Por Altamiro Borges
Deflagrada neste domingo (1), a greve dos trabalhadores da Petrobras, liderada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), segue obtendo novas adesões. Seu principal intento é barrar a privatização da estatal, rejeitando projetos de entreguistas velhacos, como o do senador tucano José Serra, e também os retrocessos promovidos por setores do governo Dilma. Ao contrário do que alardeia a mídia privada, a paralisação não é por razões econômicas. "Nossa greve não é por salários. O que move a categoria é a defesa da Petrobras como uma empresa essencialmente pública, comprometida com a soberania nacional e com a vida dos trabalhadores", ressalta José Maria Rangel, coordenador-geral da FUP.
Os 13 sindicatos filiados à FUP representam as principais bases operacionais da Petrobras: 80% da produção de petróleo, 90% do refino e mais de 80% dos terminais de distribuição. O eixo da greve é a chamada "Pauta pelo Brasil", na qual os petroleiros se contrapõem ao Plano de Negócios e Gestão da empresa, que prevê a venda de ativos, retirada de direitos e o corte de mais de R$ 500 bilhões em investimentos. Em comunicado à população, divulgado em 30 de outubro, a FUP reitera que a luta "é a favor da sociedade brasileira, pois o que queremos é que a Petrobras, empresa que detém algumas das maiores reservas de petróleo do planeta, volte a ser a locomotiva do desenvolvimento nacional".
No terceiro dia da paralisação por tempo indeterminado, nesta terça-feira (3), o quadro geral da greve foi o seguinte - segundo informações da assessoria de imprensa da FUP:
Deflagrada neste domingo (1), a greve dos trabalhadores da Petrobras, liderada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), segue obtendo novas adesões. Seu principal intento é barrar a privatização da estatal, rejeitando projetos de entreguistas velhacos, como o do senador tucano José Serra, e também os retrocessos promovidos por setores do governo Dilma. Ao contrário do que alardeia a mídia privada, a paralisação não é por razões econômicas. "Nossa greve não é por salários. O que move a categoria é a defesa da Petrobras como uma empresa essencialmente pública, comprometida com a soberania nacional e com a vida dos trabalhadores", ressalta José Maria Rangel, coordenador-geral da FUP.
Os 13 sindicatos filiados à FUP representam as principais bases operacionais da Petrobras: 80% da produção de petróleo, 90% do refino e mais de 80% dos terminais de distribuição. O eixo da greve é a chamada "Pauta pelo Brasil", na qual os petroleiros se contrapõem ao Plano de Negócios e Gestão da empresa, que prevê a venda de ativos, retirada de direitos e o corte de mais de R$ 500 bilhões em investimentos. Em comunicado à população, divulgado em 30 de outubro, a FUP reitera que a luta "é a favor da sociedade brasileira, pois o que queremos é que a Petrobras, empresa que detém algumas das maiores reservas de petróleo do planeta, volte a ser a locomotiva do desenvolvimento nacional".
No terceiro dia da paralisação por tempo indeterminado, nesta terça-feira (3), o quadro geral da greve foi o seguinte - segundo informações da assessoria de imprensa da FUP:
Norte Fluminense - subiu para 45 o número de plataformas que aderiram à greve. Destas, 25 estão totalmente paradas, oito estão com restrição de produção e outras nove foram passadas para as equipes de contingência. O Terminal de Cabiúnas segue sem rendição de turno. O Parque de Carregamento do terminal foi ocupado nesta terça-feira pelos trabalhadores.
Bahia - Rlam e terminais da Transpetro permanecem sem troca de turno e tiveram nesta terça-feira a adesão dos trabalhadores do administrativo e terceirizados. Fafen segue parada e as unidades de termoelétrica e de usina de biocombustível estão sem rendição nos turnos. Nos campos de produção terrestre, alguns poços estão paralisados.
Espírito Santo - os trabalhadores do administrativo e terceirizados aderiram à greve no Terminal de Barra do Riacho, na Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas (UTGC), no Terminal Norte Capixaba (TNC) e no Terminal Aquaviário de Vitória, que está paralisado. Nas plataformas, a greve segue com 100% de adesão na P-58 e P-57, que foram entregues às equipes de contingência, com forte impacto na produção.
Rio Grande do Norte - nas plataformas marítimas, a produção foi interrompida em 13 unidades. Nos campos terrestres, diversos poços e estações coletoras estão sendo fechados. No Polo de Guamaré, a unidade de processamento de gás opera com carga mínima. Estão paralisadas a estação de injeção de água e a unidade de produção de querosene de aviação. A Refinaria Clara Camarão também está com a produção parada e a usina termoelétrica de Assu foi entregue para a equipe de contingência.
Unificado de São Paulo - na Recap e na Replan, a greve segue com 100% de adesão dos trabalhadores do turno. Hoje pela manhã, os trabalhadores terceirizados e administrativo atrasaram em três horas a entrada, aderindo aos atos de apoio à greve, com participação dos movimentos sociais. Ambas as refinarias foram entregues para as equipes de contingência. Os trabalhadores da UTE de Mato Grosso também seguem firmes na greve, cortando a rendição do turno.
Duque de Caxias - os trabalhadores do Terminal de Campos Elíseos aderiram à greve nesta terça-feira, assim como parte do administrativo da Reduc e da Termoelétrica, que permanecem sem troca de turnos.
Minas Gerais - parte dos trabalhadores do administrativo e da manutenção da Regap e da Termoelétrica somou-se à greve. Não há troca de turnos nessas unidades.
Pernambuco e Paraíba - os trabalhadores do administrativo e terceirizados aderiram massivamente à greve no Terminal de Suape, que permanece sem troca de turno, assim como a Refinaria Abreu e Lima.
