Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Depois da polêmica CPI da Petrobras, palco particular da exibição de sua alegada inocência nos episódios de propina que o envolvem na Lava Jato, Eduardo Cunha mostra que não é um cadáver insepulto e volta a atacar com uma impensável exclusão do PT, partido com maior representação eleita para a Câmara ( 69 deputados), do comando das CPIs que abre com o indisfarçado objetivo de faze-las instrumentos de autodefesa, atacando o governo.
(Disse que a bancada do PT é a maior, claro, apenas em número, porque em matéria de ação no plenário parece hoje um partido pequeno, sem capacidade de ação ou reação no plenário e nas Comissões da casa)
Como se vê, de nada adianta o Governo jurar que não pensa – e muito menos age, mantendo seus indicados nos cargos – em atacar a política de terra arrasada de Eduardo Cunha.
Porque Cunha, ao contrário do Governo, sabe que sua posição está ameaçada e ataca, enquanto o Governo sequer se defende.
E, se o Governo não se defende, porque sua bancada iria defendê-lo?
Eduardo Cunha, com seu caminhão de pecados, está dando uma lição de ousadia política daquelas que, faz tempo, os petistas desaprenderam.
Talvez não seja o bastante para que ele possa sobreviver às denúncias.
Mas, certamente, não morrerá em silêncio.
Depois da polêmica CPI da Petrobras, palco particular da exibição de sua alegada inocência nos episódios de propina que o envolvem na Lava Jato, Eduardo Cunha mostra que não é um cadáver insepulto e volta a atacar com uma impensável exclusão do PT, partido com maior representação eleita para a Câmara ( 69 deputados), do comando das CPIs que abre com o indisfarçado objetivo de faze-las instrumentos de autodefesa, atacando o governo.
(Disse que a bancada do PT é a maior, claro, apenas em número, porque em matéria de ação no plenário parece hoje um partido pequeno, sem capacidade de ação ou reação no plenário e nas Comissões da casa)
Como se vê, de nada adianta o Governo jurar que não pensa – e muito menos age, mantendo seus indicados nos cargos – em atacar a política de terra arrasada de Eduardo Cunha.
Porque Cunha, ao contrário do Governo, sabe que sua posição está ameaçada e ataca, enquanto o Governo sequer se defende.
E, se o Governo não se defende, porque sua bancada iria defendê-lo?
Eduardo Cunha, com seu caminhão de pecados, está dando uma lição de ousadia política daquelas que, faz tempo, os petistas desaprenderam.
Talvez não seja o bastante para que ele possa sobreviver às denúncias.
Mas, certamente, não morrerá em silêncio.
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