Por Renato Rovai, em seu blog:
Em junho de 2013 a bela vitória de Haddad contra o atual senador José Serra se tornou poeira.
O novo homem para um novo tempo foi engolido pela arrogância de não reconhecer o movimento social que tomava as ruas pedindo anulação do aumento da passagem de ônibus. E por não ouvir o Conselho da Cidade que criara exatamente para lhe aconselhar em momentos como aquele.
Haddad saiu daquele episódio como um mero espectro do que se esperava dele.
Mas era cedo.
E o prefeito tinha como se recuperar.
Com pouco dinheiro para investimentos e sem condições de mudar os rumos do humor geral com a política, em especial com o seu partido, que nunca esteve numa situação tão delicada, Haddad decidiu abraçar um projeto civilizatório para São Paulo.
E foi buscá-lo nos recados de junho de 2013, por mais contraditório que possa parecer.
As apostas de Haddad de maior visibilidade foram na área de mobilidade urbana.
Construiu faixas de ônibus, ciclovias, encaminhou uma licitação do transporte público que prevê ônibus com wi-fi e ar condicionado e encarou os donos de automóveis diminuindo os limites de velocidade.
Os resultados começam a aparecer.
Segundo reportagem de hoje da Folha de S. Paulo, houve uma diminuição de 50% nas vítimas de trânsito na comparação do último setembro com o de 2014.
Trata-se de uma evidência inquestionável de um política pública acertada.
E que foi amplamente ridicularizada pelos adversários do prefeito.
Agora, os adversários do prefeito vão tentar fazer de conta que não era bem assim e que Haddad errou foi na forma de fazer.
Como também vão querer dizer isso da abertura da Paulista, do Programa Braços Abertos e de outras tantas ações que vão desenhando uma nova cara para São Paulo.
O fato é que Haddad está se mostrando um candidato à reeleição muito mais viável do que se imaginava. Até porque não governou só pensando na reeleição. E aprendeu com os seus erros, mesmo que não os reconheça.
Junho, que parecia ter sido o funeral político de Haddad, pode ter sido sua inspiração. E pode ter sido muito melhor para São Paulo do que alguns contabilizam.
Em junho de 2013 a bela vitória de Haddad contra o atual senador José Serra se tornou poeira.
O novo homem para um novo tempo foi engolido pela arrogância de não reconhecer o movimento social que tomava as ruas pedindo anulação do aumento da passagem de ônibus. E por não ouvir o Conselho da Cidade que criara exatamente para lhe aconselhar em momentos como aquele.
Haddad saiu daquele episódio como um mero espectro do que se esperava dele.
Mas era cedo.
E o prefeito tinha como se recuperar.
Com pouco dinheiro para investimentos e sem condições de mudar os rumos do humor geral com a política, em especial com o seu partido, que nunca esteve numa situação tão delicada, Haddad decidiu abraçar um projeto civilizatório para São Paulo.
E foi buscá-lo nos recados de junho de 2013, por mais contraditório que possa parecer.
As apostas de Haddad de maior visibilidade foram na área de mobilidade urbana.
Construiu faixas de ônibus, ciclovias, encaminhou uma licitação do transporte público que prevê ônibus com wi-fi e ar condicionado e encarou os donos de automóveis diminuindo os limites de velocidade.
Os resultados começam a aparecer.
Segundo reportagem de hoje da Folha de S. Paulo, houve uma diminuição de 50% nas vítimas de trânsito na comparação do último setembro com o de 2014.
Trata-se de uma evidência inquestionável de um política pública acertada.
E que foi amplamente ridicularizada pelos adversários do prefeito.
Agora, os adversários do prefeito vão tentar fazer de conta que não era bem assim e que Haddad errou foi na forma de fazer.
Como também vão querer dizer isso da abertura da Paulista, do Programa Braços Abertos e de outras tantas ações que vão desenhando uma nova cara para São Paulo.
O fato é que Haddad está se mostrando um candidato à reeleição muito mais viável do que se imaginava. Até porque não governou só pensando na reeleição. E aprendeu com os seus erros, mesmo que não os reconheça.
Junho, que parecia ter sido o funeral político de Haddad, pode ter sido sua inspiração. E pode ter sido muito melhor para São Paulo do que alguns contabilizam.
Eu pensei que aquela babaquice da criançada de junho de 2013 (eles queriam tarifa zero, mas não iriam querer que os papais pagassem mais imposto...criança tem cada uma!?!?!) já tivesse sido deglutida, mas vejo que sempre tem algum bôbo achando que aquilo foi o máximo. É...talvez o máximo que um grupelho de molequinhos/as pudesse imaginar. Aliás, onde anda aquele grupelho de anarco-antas?
ResponderExcluirÉ realmente incrível, Afonso, que continuem a inflar um movimento que foi "contra tudo" e deu origem a "tudo isso" que estamos vivendo hoje. Os defensores daquelas manifestações parecem os defensores da primavera árabe que hoje choram seus mortos na França: nem assim aprendem.
ResponderExcluirHaddad é muito maior do que aquilo que aconteceu em junho de 2013 e aprova é que ele está aí, pronto para a reeleição e o MPL correu da raia, sumiu depois que viu a merda que fez.