Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O PT não inventou o jogo das campanhas milionárias.
É verdade que as aceitou e não pode haver campanha milionária, evidente, sem milhões.
Ou bilhões, porque em 2014, os gastos das campanhas para Presidente, Governador, Senador, deputados federais e estaduais já passaram e muito do bilhão: chegaram a R$ 5 bilhões, isso o declarado.
Ainda nos falta muito para alcançar o padrão de democracia que os nossos liberais querem para cá.
Nos Estados Unidos, as eleições de 2012, entre o Congresso e Casa Branca, foram custeadas com exatos US$ $6.285.557.223, ou R$ 23,25 bilhões, ao câmbio de hoje.
Valores neste montante vão ser doados pelos militantes, em “vaquinhas”, ou reunidos em feiras, rifas ou quermesses?
Fala sério, como diria o falecido Bussunda.
Esse é o nó de toda esta história das doações de campanha terem sido ou não “propina”.
Ora, para o PT, para o PSDB, para o PSB e para qualquer partido, ressalvada uma outra pequena quantia dada por simpatias pessoais ou partidárias, são sempre – no mínimo – a porta para estimular (ou receber) gratidões e influências traficadas.
E como estas doações serão feitas, se não forem pedidas?
E como um administrador ou um parlamentar pedir a um empresário que tenha negócios com governos sem que isso. amanhã, não seja apresentado como achaque, mesmo que eventualmente (e olhe lá este eventualmente) não seja?
Todos os “príncipes da moralidade”, tucanos e demistas, sem exceção votaram pela continuidade do financiamento privado das eleições.
Todos eles receberam e em imensos volumes o dinheiro das empresas execradas como corruptoras na Lava Jato.
A deles, claro, foi “honesta”, desonestas foram só as dos seus adversários.
A imprensa, “indignada com a corrupção”, assistiu sem grandes protestos as manobras de Eduardo Cunha – tentando constitucionalizar esta podridão – e de Gilmar Mendes, sentando em cima da decisão do Supremo que as proibia.
A regra do jogo eleitoral é o dinheiro e é ela quem está tornando, aos olhos de parte da população, política em corrupção.
Esta é a verdade que a hipocrisia tenta ocultar com sua falsa histeria.
O PT não inventou o jogo das campanhas milionárias.
É verdade que as aceitou e não pode haver campanha milionária, evidente, sem milhões.
Ou bilhões, porque em 2014, os gastos das campanhas para Presidente, Governador, Senador, deputados federais e estaduais já passaram e muito do bilhão: chegaram a R$ 5 bilhões, isso o declarado.
Ainda nos falta muito para alcançar o padrão de democracia que os nossos liberais querem para cá.
Nos Estados Unidos, as eleições de 2012, entre o Congresso e Casa Branca, foram custeadas com exatos US$ $6.285.557.223, ou R$ 23,25 bilhões, ao câmbio de hoje.
Valores neste montante vão ser doados pelos militantes, em “vaquinhas”, ou reunidos em feiras, rifas ou quermesses?
Fala sério, como diria o falecido Bussunda.
Esse é o nó de toda esta história das doações de campanha terem sido ou não “propina”.
Ora, para o PT, para o PSDB, para o PSB e para qualquer partido, ressalvada uma outra pequena quantia dada por simpatias pessoais ou partidárias, são sempre – no mínimo – a porta para estimular (ou receber) gratidões e influências traficadas.
E como estas doações serão feitas, se não forem pedidas?
E como um administrador ou um parlamentar pedir a um empresário que tenha negócios com governos sem que isso. amanhã, não seja apresentado como achaque, mesmo que eventualmente (e olhe lá este eventualmente) não seja?
Todos os “príncipes da moralidade”, tucanos e demistas, sem exceção votaram pela continuidade do financiamento privado das eleições.
Todos eles receberam e em imensos volumes o dinheiro das empresas execradas como corruptoras na Lava Jato.
A deles, claro, foi “honesta”, desonestas foram só as dos seus adversários.
A imprensa, “indignada com a corrupção”, assistiu sem grandes protestos as manobras de Eduardo Cunha – tentando constitucionalizar esta podridão – e de Gilmar Mendes, sentando em cima da decisão do Supremo que as proibia.
A regra do jogo eleitoral é o dinheiro e é ela quem está tornando, aos olhos de parte da população, política em corrupção.
Esta é a verdade que a hipocrisia tenta ocultar com sua falsa histeria.
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