Editorial do site Vermelho:
Não passarão – este é o sentimento que se consolida entre os democratas e patriotas que rejeitam qualquer golpe contra a democracia e a estabilidade institucional.
Este sentimento legalista move os democratas e patriotas na manifestação popular de verdade que vai acontecer nesta quarta-feira (16), em várias cidades brasileiras.
A inteligência nacional, através de seus intelectuais, artistas, juristas, sindicalistas, professores, se manifestou de pronto contra o golpismo liderado por Eduardo Cunha, Aécio Neves, Fernando Henrique e demais cardeais antidemocratas e antipopulares.
Convicção semelhante, que não aceita qualquer golpe, é partilhada por governadores, parlamentares e juízes comprometidos com a democracia e a legalidade. As manifestações pela democracia e contra o impeachment se multiplicam pelas cidades brasileiras. Elas vão confluir, todas, neste grande ato pela estabilidade institucional e em defesa do mandado legítimo de Dilma Rousseff, a quem cabe dirigir a resistência e capitanear a saída da grave crise, econômica e política, que o país vive neste início do segundo mandato para a qual foi reeleita, em 2014, e que vai durar até 2018.
A direita mostrou sua cara no domingo (13) mas não teve força para dar respaldo popular à ação golpista pelo impeachment. Mostrou apenas que está no jogo. E ele continua, mesmo com o grande desencanto vivido pelos conspiradores golpistas. Os que lideraram o passeio ocorrido no domingo reconheceram seu fracasso, alegando falta de tempo para mobilizar seus apoiadores.
O reconhecimento do fracasso é geral. Anticlímax - foi a palavra usada por uma democrata, a comentarista Tereza Cruvinel para descrever as manifestações. No espectro político oposto, um portal associado à direitista Editora Abril comparou o 13 de dezembro com outras manifestações ocorridas em 2015 e registrou: “o grito não veio tão alto quanto nas vezes anteriores”.
De fato, os números mostram que a rua não atendeu ao chamado golpista. Dados do Instituto Datafolha revelam que a queda de participantes, em relação ao protesto de agosto, foi de 70%!
Manifestantes que, descrevem os relatos, eram sobretudo pessoas de alto poder aquisitivo –uma reportagem falou de pessoas com óculos e tênis de grife, colares de ouro, e senhoras empurrando “carrinhos de bebê com seus pets de raça”.
Houve também críticas ao que consideram “comunismo instaurado no país”; um grupo portava faixas lembrando um passado que a Igreja católica superou, e clamava: “Todo católico que apoia socialismo/comunismo está excomungado”.
E, é claro, choviam as críticas ao programa Bolsa Família, visto como o “o maior programa de compra de votos do mundo”, de acordo com vários cartazes.
A direita mostrou que não consegue mobilizar tanta gente assim. Esta talvez seja a melhor explicação para o pequeno número de pessoas que atendeu a seu chamado.
Mas a explicação verdadeira pode ser outra: nestas décadas desde o final da ditadura militar, em 1985, os brasileiros aprenderam a lição da democracia. Não aceitam mais tentativas golpistas contra a legalidade. Rejeitam o oportunismo da direita e seus instrumentos de ocasião, como o deputado Eduardo Cunha.
E vão proclamar nas ruas: golpe nunca mais! Os golpistas não passarão – esta é a mensagem que está nas mentes e nos corações dos brasileiros. Ela tomará forma concreta nas ruas!
Não passarão – este é o sentimento que se consolida entre os democratas e patriotas que rejeitam qualquer golpe contra a democracia e a estabilidade institucional.
Este sentimento legalista move os democratas e patriotas na manifestação popular de verdade que vai acontecer nesta quarta-feira (16), em várias cidades brasileiras.
A inteligência nacional, através de seus intelectuais, artistas, juristas, sindicalistas, professores, se manifestou de pronto contra o golpismo liderado por Eduardo Cunha, Aécio Neves, Fernando Henrique e demais cardeais antidemocratas e antipopulares.
Convicção semelhante, que não aceita qualquer golpe, é partilhada por governadores, parlamentares e juízes comprometidos com a democracia e a legalidade. As manifestações pela democracia e contra o impeachment se multiplicam pelas cidades brasileiras. Elas vão confluir, todas, neste grande ato pela estabilidade institucional e em defesa do mandado legítimo de Dilma Rousseff, a quem cabe dirigir a resistência e capitanear a saída da grave crise, econômica e política, que o país vive neste início do segundo mandato para a qual foi reeleita, em 2014, e que vai durar até 2018.
A direita mostrou sua cara no domingo (13) mas não teve força para dar respaldo popular à ação golpista pelo impeachment. Mostrou apenas que está no jogo. E ele continua, mesmo com o grande desencanto vivido pelos conspiradores golpistas. Os que lideraram o passeio ocorrido no domingo reconheceram seu fracasso, alegando falta de tempo para mobilizar seus apoiadores.
O reconhecimento do fracasso é geral. Anticlímax - foi a palavra usada por uma democrata, a comentarista Tereza Cruvinel para descrever as manifestações. No espectro político oposto, um portal associado à direitista Editora Abril comparou o 13 de dezembro com outras manifestações ocorridas em 2015 e registrou: “o grito não veio tão alto quanto nas vezes anteriores”.
De fato, os números mostram que a rua não atendeu ao chamado golpista. Dados do Instituto Datafolha revelam que a queda de participantes, em relação ao protesto de agosto, foi de 70%!
Manifestantes que, descrevem os relatos, eram sobretudo pessoas de alto poder aquisitivo –uma reportagem falou de pessoas com óculos e tênis de grife, colares de ouro, e senhoras empurrando “carrinhos de bebê com seus pets de raça”.
Houve também críticas ao que consideram “comunismo instaurado no país”; um grupo portava faixas lembrando um passado que a Igreja católica superou, e clamava: “Todo católico que apoia socialismo/comunismo está excomungado”.
E, é claro, choviam as críticas ao programa Bolsa Família, visto como o “o maior programa de compra de votos do mundo”, de acordo com vários cartazes.
A direita mostrou que não consegue mobilizar tanta gente assim. Esta talvez seja a melhor explicação para o pequeno número de pessoas que atendeu a seu chamado.
Mas a explicação verdadeira pode ser outra: nestas décadas desde o final da ditadura militar, em 1985, os brasileiros aprenderam a lição da democracia. Não aceitam mais tentativas golpistas contra a legalidade. Rejeitam o oportunismo da direita e seus instrumentos de ocasião, como o deputado Eduardo Cunha.
E vão proclamar nas ruas: golpe nunca mais! Os golpistas não passarão – esta é a mensagem que está nas mentes e nos corações dos brasileiros. Ela tomará forma concreta nas ruas!
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