Papa Francisco e o presidente cubano Raúl Castro. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate |
O teólogo brasileiro frei Betto disse neste domingo (20) que a viagem que o papa Francisco faz a Cuba, seguindo depois para os Estados Unidos, é uma oportunidade para abraçar os dois povos que tem se esforçado pela aproximação.
Ele destacou a "participação discreta” do papa e da diplomacia do Vaticano no reatamento – em julho último - das relações entre Cuba e Estados Unidos, após meio século de afastamento, mas observou que “ainda há muito a ser feito”.
“A visita de Francisco é um presente para todo o povo cubano e norte-americano, embora vá ser muito mais complicada nos Estados Unidos do que em Cuba”, disse.
Frei Betto, autor do livro “Fidel e a Religião” e amigo pessoal do ex-presidente cubano Fidel Castro, assegurou que a “fé é algo que está plenamente enraizado” na vida de Cuba.
O teólogo também destacou a atuação de Francisco ao lado dos pobres. Como João XXIII, Francisco está fazendo uma verdadeira revolução, pois é um homem que defende os pobres, os direitos humanos, que fez uma encíclica sobre a degradação sócio-ambiental", aponta.
O teólogo agregou que ele é um papa com uma visão clara sobre a pobreza no mundo e, como nenhum outro, denunciou contundentemente as causas das injustiças, não somente os efeitos.
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