Foto: Roberto Stuckert Filho/PR |
Na entrevista coletiva que Dilma Rousseff e Barack Obama concediam após o encontro dos dois na Casa Branca, na manhã desta terça-feira, uma repórter brasileira perguntou ao presidente americano se ele considerava o Brasil uma potência regional parceira dos EUA.
Diante da sabujice da pergunta, Obama deu uma lição a ela e aos brasileiros que estão deixando de acreditar no nosso país:
"O Brasil não é uma potência regional, é uma potência mundial".
Em seu discurso, o presidente americano já havia ressaltado a importância do encontro. "Nós somos parceiros em desafios globais, da promoção comercial à transparência governamental e ao combate ao tráfico de pessoas. À presidente Rousseff agradeço a sua parceria, a sua amizade e o progresso que estamos alcançando juntos. Acredito que esta visita marca o capítulo mais ambicioso na história dos nossos países".
Até que enfim alguém, fora do círculo palaciano de Brasília, falou da importância do Brasil com otimismo. Antes de Obama, por aqui, só ouvi alguém falar com tanto entusiasmo do nosso país no domingo passado, quando a corajosa atriz Marieta Severo foi ao programa do Faustão para espantar a urubuzada do pensamento único.
Depois da polêmica que provocou ao contestar um discurso do apresentador falando sobre a crise e a desesperança, Marieta explicou suas razões a Monica Bergamo, na Folha: "Foi uma resposta à maneira como ele falou, de que é um momento de desesperança, que a única coisa organizada no Brasil é o crime. Eu não concordo. Estamos num momento muito difícil, sim, com problemas na política, no governo, na economia. Não sou cega nem otimista tola. Mas já vivemos muitas crises e vamos sair de mais uma".
Grande Obama, grande Marieta, agradeço a vocês por me permitirem, depois de muito tempo, escrever um texto de bom astral, furando as nuvens negras que cobrem nosso país. Só por isso já valeu a visita da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos.
Vida que segue.
Em tempo: a pergunta a que me refiro na abertura desta matéria foi feita pela correspondente Sandra Coutinho, da Globo News, e dirigida à presidente Dilma Rousseff. O presidente Barack Obama, porém, antecipou-se, e deu a resposta aqui reproduzida. O vexame foi ainda maior do que eu imaginava. Senti a chamada vergonha alheia.
se fosse falta de confiança ainda va la.mais nao é isso na verdade esses
ResponderExcluirna verdade sao pagos para lançar a desconfiança o descredito no Brasil e no governo da Presidente. Ha muita grana rolando de grandes corporaçoes americanas para fazer o povo descrente no Brasil e assim terem respaldo para nos tomar nossas riquezas.
Sei que a maioria dos que acompanham o blog não têm a minha idade: 70. Então vou lhes contar e relembrar a alguns. No Chile aconteceu algo parecido. Quando Salvador Allende foi eleito, veio uma onda insuportável, no sentido lato da palavra. Houve desabastecimento, todos os setores que eram ligados ao povo foram deixados perceber que o novo governo não traria garantias para um bom governo. Até sitiarem o Palácio Presidencial e metralhá-lo. Ou seja, apareceu o Pinochet. Só que sou brasileira e acredito que, neste continente, nós seremos os protagonistas e aí, ellos non passarán!
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