O cambaleante Aécio Neves adora posar de valentão na sua falsa cruzada contra a corrupção no país. Mas, como já acusaram os fascistas mirins que organizam as cada vez menores marchas golpistas, ele não passa de um "arregão". Nesta terça-feira (8), segundo revela a Folha tucana, o presidente nacional do PSDB procurou o ministro da Justiça, o sempre "republicano" José Eduardo Cardozo, para pedir uma trégua nas investigações da Polícia Federal contra seu filhote Antonio Anastasia, que comandou sua derrotada campanha presidencial em outubro passado.
"Em compromisso que não constava na agenda oficial, o ministro José Eduardo Cardozo reuniu-se, nesta terça-feira, com os senadores do PSDB Aécio Neves e Antonio Anastasia (MG). O encontro, confirmado por Aécio, ocorreu no Ministério da Justiça. Oficialmente, de acordo com o parlamentar, a dupla foi tratar de um projeto sobre terrorismo, de autoria de Anastasia. Um outro tucano ouvido pela Folha disse, porém, que Aécio e Anastasia procuraram Cardozo para protestar contra a conduta da Polícia Federal, que é subordinada ao Ministério da Justiça", revelam os jornalistas Gabriel Mascarenhas e Débora Álvares.
Na semana passada, a PF solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a continuidade das apurações sobre a denúncia de que Antonio Anastasia teria recebido R$ 1 milhão de um emissário do doleiro Alberto Youssef. Ela alegou ter encontrado novos indícios contra o ex-governador mineiro - inclusive com detalhes sobre a casa em que a propina teria sido repassada. O imóvel pertenceria a uma prima de Aécio Neves. O STF, que estranhamento já havia arquivado o caso, agora estuda a possibilidade de autorizar "investigações mais aprofundadas" - conforme solicitação da Polícia Federal.
Aécio Neves, o "arregão", parece que ficou assustado. Afinal, a PF sempre protegeu os tucanos, uma espécie abençoada por Deus. O que de tão grave ela teria encontrado para insistir na reabertura das investigações? Ninguém sabe ou revela - nem mesmo os tais "jornalistas investigativos" da imprensa tucana. Espera-se que o ministro Cardozo, sempre tão cordato - ele inclusive omitiu na sua agenda oficial a audiência com o cambaleante tucano - não abafe novamente a apuração!
Em tempo: No mesmo dia em que esteve com o ministro da Justiça, Aécio Neves prosseguiu na sua conspiração golpista. Segundo revela a coluna Painel, da Folha nesta quarta-feira (9), "o presidente do PSDB, Aécio Neves, foi consultado por líderes de quatro partidos de oposição sobre o lançamento do movimento pró-impeachment de Dilma Rousseff, formalizado nesta terça-feira. Apesar de não querer assumir a dianteira do grupo, o senador deu sinal verde para que os deputados trabalhem pelo afastamento de Dilma. O aceno foi recebido pelos deputados como sinal de que uma aliança entre PSDB e PMDB na hipótese de queda se tornou mais viável". Acorda, Cardozo!
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Com certeza foram "mandar um recado" para o pessoal da PF que toca as investigações. Com uma das mãos fazem a cena de agenda pública e com a outra já estão intimidando os PFs nos bastidores, não tenho dúvida.
ResponderExcluirQuerem gerar a incerteza nos delegados e agentes para esses cobrarem do ministro "republicano" "proteção". Daí os Senadores tucanos verberam que as investigações estão sendo efetuadas por uma polícia "bolivariana", e assim desmoralizam e desmobilizam os procedimentos.
Joguinho trivial.