Por Altamiro Borges
Na semana passada, a Justiça do Paraná determinou o bloqueio dos bens de Luiz Abi Antoun, “suposto” primo do governador Beto Richa (PSDB). Ele é apontado como líder da quadrilha que desviou milhões de reais da Receita Estadual, num esquema que envolvia vários auditores fiscais e poderosos empresários. A decisão é um desdobramento da Operação Publicano, da Polícia Federal, que comprovou o pagamento de propinas em troca da anulação de dívidas tributárias. Luiz Abi Antoun era o responsável, segundo as investigações, por garantir “estabilidade e segurança” às operações criminosas. Até agora, porém, o escândalo ainda não conquistou as manchetes dos jornalões, as capas das revistonas semanais ou a indignação dos hidrófobos comentaristas das emissoras de rádio e televisão. Nem o bloqueio dos bens foi motivo de destaque na mídia seletiva!
Na Folha tucana, a jornalista Estelita Hass Carazzai até registrou o caso em uma pequena nota, sem maior realce: “Auditores fiscais, empresários e um primo do governador do Paraná terão os bens bloqueados por ordem da Justiça Estadual, por suspeita de corrupção... Agora, uma ação civil de improbidade administrativa, ajuizada na semana passada, pediu o bloqueio de R$ 1,4 milhão por acusado, a fim de garantir a restituição aos cofres públicos em caso de condenação. São 44 requeridos, entre auditores fiscais, empresários, contadores, laranjas e o primo de Richa. O pedido foi acatado pela Justiça na segunda-feira (19). O Ministério Público também pede a perda de função dos auditores fiscais, a cassação de aposentadorias concedidas aos servidores e o pagamento de uma multa de R$ 36,4 milhões, por dano moral coletivo”.
A repórter ainda informa que “a ação civil diz respeito somente à cobrança de propinas no ramo do vestuário. Em breve, outros processos devem ser ajuizados, relativos aos demais setores atingidos pelo esquema (como moveleiro, calçados, autopeças, supermercados e frigoríficos). A Operação Publicano foi deflagrada em março deste ano pelo Ministério Público e rendeu acusações criminais por corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro”. Os investigadores estimam que o esquema faturava cerca de R$ 50 milhões anualmente. Há suspeitas, não mencionadas nesta matéria, de que ele servia para abastecer o Caixa-2 das campanhas do PSDB no Paraná. Apesar da dimensão do escândalo, a mídia tucana insiste em abafá-lo. Até recentemente, alguns jornais ainda tratavam Luiz Abi Antoun como “suposto primo” de Beto Richa. “Suposto primo”!
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Na semana passada, a Justiça do Paraná determinou o bloqueio dos bens de Luiz Abi Antoun, “suposto” primo do governador Beto Richa (PSDB). Ele é apontado como líder da quadrilha que desviou milhões de reais da Receita Estadual, num esquema que envolvia vários auditores fiscais e poderosos empresários. A decisão é um desdobramento da Operação Publicano, da Polícia Federal, que comprovou o pagamento de propinas em troca da anulação de dívidas tributárias. Luiz Abi Antoun era o responsável, segundo as investigações, por garantir “estabilidade e segurança” às operações criminosas. Até agora, porém, o escândalo ainda não conquistou as manchetes dos jornalões, as capas das revistonas semanais ou a indignação dos hidrófobos comentaristas das emissoras de rádio e televisão. Nem o bloqueio dos bens foi motivo de destaque na mídia seletiva!
Na Folha tucana, a jornalista Estelita Hass Carazzai até registrou o caso em uma pequena nota, sem maior realce: “Auditores fiscais, empresários e um primo do governador do Paraná terão os bens bloqueados por ordem da Justiça Estadual, por suspeita de corrupção... Agora, uma ação civil de improbidade administrativa, ajuizada na semana passada, pediu o bloqueio de R$ 1,4 milhão por acusado, a fim de garantir a restituição aos cofres públicos em caso de condenação. São 44 requeridos, entre auditores fiscais, empresários, contadores, laranjas e o primo de Richa. O pedido foi acatado pela Justiça na segunda-feira (19). O Ministério Público também pede a perda de função dos auditores fiscais, a cassação de aposentadorias concedidas aos servidores e o pagamento de uma multa de R$ 36,4 milhões, por dano moral coletivo”.
A repórter ainda informa que “a ação civil diz respeito somente à cobrança de propinas no ramo do vestuário. Em breve, outros processos devem ser ajuizados, relativos aos demais setores atingidos pelo esquema (como moveleiro, calçados, autopeças, supermercados e frigoríficos). A Operação Publicano foi deflagrada em março deste ano pelo Ministério Público e rendeu acusações criminais por corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro”. Os investigadores estimam que o esquema faturava cerca de R$ 50 milhões anualmente. Há suspeitas, não mencionadas nesta matéria, de que ele servia para abastecer o Caixa-2 das campanhas do PSDB no Paraná. Apesar da dimensão do escândalo, a mídia tucana insiste em abafá-lo. Até recentemente, alguns jornais ainda tratavam Luiz Abi Antoun como “suposto primo” de Beto Richa. “Suposto primo”!
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Agora me digam oq o governador tem a ver com esse cara? E mais, com os bens que ele adquiriu?! Por favor gente, os dois são primos de 13º e tem gente que ainda quer igualar eles, para né!!
ResponderExcluirSe Luiz adquiriu algo de maneira ilegal, o problema é inteiramente dele, Beto Richa não tem absolutamente nada a ver com isso! Mas infelizmente a turminha do PT não entende e continua insistindo ligar o governador em mentiras que eles mesmo inventaram
ResponderExcluirAbi e Richa não são parentes e mesmo que fossem, cada um com seus bens, ninguém tem a ver com os bens do outro. E outra, se o cara é culpado, tem que tomar a devida punição, Richa mesmo já deixou isso bem claro.
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