Por Altamiro Borges
A quadrilha paulista não é novata e sempre conviveu com a cumplicidade dos tucanos, que governam o Estado há mais de 20 anos. Há, inclusive, suspeitas de que ela ajudou a engordar o Caixa-2 da sigla para as campanhas eleitorais. Segundo as investigações em curso, que não geram qualquer alarde na mídia sensacionalista, ao menos metade das negociações dos imóveis ocorreu nos últimos 15 anos.
Todos os fiscais envolvidos no esquema, que estão a serviço da Secretaria da Fazenda de São Paulo, são suspeitos de cobrar propina dos empresários para reduzir a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e barrar multas por sonegação. Ou seja: um conluio de mafiosos – fiscais e empresas – que assaltam os cofres públicos. O esquema só foi descoberto no ano passado quando o doleiro Alberto Youssef, um dos delatores da Lava-Jato, mencionou a empresa Prysmian.
É impressionante o esforço diário da mídia chapa-branca para
blindar o governador paulista Geraldo Alckmin, provável presidenciável do
PSDB em 2018. Há alguns meses foi comprovada a existência de um bilionário
esquema de corrupção na Receita Estadual de São Paulo. Na semana passada, em mais um capítulo deste escândalo, descobriu-se
que onze fiscais, acusados da cobrança de propina de empresas, compraram ou
venderam 143 imóveis que, juntos, valem cerca de R$ 62 milhões.
Na lista das propriedades estão casarões em bairros nobres da capital paulista, apartamentos de frente para a praia em Niterói (RJ) e fazendas no Centro-Oeste. A imprensa até trata do escândalo, mas evita citar o “picolé de chuchu”. Se o esquema mafioso ocorresse na órbita federal, com certeza o nome da presidenta Dilma já estaria nas manchetes dos jornalões, nas capas das revistonas e nos destaques do Jornal Nacional da TV Globo. E ainda tem gente que acredita na imparcialidade da mídia!
Na lista das propriedades estão casarões em bairros nobres da capital paulista, apartamentos de frente para a praia em Niterói (RJ) e fazendas no Centro-Oeste. A imprensa até trata do escândalo, mas evita citar o “picolé de chuchu”. Se o esquema mafioso ocorresse na órbita federal, com certeza o nome da presidenta Dilma já estaria nas manchetes dos jornalões, nas capas das revistonas e nos destaques do Jornal Nacional da TV Globo. E ainda tem gente que acredita na imparcialidade da mídia!
A quadrilha paulista não é novata e sempre conviveu com a cumplicidade dos tucanos, que governam o Estado há mais de 20 anos. Há, inclusive, suspeitas de que ela ajudou a engordar o Caixa-2 da sigla para as campanhas eleitorais. Segundo as investigações em curso, que não geram qualquer alarde na mídia sensacionalista, ao menos metade das negociações dos imóveis ocorreu nos últimos 15 anos.
Todos os fiscais envolvidos no esquema, que estão a serviço da Secretaria da Fazenda de São Paulo, são suspeitos de cobrar propina dos empresários para reduzir a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e barrar multas por sonegação. Ou seja: um conluio de mafiosos – fiscais e empresas – que assaltam os cofres públicos. O esquema só foi descoberto no ano passado quando o doleiro Alberto Youssef, um dos delatores da Lava-Jato, mencionou a empresa Prysmian.
De acordo com reportagem da Folha, “entre 2006 e 2013 eles [os
fiscais] recolheram cerca de R$ 16 milhões da Prysmian, uma das líderes
mundiais no ramo de fios e cabos e que aceitou pagar propina em troca do
cancelamento de multas e da redução do imposto na importação de cobre. Executivos
da Prysmian denunciaram a cobrança à Promotoria, que também investiga a ação da
quadrilha na extorsão a outras empresas. Segundo os promotores, em princípio,
essa empresa de fios e cabos está na condição de vítima e não deve ser acusada
por corrupção passiva”. Vítima!?
Na semana passada, a Justiça Estadual bloqueou parte dos bens de dois desses agentes fiscais: 27 propriedades de José Roberto Fernandes e 11 imóveis de Eduardo Takeo Komaki. Os nomes dos empresários corruptos, que sonegaram tributos ou escaparam das multas por sonegação, não foram revelados. Será que alguns deles doaram grana para as campanhas eleitorais dos tucanos?
Os fiscais corruptos sempre atuaram nas regiões da Grande São Paulo, de Santos, de Sorocaba e do Vale do Paraíba – por coincidência, regiões com forte hegemonia do PSDB. O chamado “jornalismo investigativo” evita investigar estas pistas. Assim como evita, como o diabo foge da cruz, mencionar o nome de Geraldo Alckmin, o ex-fiel da seita fascista Opus Dei. Haja imparcialidade!
*****
Leia também:
- Corrupção na Receita. Cadê o Alckmin?
- Sem luz e sem água. Cadê o Alckmin?
- Corrupção na PM de SP. Cadê o Alckmin?
- A água acabou em SP. Cadê o Alckmin?
- Porra Alckmin, cadê a água e a luz?
- Cadê o cunhado do Geraldo Alckmin?
Na semana passada, a Justiça Estadual bloqueou parte dos bens de dois desses agentes fiscais: 27 propriedades de José Roberto Fernandes e 11 imóveis de Eduardo Takeo Komaki. Os nomes dos empresários corruptos, que sonegaram tributos ou escaparam das multas por sonegação, não foram revelados. Será que alguns deles doaram grana para as campanhas eleitorais dos tucanos?
Os fiscais corruptos sempre atuaram nas regiões da Grande São Paulo, de Santos, de Sorocaba e do Vale do Paraíba – por coincidência, regiões com forte hegemonia do PSDB. O chamado “jornalismo investigativo” evita investigar estas pistas. Assim como evita, como o diabo foge da cruz, mencionar o nome de Geraldo Alckmin, o ex-fiel da seita fascista Opus Dei. Haja imparcialidade!
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