Por Altamiro Borges
Expressão da elite mais egoísta e preconceituosa do Brasil, a Veja sempre foi contra o "Bolsa Família", criado pelo ex-presidente Lula e ampliado pela presidenta Dilma. Centenas de reportagens, artigos e notas já foram obrados contra este programa social que garantiu um mínimo de dignidade a milhões de famílias brasileiras, aquecendo o mercado de consumo e estimulando a ida das crianças às escolas e aos postos de saúde. Na edição desta semana, porém, a revista do esgoto se superou na canalhice. Num artigo falso, ela alardeia que "o governo já cortou quase 800 mil famílias do Bolsa-Família".
Nota de esclarecimento
A revista Veja desta semana mente quando diz que o governo corta benefícios do Bolsa Família para fazer o ajuste fiscal. O Bolsa Família não sofreu corte no Orçamento, está integralmente preservado.
Veja erra quando diz que o número de famílias beneficiárias caiu para 13,2 milhões. A folha de pagamento de setembro repassou benefícios para 13,9 milhões de famílias. O número de beneficiários vem se mantendo estável desde 2012, com a saída de quem melhora de renda e a entrada de novas famílias.
O governo reafirma seu compromisso com o Bolsa Família e com as rotinas de controle, para que só recebam o benefício (em média R$ 167 mensais por família) os mais pobres, com renda de até R$ 154 por pessoa da família. Para manter o programa bem focalizado, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome promove todos os anos a atualização dos cadastros e o cruzamento com outras bases de dados da União.
Neste ano, foram cancelados cerca de 800 mil benefícios de famílias identificadas em cruzamento de bases de dados de salários e aposentadorias (INSS, RAIS e CAGED) com renda acima do que estabelece a lei. No mesmo período, número equivalente de novas famílias passaram a receber o bolsa. Esse movimento é semelhante ao registrado no ano passado, ano eleitoral. O "pente-fino" de que Veja reclama é, portanto, uma rotina de controle muito bem sucedida que garante o foco do programa e zela pelo bom uso dos recursos públicos.
Além disso e diferentemente do que diz a Veja, o @Ministério Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) mantém rigorosamente o acompanhamento da frequência de crianças e jovens às aulas mensalmente, de forma a garantir a presença dos alunos na escola.
O MDS reitera que o Bolsa Família está integralmente preservado de cortes no Orçamento. Neste ano, a previsão de gastos é de R$ 27,7 bilhões. Esse dinheiro vem mantendo milhares de famílias fora da miséria e, mais importante, garante acesso a educação, saúde e serviços. A revista Veja poderia ter evitado o erro se tivesse procurado o ministério para checar as informações, como recomenda o bom jornalismo.
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Expressão da elite mais egoísta e preconceituosa do Brasil, a Veja sempre foi contra o "Bolsa Família", criado pelo ex-presidente Lula e ampliado pela presidenta Dilma. Centenas de reportagens, artigos e notas já foram obrados contra este programa social que garantiu um mínimo de dignidade a milhões de famílias brasileiras, aquecendo o mercado de consumo e estimulando a ida das crianças às escolas e aos postos de saúde. Na edição desta semana, porém, a revista do esgoto se superou na canalhice. Num artigo falso, ela alardeia que "o governo já cortou quase 800 mil famílias do Bolsa-Família".
A nota faz parte da escalada golpista da direita para "sangrar" a presidenta Dilma, fraturando sua base de apoio e acelerando seu processo de seu impeachment. Ele afirma, no maior cinismo, que "junto com os sem-casa e os sem-Pronatec, os excluídos do principal programa social do governo formam um novo contingente de desvalidos: o daqueles de quem o Estado, silenciosamente, começa a tirar o que deu". De imediato, o ex-presidente Lula reagiu na sua página no Facebook: "É mentira da Veja: o governo não cortou o Bolsa Família". O governo federal também rechaçou a farsa da revista, que hoje é uma "sem-anúncio" publicitário oficial e está desesperada. Vale conferir a nota do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), divulgada neste sábado (12):
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Nota de esclarecimento
A revista Veja desta semana mente quando diz que o governo corta benefícios do Bolsa Família para fazer o ajuste fiscal. O Bolsa Família não sofreu corte no Orçamento, está integralmente preservado.
Veja erra quando diz que o número de famílias beneficiárias caiu para 13,2 milhões. A folha de pagamento de setembro repassou benefícios para 13,9 milhões de famílias. O número de beneficiários vem se mantendo estável desde 2012, com a saída de quem melhora de renda e a entrada de novas famílias.
O governo reafirma seu compromisso com o Bolsa Família e com as rotinas de controle, para que só recebam o benefício (em média R$ 167 mensais por família) os mais pobres, com renda de até R$ 154 por pessoa da família. Para manter o programa bem focalizado, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome promove todos os anos a atualização dos cadastros e o cruzamento com outras bases de dados da União.
Neste ano, foram cancelados cerca de 800 mil benefícios de famílias identificadas em cruzamento de bases de dados de salários e aposentadorias (INSS, RAIS e CAGED) com renda acima do que estabelece a lei. No mesmo período, número equivalente de novas famílias passaram a receber o bolsa. Esse movimento é semelhante ao registrado no ano passado, ano eleitoral. O "pente-fino" de que Veja reclama é, portanto, uma rotina de controle muito bem sucedida que garante o foco do programa e zela pelo bom uso dos recursos públicos.
Além disso e diferentemente do que diz a Veja, o @Ministério Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) mantém rigorosamente o acompanhamento da frequência de crianças e jovens às aulas mensalmente, de forma a garantir a presença dos alunos na escola.
O MDS reitera que o Bolsa Família está integralmente preservado de cortes no Orçamento. Neste ano, a previsão de gastos é de R$ 27,7 bilhões. Esse dinheiro vem mantendo milhares de famílias fora da miséria e, mais importante, garante acesso a educação, saúde e serviços. A revista Veja poderia ter evitado o erro se tivesse procurado o ministério para checar as informações, como recomenda o bom jornalismo.
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