Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
“Dos 38,6 km de linhas prometidos até 2015, apenas 7,5% foram concluídos.”
É o “balanço” feito, hoje, discretamente pelo Estadão sobre as obras do monotrilho paulista. “Após 6 anos, monotrilhos colecionam falhas, atrasos e estão mais caros”, é o título: precisa mais?
Os tais 7,5% correspondem a míseros 2,9 km de um trecho entre Vila Prudente e Oratório, na zona Leste paulistana, numa linha de quase 27 quilômetros, que estava prevista para ser entregue em 2012, até Cidade Tiradentes e agora sem prazo para terminar que já dobrou de preço, em valores reais, mesmo descontando a inflação.
Duas estações, num total de 18, funcionam, assim mesmo entregues por conta da campanha eleitoral do ano passado.
Alckmin promete para a campanha de 2016 mais um pedacinho, em outra linha, ligando o Morumbi a Congonhas. Deveria estar pronta, segundo o Estadão, em 2010.
Uma terceira linha, para o ABC, já se cogita em abandonar. Anunciada em 2012, contratada em 2014, a obra ainda não começou nem tem prazo para começar, com a desculpa de que o BNDES não entregou o dinheiro. Já se cogita abandoná-la.
Conversa. Financiamento de obra só é liberado à medida em que a obra anda, não existe nem pode existir pagamento prévio e quem já trabalhou com grandes projetos sabe que existe uma “coisinha” chamada cronograma físico-financeiro, onde o dinheiro sai à medida em que a obra anda.
O curioso é que a poderosa imprensa paulista muito raramente toca neste assunto. Campanha, então, só com as ciclovias de Haddad, que são vigiadas em cada centímetro. Que são, óbvio, muitíssimo menos relevantes em matéria de mobilidade de massas urbanas.
Aqui no Rio, se um governador estivesse com cinco anos de atraso em uma obra do Metrô prometida estaria “morto”, numa cidade que, como São Paulo, cada vez está mais inviabilizada pelos automóveis.
É que nós, cariocas, somos impontuais, não é?
É o “balanço” feito, hoje, discretamente pelo Estadão sobre as obras do monotrilho paulista. “Após 6 anos, monotrilhos colecionam falhas, atrasos e estão mais caros”, é o título: precisa mais?
Os tais 7,5% correspondem a míseros 2,9 km de um trecho entre Vila Prudente e Oratório, na zona Leste paulistana, numa linha de quase 27 quilômetros, que estava prevista para ser entregue em 2012, até Cidade Tiradentes e agora sem prazo para terminar que já dobrou de preço, em valores reais, mesmo descontando a inflação.
Duas estações, num total de 18, funcionam, assim mesmo entregues por conta da campanha eleitoral do ano passado.
Alckmin promete para a campanha de 2016 mais um pedacinho, em outra linha, ligando o Morumbi a Congonhas. Deveria estar pronta, segundo o Estadão, em 2010.
Uma terceira linha, para o ABC, já se cogita em abandonar. Anunciada em 2012, contratada em 2014, a obra ainda não começou nem tem prazo para começar, com a desculpa de que o BNDES não entregou o dinheiro. Já se cogita abandoná-la.
Conversa. Financiamento de obra só é liberado à medida em que a obra anda, não existe nem pode existir pagamento prévio e quem já trabalhou com grandes projetos sabe que existe uma “coisinha” chamada cronograma físico-financeiro, onde o dinheiro sai à medida em que a obra anda.
O curioso é que a poderosa imprensa paulista muito raramente toca neste assunto. Campanha, então, só com as ciclovias de Haddad, que são vigiadas em cada centímetro. Que são, óbvio, muitíssimo menos relevantes em matéria de mobilidade de massas urbanas.
Aqui no Rio, se um governador estivesse com cinco anos de atraso em uma obra do Metrô prometida estaria “morto”, numa cidade que, como São Paulo, cada vez está mais inviabilizada pelos automóveis.
É que nós, cariocas, somos impontuais, não é?
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