Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Lauro Jardim, com seu espetacular fiasco na estreia no Globo, conseguiu ressuscitar Lillian Witte Fibe.
Também Lillian confiou cegamente numa informação de Lauro que ganhou a manchete do Globo há um mês.
Um delator, segundo Lauro, teria dito que pagou despesas de 2 milhões de reais para Lulinha, filho de Lula.
Vi, outro dia, a primeira página do Globo. Lauro aparecia numa foto como um galã das novelas de antigamente. Imagino que naquele dia ele pode até ter dado autógrafos no Leblon.
Bem, o único problema é que não era verdade. Só que em seu comportamento bovino e obtuso a imprensa repercutiu amplamente o erro de Lauro.
Demorou, mas vieram os desmentidos, à luz dos fatos reais. Antes de tudo, o do próprio Globo, que submeteu Lauro a uma humilhação em praça pública ao corrigir a barrigada numa inédita primeira página.
Como Lauro não perdeu o emprego mal se iniciou nele é um mistério. Que sua reputação foi trucidada, disso não há dúvida.
Depois, vieram desmentidos do Estadão e da Folha. Os dois jornais foram obrigados a dizer que tomaram como verdade uma notícia do Globo.
E as coisas acabaram chegando a ela, Lillian Witte Fibe, uma jornalista de economia que teve seus dias de glória nos anos 1980, quando fazia na televisão mais ou menos o que Míriam Leitão faz hoje.
Em comum, as duas têm o fato de, sendo especialistas em nada, discorrer sobre tudo.
Líllian foi minguando a partir da década de 1990 até sumir. Ou quase. Hoje, ela faz ponta no programa de Jô Soares. É uma de suas meninas, um grupo de jornalistas de explosivo teor de reacionarismo. Perto delas Jô parece Robespierre.
Mas ficou, de Lillian, uma lembrança forte para os que a viram trinta anos atrás.
Um destes é o veterano ator Tonico Pereira. Ele gravou um vídeo perguntando se Lilian não iria se retratar.
O vídeo, postado nas redes sociais, viralizou. E então todos ficaram sabendo que Lillian estava, primeiro, ainda na ativa e, segundo, que passara adiante o descalabro de Lauro Jardim.
Cobrada por Tonico, ela admitiu também seu erro nas redes sociais.
Pediu desculpa com exclamação no Twitter. Assim: desculpa!
Com sua retratação exclamativa, o ciclo de desmentidos provocado pela inépcia de Lauro Jardim parece ter se esgotado.
Ou quase.
Em menor medida, cobram no Twitter o mesmo gesto do jornalista e radialista Jorge Bastos Moreno, do Globo.
Moreno é aquele boa praça que acredita nas boas intenções e no compromisso com a verdade das empresas jornalísticas, a começar pelas Organizações Globo.
Em seu concorrido Twitter, Moreno bateu palmas de pé para a “estreia triunfal” – é dele a expressão – de Lauro Jardim.
Até aqui, Moreno não desmentiu a informação que ajudou prontamente a veicular. Mas também é verdade que jamais voltou a citar furos de Lauro Jardim.
Moreno jamais teve a notoriedade de Lillian Witte Fibe, e por isso não ocorreu a ninguém fazer o que Tonico Pereira fez com ela. Pode continuar a fingir que não é com ele.
Se Lillian olhar para o lado positivo das coisas, poderá até agradecer a Lauro Jardim.
Graças a Lauro ela voltou a ser notícia.
Lauro Jardim, com seu espetacular fiasco na estreia no Globo, conseguiu ressuscitar Lillian Witte Fibe.
Também Lillian confiou cegamente numa informação de Lauro que ganhou a manchete do Globo há um mês.
Um delator, segundo Lauro, teria dito que pagou despesas de 2 milhões de reais para Lulinha, filho de Lula.
Vi, outro dia, a primeira página do Globo. Lauro aparecia numa foto como um galã das novelas de antigamente. Imagino que naquele dia ele pode até ter dado autógrafos no Leblon.
Bem, o único problema é que não era verdade. Só que em seu comportamento bovino e obtuso a imprensa repercutiu amplamente o erro de Lauro.
Demorou, mas vieram os desmentidos, à luz dos fatos reais. Antes de tudo, o do próprio Globo, que submeteu Lauro a uma humilhação em praça pública ao corrigir a barrigada numa inédita primeira página.
Como Lauro não perdeu o emprego mal se iniciou nele é um mistério. Que sua reputação foi trucidada, disso não há dúvida.
Depois, vieram desmentidos do Estadão e da Folha. Os dois jornais foram obrigados a dizer que tomaram como verdade uma notícia do Globo.
E as coisas acabaram chegando a ela, Lillian Witte Fibe, uma jornalista de economia que teve seus dias de glória nos anos 1980, quando fazia na televisão mais ou menos o que Míriam Leitão faz hoje.
Em comum, as duas têm o fato de, sendo especialistas em nada, discorrer sobre tudo.
Líllian foi minguando a partir da década de 1990 até sumir. Ou quase. Hoje, ela faz ponta no programa de Jô Soares. É uma de suas meninas, um grupo de jornalistas de explosivo teor de reacionarismo. Perto delas Jô parece Robespierre.
Mas ficou, de Lillian, uma lembrança forte para os que a viram trinta anos atrás.
Um destes é o veterano ator Tonico Pereira. Ele gravou um vídeo perguntando se Lilian não iria se retratar.
O vídeo, postado nas redes sociais, viralizou. E então todos ficaram sabendo que Lillian estava, primeiro, ainda na ativa e, segundo, que passara adiante o descalabro de Lauro Jardim.
Cobrada por Tonico, ela admitiu também seu erro nas redes sociais.
Pediu desculpa com exclamação no Twitter. Assim: desculpa!
Com sua retratação exclamativa, o ciclo de desmentidos provocado pela inépcia de Lauro Jardim parece ter se esgotado.
Ou quase.
Em menor medida, cobram no Twitter o mesmo gesto do jornalista e radialista Jorge Bastos Moreno, do Globo.
Moreno é aquele boa praça que acredita nas boas intenções e no compromisso com a verdade das empresas jornalísticas, a começar pelas Organizações Globo.
Em seu concorrido Twitter, Moreno bateu palmas de pé para a “estreia triunfal” – é dele a expressão – de Lauro Jardim.
Até aqui, Moreno não desmentiu a informação que ajudou prontamente a veicular. Mas também é verdade que jamais voltou a citar furos de Lauro Jardim.
Moreno jamais teve a notoriedade de Lillian Witte Fibe, e por isso não ocorreu a ninguém fazer o que Tonico Pereira fez com ela. Pode continuar a fingir que não é com ele.
Se Lillian olhar para o lado positivo das coisas, poderá até agradecer a Lauro Jardim.
Graças a Lauro ela voltou a ser notícia.
Muita pretenção desta mulher escrever "Correção importante " pois não é nem correção ( tudo nela é incorreto ) e nem importante ( tudo nela é sem importância ). Mas o "ressuscita" aí do título é uma boa piada .
ResponderExcluirPrecisamos de ética no jornalismo
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