunidade perdida para ela assumir sua responsabilidade. Ela zomba da inteligência dos brasileiros”.
O cérebro do Playboy de Ipanema, o garotão dirigido pela irmanzinha, sua governanta, é de estarrecer. É esse o homem que a direita fascista quer colocar no Palácio do Planalto.
ResponderExcluirInteressante
ResponderExcluirAécio, faça como os seguidores de Ronaldo, naquele corte de cabelo, que todos imitavam; mande confeccionar uma réplica da faixa presidencial e saia usando por aí. Faz bem ao ego.
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