Amazonas - na Reman e nos Terminais de Coari e Solimões, os trabalhadores do administrativo e terceirizados somaram-se à greve. As unidades permanecem sem troca de turno.
Ceará - os trabalhadores do administrativo somaram-se à greve na Lubnor, que segue sem rendição de turno. Na TermoCeará, os petroleiros também aderiram 100% à greve. No Terminal de Pecém, a operação foi entregue para as equipes de contingência e os trabalhadores administrativo e da manutenção não entraram para trabalhar. No Terminal de Maracanaú, a adesão é de 90%. Na Usina de Biodiesel, os trabalhadores continuam impedidos de deixar a unidade, o que configura cárcere privado.
Rio Grande do Sul - os trabalhadores dos terminais da Transpetro (Tedut, Terig e Tenit) aderiram à greve nesta terça-feira. Na Refap, os trabalhadores do administrativo também somaram-se ao movimento, com 60% de adesão. Na Termoelétrica Sepé Tiaraju, os trabalhadores seguem sem trocas de turno, com adesão também de 60% do administrativo.
Paraná e Santa Catarina - nesta terça-feira, a greve foi ampliada com a entrada dos trabalhadores da Transpetro (Temirim/Guaramirim, Teguaçu/Biguaçu, Tejaí/Itajaí - estes em Santa Catarina - e Tepar/Paranaguá, no Paraná. Na Repar e na Usina do Xisto (SIX), não há troca de turno e as unidades seguem sendo mantidas por equipes de contingência. Na Fafen, a produção da unidade continua paralisada.
Bahia - Rlam e terminais da Transpetro permanecem sem troca de turno e tiveram nesta terça-feira a adesão dos trabalhadores do administrativo e terceirizados. Fafen segue parada e as unidades de termoelétrica e de usina de biocombustível estão sem rendição nos turnos. Nos campos de produção terrestre, alguns poços estão paralisados.
Espírito Santo - os trabalhadores do administrativo e terceirizados aderiram à greve no Terminal de Barra do Riacho, na Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas (UTGC), no Terminal Norte Capixaba (TNC) e no Terminal Aquaviário de Vitória, que está paralisado. Nas plataformas, a greve segue com 100% de adesão na P-58 e P-57, que foram entregues às equipes de contingência, com forte impacto na produção.
Rio Grande do Norte - nas plataformas marítimas, a produção foi interrompida em 13 unidades. Nos campos terrestres, diversos poços e estações coletoras estão sendo fechados. No Polo de Guamaré, a unidade de processamento de gás opera com carga mínima. Estão paralisadas a estação de injeção de água e a unidade de produção de querosene de aviação. A Refinaria Clara Camarão também está com a produção parada e a usina termoelétrica de Assu foi entregue para a equipe de contingência.
Unificado de São Paulo - na Recap e na Replan, a greve segue com 100% de adesão dos trabalhadores do turno. Hoje pela manhã, os trabalhadores terceirizados e administrativo atrasaram em três horas a entrada, aderindo aos atos de apoio à greve, com participação dos movimentos sociais. Ambas as refinarias foram entregues para as equipes de contingência. Os trabalhadores da UTE de Mato Grosso também seguem firmes na greve, cortando a rendição do turno.
Duque de Caxias - os trabalhadores do Terminal de Campos Elíseos aderiram à greve nesta terça-feira, assim como parte do administrativo da Reduc e da Termoelétrica, que permanecem sem troca de turnos.
Minas Gerais - parte dos trabalhadores do administrativo e da manutenção da Regap e da Termoelétrica somou-se à greve. Não há troca de turnos nessas unidades.
Pernambuco e Paraíba - os trabalhadores do administrativo e terceirizados aderiram massivamente à greve no Terminal de Suape, que permanece sem troca de turno, assim como a Refinaria Abreu e Lima.
Amazonas - na Reman e nos Terminais de Coari e Solimões, os trabalhadores do administrativo e terceirizados somaram-se à greve. As unidades permanecem sem troca de turno.
Ceará - os trabalhadores do administrativo somaram-se à greve na Lubnor, que segue sem rendição de turno. Na TermoCeará, os petroleiros também aderiram 100% à greve. No Terminal de Pecém, a operação foi entregue para as equipes de contingência e os trabalhadores administrativo e da manutenção não entraram para trabalhar. No Terminal de Maracanaú, a adesão é de 90%. Na Usina de Biodiesel, os trabalhadores continuam impedidos de deixar a unidade, o que configura cárcere privado.
Rio Grande do Sul - os trabalhadores dos terminais da Transpetro (Tedut, Terig e Tenit) aderiram à greve nesta terça-feira. Na Refap, os trabalhadores do administrativo também somaram-se ao movimento, com 60% de adesão. Na Termoelétrica Sepé Tiaraju, os trabalhadores seguem sem trocas de turno, com adesão também de 60% do administrativo.
Paraná e Santa Catarina - nesta terça-feira, a greve foi ampliada com a entrada dos trabalhadores da Transpetro (Temirim/Guaramirim, Teguaçu/Biguaçu, Tejaí/Itajaí - estes em Santa Catarina - e Tepar/Paranaguá, no Paraná. Na Repar e na Usina do Xisto (SIX), não há troca de turno e as unidades seguem sendo mantidas por equipes de contingência. Na Fafen, a produção da unidade continua paralisada.
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ResponderExcluirNão discuto as razões da greve. No entanto, neste momento delicado por que passa a Companhia, a considero totalmente despropositada. As medidas que estão e/ou que serão adotadas pela diretoria,são extremas. No entanto, há que se fazer algo, pois a Petrobras, principalmente no atual governo, só andou para trás.
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