Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
É impressionante a incapacidade de reação do governo brasileiro aos atropelos à democracia que estamos assistindo.
Em país algum do mundo, atirar uma bomba – não importa se caseira ou não – contra o escritório de um ex-presidente da República provocaria apenas umas “tuitadas” de solidariedade.
Pense o querido leitor se não estaria, minutos depois, no local, uma turma do FBI se a bomba tivesse sido arremessada, nos Estados Unidos, contra o Centro Carter ou a Fundação Clinton?
Aqui, porém, temos um Ministro da Justiça (perdão!) que apenas gaguejou que “pode ser” que haja motivação política.
E a Presidenta da República diz que “”jogar uma bomba caseira na sede do Instituto Lula é uma atitude que não condiz com a cultura de tolerância e de respeito à diversidade do povo brasileiro”.
Com todo o respeito, Presidenta, é muito mais que isso.
É crime.
Como pretender que a população se indigne com isso se os governantes, que tem o dever, o poder e os meios para responsabilizar quem fez isso se mostram incapazes de se indignar e agir?
Quem tem mais de 50 anos lembra das bombas “caseiras” que começaram a explodir em modestas bancas de jornais, depois no gabinete de um vereador do MDB no Rio, depois na Ordem dos Advogados do Brasil e, afinal, no colo dos próprios criminosos, no Riocentro?
Volta e meia cito o trecho dos Lusíadas que ouvi de Brizola tantas vezes: “Que, vindo o Castelhano devastando/As terras sem defesa, esteve perto/De destruir-se o Reino totalmente/Que um fraco Rei faz fraca a forte gente.”
O Governo brasileiro, eleito por um partido e uma liderança política, parece ter vergonha de usar a força da democracia contra os selvagens.
Porque atirar bombas é ato de selvageria, de banditismo, ação criminosa que não apenas “não condiz” com a cultura de tolerância do Brasil, mas é uma violação a ser punida, de imediato e sem reservas, para que não se reproduza.
Como o Governo não o faz, os imbecis do golpismo já se aventuram a dizer que a bomba fez “um buraquinho ridículo” na porta de metal do Instituto Lula.
Não é ridículo atirar bombas.
Ridículo é ter medo delas.
É impressionante a incapacidade de reação do governo brasileiro aos atropelos à democracia que estamos assistindo.
Em país algum do mundo, atirar uma bomba – não importa se caseira ou não – contra o escritório de um ex-presidente da República provocaria apenas umas “tuitadas” de solidariedade.
Pense o querido leitor se não estaria, minutos depois, no local, uma turma do FBI se a bomba tivesse sido arremessada, nos Estados Unidos, contra o Centro Carter ou a Fundação Clinton?
Aqui, porém, temos um Ministro da Justiça (perdão!) que apenas gaguejou que “pode ser” que haja motivação política.
E a Presidenta da República diz que “”jogar uma bomba caseira na sede do Instituto Lula é uma atitude que não condiz com a cultura de tolerância e de respeito à diversidade do povo brasileiro”.
Com todo o respeito, Presidenta, é muito mais que isso.
É crime.
Como pretender que a população se indigne com isso se os governantes, que tem o dever, o poder e os meios para responsabilizar quem fez isso se mostram incapazes de se indignar e agir?
Quem tem mais de 50 anos lembra das bombas “caseiras” que começaram a explodir em modestas bancas de jornais, depois no gabinete de um vereador do MDB no Rio, depois na Ordem dos Advogados do Brasil e, afinal, no colo dos próprios criminosos, no Riocentro?
Volta e meia cito o trecho dos Lusíadas que ouvi de Brizola tantas vezes: “Que, vindo o Castelhano devastando/As terras sem defesa, esteve perto/De destruir-se o Reino totalmente/Que um fraco Rei faz fraca a forte gente.”
O Governo brasileiro, eleito por um partido e uma liderança política, parece ter vergonha de usar a força da democracia contra os selvagens.
Porque atirar bombas é ato de selvageria, de banditismo, ação criminosa que não apenas “não condiz” com a cultura de tolerância do Brasil, mas é uma violação a ser punida, de imediato e sem reservas, para que não se reproduza.
Como o Governo não o faz, os imbecis do golpismo já se aventuram a dizer que a bomba fez “um buraquinho ridículo” na porta de metal do Instituto Lula.
Não é ridículo atirar bombas.
Ridículo é ter medo delas.
• PSDB = Impunidade
ResponderExcluirData: domingo, 15 de março de 2015 | Horário: 11:27
Jorge Pozzobom é um advogado e deputado estadual do PSDB do Rio Grande do Sul. Foi o mais votado de Santa Maria nas últimas eleições. É advogado criminalista formado pela UFSM. Líder da bancada tucana na Assembleia Legislativa, ele tem batido duramente no governo Dilma.
http://2.bp.blogspot.com/-u7nVfTdaD7w/VQWV079jtkI/AAAAAAABzTE/1kqFWRPCFFQ/s1600/Jorge-Pozzobom-Foto-Divulgacao--600x400.jpg
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Infelizmente o Governo não tem nenhum controle sobre o seus organismo de inteligência e repressão policial. Sabemos, por culpa do próprio PT que não teve pulso ou proposta para contrair esses organismo para o seu lado, já que o PSDB já tinha aparelhado essas instituições através de distribuições de vantagens pessoais.
ResponderExcluirSabemos que a maioria de Delegados e demais agentes da PF e das polícias estaduais estão contra o PT e seu Governo, mesmo que possamos contar com o apoio das forças armadas, esses indivíduos com certeza formarão milícias muito bem armadas e com certeza irão criar muitas dificuldades ao Governo. Com certeza vão escolher alvos de esquerdas, forjarão situações que colocará o Governo em situações constrangedoras como agora e por aí a fora. As coisa irão ficar feia com promoção de assassinatos sequestros e atentados a bombas muito mais potente do que foi lançada no Instituto Lula semana passada.
http://aviacaoeuamo.blogspot.com.br/
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