Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:
Como se sabe, os tucanos - à frente, FHC, o semedor de impítim e seus bachas - querem que o Brasil entre no TPP, esse acordo do Obama, que, como se verá a seguir, o professor Luiz Felipe de Alencastro começa a dissecar.
Começa que o Brasil não é país do Pacífico.
E se for, será por obra e graça da grana chinesa, na Ferrovia Bi-Oceânica, que a Urubóloga considera uma quimera.
Mal sabe ela que um dos principais produtos de exportação da China é construir ferrovias e administrá-las.
Tanto que, breve, a China vai fazer o trem-bala brasileiro, que o Cerra fez de tudo para boicotar.
Outra observação ao excelente texto do professor Alencastro: a TPP do Obama não inclui a China, a Coreia do Sul - nem a Rússia !
Que tem um naco monumental no Pacifico !
Quero ver o Obama meter a mão no porto de Vladivostok.
Basta lembra do que aconteceu com o de Sabastopol, na Crimeia - são uma especie de "zona do agrião" da Russia.
Esses tucanos ainda nao perceberam que o mundo mudou de lugar.
Ao Alencastro, no UOL:
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Como se sabe, os tucanos - à frente, FHC, o semedor de impítim e seus bachas - querem que o Brasil entre no TPP, esse acordo do Obama, que, como se verá a seguir, o professor Luiz Felipe de Alencastro começa a dissecar.
Começa que o Brasil não é país do Pacífico.
E se for, será por obra e graça da grana chinesa, na Ferrovia Bi-Oceânica, que a Urubóloga considera uma quimera.
Mal sabe ela que um dos principais produtos de exportação da China é construir ferrovias e administrá-las.
Tanto que, breve, a China vai fazer o trem-bala brasileiro, que o Cerra fez de tudo para boicotar.
Outra observação ao excelente texto do professor Alencastro: a TPP do Obama não inclui a China, a Coreia do Sul - nem a Rússia !
Que tem um naco monumental no Pacifico !
Quero ver o Obama meter a mão no porto de Vladivostok.
Basta lembra do que aconteceu com o de Sabastopol, na Crimeia - são uma especie de "zona do agrião" da Russia.
Esses tucanos ainda nao perceberam que o mundo mudou de lugar.
Ao Alencastro, no UOL:
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O anúncio do TTP (Tratado Transpacífico de Livre Comércio), assinado no início do mês pelos Estados Unidos, Japão, Canadá, México, Peru, Chile e seis outros países da região, suscitou controvérsias em várias partes do mundo. Primeiro é preciso observar que a China e a Coréia do Sul, duas das maiores economias do Pacífico, não aderiram ao acordo. A China mantém-se ao largo do TPP, tecendo sua rede de tratados bilaterais e regionais, sobretudo no âmbito do RCEP (Partenariado Econômico Regional).
Negociado desde 2012, o RCEP tem um escopo asiático, incorporando a China, a Índia, a Indonésia, as Filipinas e sete países do TPP, mas excluindo os Estados Unidos, Canadá e os países latino-americanos da costa do Pacífico. A competição entre os dois blocos é óbvia e assumida. Embora a China, a Coreia do Sul e a Índia possam vir a aderir ao TPP, a dimensão ideológica e econômica do enfrentamento planetário sino-americano foi sublinhada na assinatura do Tratado. Na ocasião, o presidente Obama afirmou: "Sem este acordo, os concorrentes que não compartilham nossos valores, como a China, decretarão as regras da economia mundial".
Resta que o RCEP ainda não foi assinado e que o TPP precisa ser ratificado pelo Legislativo de seus países membros. Nos Estados Unidos, o partido do presidente Obama está dividido sobre o assunto. Numa declaração de grande impacto, a senadora e presidenciável democrata Hillary Clinton afirmou opor-se à ratificação do TPP. A oposição americana ao TPP vem dos sindicatos, temerosos sobre as consequências das reduções tarifária no mercado de trabalho nacional, da indústria farmacêutica, prejudicada pelos novos prazos de controle das patentes e, enfim, de setores que denunciam as negociações sigilosas envolvendo o TPP.
No final das contas, os desdobramentos do RCEP e do TPP tenderão a reduzir a integração econômica latino-americana e o próprio papel geopolítico da América Latina no futuro.
Negociado desde 2012, o RCEP tem um escopo asiático, incorporando a China, a Índia, a Indonésia, as Filipinas e sete países do TPP, mas excluindo os Estados Unidos, Canadá e os países latino-americanos da costa do Pacífico. A competição entre os dois blocos é óbvia e assumida. Embora a China, a Coreia do Sul e a Índia possam vir a aderir ao TPP, a dimensão ideológica e econômica do enfrentamento planetário sino-americano foi sublinhada na assinatura do Tratado. Na ocasião, o presidente Obama afirmou: "Sem este acordo, os concorrentes que não compartilham nossos valores, como a China, decretarão as regras da economia mundial".
Resta que o RCEP ainda não foi assinado e que o TPP precisa ser ratificado pelo Legislativo de seus países membros. Nos Estados Unidos, o partido do presidente Obama está dividido sobre o assunto. Numa declaração de grande impacto, a senadora e presidenciável democrata Hillary Clinton afirmou opor-se à ratificação do TPP. A oposição americana ao TPP vem dos sindicatos, temerosos sobre as consequências das reduções tarifária no mercado de trabalho nacional, da indústria farmacêutica, prejudicada pelos novos prazos de controle das patentes e, enfim, de setores que denunciam as negociações sigilosas envolvendo o TPP.
No final das contas, os desdobramentos do RCEP e do TPP tenderão a reduzir a integração econômica latino-americana e o próprio papel geopolítico da América Latina no futuro.
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