*Rubens Casara convida para o lançamento do livro "Como conversar com um fascista: reflexões sobre o cotidiano autoritário brasileiro", de autoria de **Marcia Tiburi, Editora Saraiva, 2015. [Ah, o prefácio é do sempre excelente Jean Wyllys]
*Doutor em Direito, Mestre em Ciências Penais, Juiz de Direito do TJ/RJ, Coordenador de Processo Penal da EMERJ **artista plástica, professora de Filosofia e escritora.
(...) Ao propor que a experiência dialógica alcance também os fascistas, aqueles que se recusam a perceber e aceitar o outro em sua totalidade, Marcia Tiburi exerce a arte de resistir. Dialogar com um fascista, e sobre o fascismo, forçar uma relação com um sujeito incapaz de suportar a diferença inerente ao diálogo, é um ato de resistência. Confrontar o fascista, desvelar sua ignorância, fornecer informação/conhecimento, levar esse interlocutor à contradição, desconstruindo suas certezas, forçando-o a admitir que seu conhecimento é limitado, fazem parte do empreendimento ético-político da autora, que faz neste livro uma aposta na potência do diálogo e na difusão do conhecimento como antídoto à tradição autoritária que condiciona o pensamento e a ação em terra brasilis. O leitor, ao final, perceberá que não só o objetivo foi alcançado como também que a autora nos brindou com um texto delicioso, original, profundo sem ser pretensioso. Mais do que recomendada a leitura.
Aproveito para convidar a todos/todas para os lançamentos já confirmados:
05/11 – Rio de Janeiro. Local: Travessa do Leblon.
ResponderExcluir*Rubens Casara convida para o lançamento do livro "Como conversar com um fascista: reflexões sobre o cotidiano autoritário brasileiro", de autoria de **Marcia Tiburi, Editora Saraiva, 2015.
[Ah, o prefácio é do sempre excelente Jean Wyllys]
*Doutor em Direito, Mestre em Ciências Penais, Juiz de Direito do TJ/RJ, Coordenador de Processo Penal da EMERJ
**artista plástica, professora de Filosofia e escritora.
(...)
Ao propor que a experiência dialógica alcance também os fascistas, aqueles que se recusam a perceber e aceitar o outro em sua totalidade, Marcia Tiburi exerce a arte de resistir. Dialogar com um fascista, e sobre o fascismo, forçar uma relação com um sujeito incapaz de suportar a diferença inerente ao diálogo, é um ato de resistência. Confrontar o fascista, desvelar sua ignorância, fornecer informação/conhecimento, levar esse interlocutor à contradição, desconstruindo suas certezas, forçando-o a admitir que seu conhecimento é limitado, fazem parte do empreendimento ético-político da autora, que faz neste livro uma aposta na potência do diálogo e na difusão do conhecimento como antídoto à tradição autoritária que condiciona o pensamento e a ação em terra brasilis. O leitor, ao final, perceberá que não só o objetivo foi alcançado como também que a autora nos brindou com um texto delicioso, original, profundo sem ser pretensioso. Mais do que recomendada a leitura.
Aproveito para convidar a todos/todas para os lançamentos já confirmados:
05/11 – Rio de Janeiro. Local: Travessa do Leblon.
10/11 – São Paulo. Local: Espaço Revista Cult.
23/11- Belo Horizonte. Local: Sempre um Papo.
FONTE [LÍMPIDA!]: http://justificando.com/2015/10/24/conversar-com-um-fascista-um-desafio-/