A Rede Brasil Atual, em publicação da implacável Helena Sthephanowitz, levanta a estranha situação de que, no controle das finanças da campanha de Aécio Neves existiam, em tese, dois chefes.
Um, identificado para a imprensa, José Gregori, ex-ministro de FHC e um jurista de nome.
Outro, o registrado no TSE, Frederico Pacheco de Medeiros, primo de Aécio. Mais um primo, aliás.
Ocorre que o o Sr. Frederico (que aparece na foto menor) era, ao mesmo tempo, Diretor de Gestão Empresarial da Cemig, que tinha, entre outras funções definidas pelo Estatuto Social da companhia “administrar o processo de contratação de obras e serviços e de aquisição e alienação de materiais e imóveis”. (http://www.cemig.com.br/pt-br/a_cemig/quem_somos/governanca/Documents/Estatuto%20Social29-04-10.pdf, página 11.)
Quer dizer, o senhor Frederico arrecadava para a campanha com uma mão e contratava na Cemig com outra?
Claro, certamente as duas mãos eram independentes e Frederico tinha o dom de estar em todos os lugares ao mesmo tempo, na Cemig e no comitê tucano.
Aliás, no seu caso, isso não era novidade, como está registrado em sua descrição profissional, nas páginas 100 e 101 do Formulário de Referência da empresa elétrica mineira para os seus investidores:
O Sr. Medeiros nasceu em 1969. Formou-se em direito pela UFMG em 1992. Foi Assessor Jurídico do Tribunal de Justiça de MG de 1989 a 1998. Atuou como Secretário Parlamentar na Câmara dos Deputados de 1993 a 2002. Trabalhou como Secretário-Adjunto da Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais entre 2003 e 2008 e Secretário-Geral do Governador de Minas Gerais entre 2008 a 2010. Atualmente ocupa o cargo de Diretor de Gestão Empresarial da Cemig.
Que maravilha!
O camarada tinha um emprego no Judiciário e outro no Legislativo ao mesmo tempo? Um em Brasília e outro em Belo Horizonte? De 1993 a 1998, acumulou as funções? E foi Assessor Jurídico do Tribunal de Justiça desde o 2º ano da Faculdade de Direito, que prodígio!
Os documentos estão aí, à disposição dos nossos “jornalistas investigativos” para esclarecer como o primo de Aécio tem o dom da ubiquidade.
Ou será que não vem ao caso, mesmo com as contas de Aécio “penduradas” no TSE?
Um, identificado para a imprensa, José Gregori, ex-ministro de FHC e um jurista de nome.
Outro, o registrado no TSE, Frederico Pacheco de Medeiros, primo de Aécio. Mais um primo, aliás.
Ocorre que o o Sr. Frederico (que aparece na foto menor) era, ao mesmo tempo, Diretor de Gestão Empresarial da Cemig, que tinha, entre outras funções definidas pelo Estatuto Social da companhia “administrar o processo de contratação de obras e serviços e de aquisição e alienação de materiais e imóveis”. (http://www.cemig.com.br/pt-br/a_cemig/quem_somos/governanca/Documents/Estatuto%20Social29-04-10.pdf, página 11.)
Quer dizer, o senhor Frederico arrecadava para a campanha com uma mão e contratava na Cemig com outra?
Claro, certamente as duas mãos eram independentes e Frederico tinha o dom de estar em todos os lugares ao mesmo tempo, na Cemig e no comitê tucano.
Aliás, no seu caso, isso não era novidade, como está registrado em sua descrição profissional, nas páginas 100 e 101 do Formulário de Referência da empresa elétrica mineira para os seus investidores:
O Sr. Medeiros nasceu em 1969. Formou-se em direito pela UFMG em 1992. Foi Assessor Jurídico do Tribunal de Justiça de MG de 1989 a 1998. Atuou como Secretário Parlamentar na Câmara dos Deputados de 1993 a 2002. Trabalhou como Secretário-Adjunto da Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais entre 2003 e 2008 e Secretário-Geral do Governador de Minas Gerais entre 2008 a 2010. Atualmente ocupa o cargo de Diretor de Gestão Empresarial da Cemig.
Que maravilha!
O camarada tinha um emprego no Judiciário e outro no Legislativo ao mesmo tempo? Um em Brasília e outro em Belo Horizonte? De 1993 a 1998, acumulou as funções? E foi Assessor Jurídico do Tribunal de Justiça desde o 2º ano da Faculdade de Direito, que prodígio!
Os documentos estão aí, à disposição dos nossos “jornalistas investigativos” para esclarecer como o primo de Aécio tem o dom da ubiquidade.
Ou será que não vem ao caso, mesmo com as contas de Aécio “penduradas” no TSE?
Sinistro que virou sinistrável em 2017!
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