Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Ontem, no supermercado, um daqueles locutores de promoções, para vender recarga de celulares, lembrou a frase do Chacrinha: “quem não se comunica, se trumbica…”
Não, não vou falar da (ausência de) uma estratégia de comunicação do Governo Federal, porque até os teimosos cansam e sempre aparece um idiota para achar que isso é “solicitação de verba publicitária”, muito embora do Governo Federal ou de qualquer administração ligada ao PT nunca tenha entrado um centavo neste blog, que tem como anunciante principal o…Google que, dependendo do quanto os navegantes clicam nos anúncios, paga um pouco mais ou um pouco menos.
O que fiquei pensando ao ouvir o simpático nordestino que, a seguir, louvava coxas e sobrecoxas de frango de uma determinada marca, era no que o Governo Federal quer dizer às pessoas, mostrar sua orientação e o que faz e representa.
E a conclusão inevitável é que é…nada.
Analise comigo, caro leitor e esperta leitora: o que deveria ser o eixo da comunicação governamental?
O tal “Pátria Educadora”, muito bacana, se justificaria se estivéssemos fazendo ou tentando fazer uma revolução educacional. Vontade sabemos que não falta a Dilma Roussef para isso, mas devemos, neste campo, lamber os beiços de satisfeitos se pudermos apenas continuar com tudo de bom que vinha sendo feito. Nem “mais do mesmo”, mas apenas “o mesmo do mesmo”, dadas as limitações de recursos já é uma proeza digna de aplausos.
O quadro real é o de dificuldade, pelos problemas internos e pela crise mundial, com veracidade exposta como fonte de boa parte de nossos problemas. E, lógico, diante disso o discurso seria o da resistência, o do inconformismo, mesmo que o inconformismo exigisse sacrifícios, como sempre exige.
Confiança se estabelece com comunicação direta, sincera, compreensível, pessoal, olho no olho.
Dilma é uma mulher honrada, mas diante de tantos ataques sórdidos, é preciso que a honradez transpire por seus poros.
Seu projeto econômico não é o recessivo, mas é preciso que a fé no desenvolvimento lhe salte pelos olhos.
Dados, números, nada disso o substitui, até porque logo se providenciarão outros, dizendo que tudo é o pior.
Muito menos a Presidenta terá auxílio nessa missão.
Seus auxiliares, com raras exceções, se dividem entre os mudos, os frios e os gélidos, que procedem como se fossem lordes ingleses, indiferentes ao combate político real.
Do outro lado, adversários e mídia vociferam e, mesmo passando visivelmente do tom, dominam todos os espaços.
As mentiras e ofensas, sem contestação, vão se solidificando como aquela famosa história da mentira repetida mil vezes.
Não se pede o exercício da “força cega”, mas um foco constante no que se tem de dizer.
O povo brasileiro, na sua sabedoria, já pressentiu que há batatas na chaleira de toda esta onda “impichista”.
Mas não percebeu, porque não se diz, qual é o horizonte que se aponta para o país.
Aliás, faz tempo que não se diz.
Ontem, no supermercado, um daqueles locutores de promoções, para vender recarga de celulares, lembrou a frase do Chacrinha: “quem não se comunica, se trumbica…”
Não, não vou falar da (ausência de) uma estratégia de comunicação do Governo Federal, porque até os teimosos cansam e sempre aparece um idiota para achar que isso é “solicitação de verba publicitária”, muito embora do Governo Federal ou de qualquer administração ligada ao PT nunca tenha entrado um centavo neste blog, que tem como anunciante principal o…Google que, dependendo do quanto os navegantes clicam nos anúncios, paga um pouco mais ou um pouco menos.
O que fiquei pensando ao ouvir o simpático nordestino que, a seguir, louvava coxas e sobrecoxas de frango de uma determinada marca, era no que o Governo Federal quer dizer às pessoas, mostrar sua orientação e o que faz e representa.
E a conclusão inevitável é que é…nada.
Analise comigo, caro leitor e esperta leitora: o que deveria ser o eixo da comunicação governamental?
O tal “Pátria Educadora”, muito bacana, se justificaria se estivéssemos fazendo ou tentando fazer uma revolução educacional. Vontade sabemos que não falta a Dilma Roussef para isso, mas devemos, neste campo, lamber os beiços de satisfeitos se pudermos apenas continuar com tudo de bom que vinha sendo feito. Nem “mais do mesmo”, mas apenas “o mesmo do mesmo”, dadas as limitações de recursos já é uma proeza digna de aplausos.
O quadro real é o de dificuldade, pelos problemas internos e pela crise mundial, com veracidade exposta como fonte de boa parte de nossos problemas. E, lógico, diante disso o discurso seria o da resistência, o do inconformismo, mesmo que o inconformismo exigisse sacrifícios, como sempre exige.
Confiança se estabelece com comunicação direta, sincera, compreensível, pessoal, olho no olho.
Dilma é uma mulher honrada, mas diante de tantos ataques sórdidos, é preciso que a honradez transpire por seus poros.
Seu projeto econômico não é o recessivo, mas é preciso que a fé no desenvolvimento lhe salte pelos olhos.
Dados, números, nada disso o substitui, até porque logo se providenciarão outros, dizendo que tudo é o pior.
Muito menos a Presidenta terá auxílio nessa missão.
Seus auxiliares, com raras exceções, se dividem entre os mudos, os frios e os gélidos, que procedem como se fossem lordes ingleses, indiferentes ao combate político real.
Do outro lado, adversários e mídia vociferam e, mesmo passando visivelmente do tom, dominam todos os espaços.
As mentiras e ofensas, sem contestação, vão se solidificando como aquela famosa história da mentira repetida mil vezes.
Não se pede o exercício da “força cega”, mas um foco constante no que se tem de dizer.
O povo brasileiro, na sua sabedoria, já pressentiu que há batatas na chaleira de toda esta onda “impichista”.
Mas não percebeu, porque não se diz, qual é o horizonte que se aponta para o país.
Aliás, faz tempo que não se diz.
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