Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Ex-Veja, Lauro Jardim estreia hoje em O Globo com uma nota daquele tipo bem comum à revista do “produzam a noticia que estou fechando a edição”.
(Aliás, a foto “gostosão” na primeira página fez-me lembrar quantas vezes ouvi naquela redação que “jornalista não é notícia”. Mas mudaram os tempos e não mudei eu.)
Diz que o Ministro Teori Zavascki , na conveniente sexta-feira, dia do “pescoção” – como nós chamamos nos jornais o “adiantamento” da edição de domingo, que roda ainda na tarde de sábado – , homologou a delação premiada de Fernando Baiano Soares, o operador de parte (ele frisa o parte) do PMDB em negócios escusos na Petrobras.
Conteriam uma bomba e um traque: a informação de que teria pago despesas pessoais de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha e de que nada traria de mais grave sobre Eduardo Cunha.
Não conheço “Lulinha”, mas observo que sobre ele muito já se investigou sem que nada tenha sido encontrado. Afinal, ele já foi “dono” da Friboi, de uma mansão no interior paulista, de um jatinho…Em tese, sabe que há dez anos é visado e dificilmente iria entrar nessa achando que não teria problemas. Mas, se o fez, é maior de idade e responde por seus atos, como eu ou qualquer um responde pelos seus, sem que disso caiba culpa aos meus filhos ou ao meu pai.
Vivi, bem de perto, as maldades que se faziam contra os filhos de Leonel Brizola e, claro, também como sofriam assédio de aproveitadores, muitas vezes sem o perceber totalmente.
Sei não, mas isso tem cara de ser algo teleguiado “de fora da cadeia”, porque não faz sentido que Baiano nada tenha a dizer sobre os negócios de Cunha se partilhava - e até esteve junto, numa reunião já detalhadamente descrita pela denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República – com o presidente da Câmara o achaque a fornecedores da Petrobras.
De qualquer forma, a nota de Jardim não traz nenhum elemento concreto. Tanto que não foi encampada, até agora, pelo resto da grande imprensa, nem mesmo pela Veja, que, contra Lula, publica até fofoca de vizinho.
Imagina-se que a “delação” de Baiano os traga, a menos que seja um mero expediente para “jogar no ventilador”…
Ex-Veja, Lauro Jardim estreia hoje em O Globo com uma nota daquele tipo bem comum à revista do “produzam a noticia que estou fechando a edição”.
(Aliás, a foto “gostosão” na primeira página fez-me lembrar quantas vezes ouvi naquela redação que “jornalista não é notícia”. Mas mudaram os tempos e não mudei eu.)
Diz que o Ministro Teori Zavascki , na conveniente sexta-feira, dia do “pescoção” – como nós chamamos nos jornais o “adiantamento” da edição de domingo, que roda ainda na tarde de sábado – , homologou a delação premiada de Fernando Baiano Soares, o operador de parte (ele frisa o parte) do PMDB em negócios escusos na Petrobras.
Conteriam uma bomba e um traque: a informação de que teria pago despesas pessoais de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha e de que nada traria de mais grave sobre Eduardo Cunha.
Não conheço “Lulinha”, mas observo que sobre ele muito já se investigou sem que nada tenha sido encontrado. Afinal, ele já foi “dono” da Friboi, de uma mansão no interior paulista, de um jatinho…Em tese, sabe que há dez anos é visado e dificilmente iria entrar nessa achando que não teria problemas. Mas, se o fez, é maior de idade e responde por seus atos, como eu ou qualquer um responde pelos seus, sem que disso caiba culpa aos meus filhos ou ao meu pai.
Vivi, bem de perto, as maldades que se faziam contra os filhos de Leonel Brizola e, claro, também como sofriam assédio de aproveitadores, muitas vezes sem o perceber totalmente.
Sei não, mas isso tem cara de ser algo teleguiado “de fora da cadeia”, porque não faz sentido que Baiano nada tenha a dizer sobre os negócios de Cunha se partilhava - e até esteve junto, numa reunião já detalhadamente descrita pela denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República – com o presidente da Câmara o achaque a fornecedores da Petrobras.
De qualquer forma, a nota de Jardim não traz nenhum elemento concreto. Tanto que não foi encampada, até agora, pelo resto da grande imprensa, nem mesmo pela Veja, que, contra Lula, publica até fofoca de vizinho.
Imagina-se que a “delação” de Baiano os traga, a menos que seja um mero expediente para “jogar no ventilador”…
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