Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
Ao final do meu comentário no Jornal da Record News sobre os deprimentes acontecimentos de terça-feira na Câmara dos Deputados, lembrei que estava na hora de a Justiça tomar providências para restaurar um mínimo de civilidade e respeito às leis na "Casa do Cunha". Tudo tem que ter limite.
Como um trator desgovernado, o presidente da Câmara vem passando por cima do regimento interno, de tudo e de todos, fazendo o que bem entende, no comando da sua tropa de choque, para se safar na Comissão de Ética e, ao mesmo tempo, promover o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O País e suas instituições não poderiam continuar assistindo passivamente a este descalabro diário em que um único homem decide tudo sozinho, de acordo apenas com o que lhe convém.
Pois antes que o dia acabasse, assim que saí da redação, li que o Supremo Tribunal Federal resolveu dar um basta aos descalabros de Eduardo Cunha. Por decisão do ministro Edson Fachin, foi suspensa a tramitação do pedido de impeachment da presidente da República.
Em seu despacho, o ministro Fachin proibiu a instalação da Comissão Especial que acabara de ser eleita, em votação secreta, com vitória da oposição (272 a 199), agora novamente aliada a Cunha e aos dissidentes do PMDB de Michel Temer. Por que votação secreta? Ora, porque Eduardo Cunha, simplesmente, assim decidiu, impondo a sua vontade, com o apoio de um grupo de bate-paus liderado pelo inefável Paulinho da Força, sempre ele.
Edson Fachin atendeu a uma ação impetrada pelo PCdoB contra a votação secreta e o lançamento de uma chapa de oposição montada às pressas por Cunha contra os nomes pró-governo indicados pelos líderes partidários da base aliada. Agora fica tudo parado até a próxima quarta-feira, dia 16, quando o plenário do STF decidirá sobre o rito adotado pelo presidente da Câmara.
Os supremos ministros poderiam também aproveitar a ocasião para discutir por que ainda não foram tomadas providências legais práticas, após as várias denúncias contra Eduardo Cunha feitas pela Procuradoria Geral da República, com provas robustas, e já acatadas pelo STF. Por muito menos, vários parlamentares já foram mandados para a cadeia pela Operação Lava Jato.
E vamos que vamos.
Ao final do meu comentário no Jornal da Record News sobre os deprimentes acontecimentos de terça-feira na Câmara dos Deputados, lembrei que estava na hora de a Justiça tomar providências para restaurar um mínimo de civilidade e respeito às leis na "Casa do Cunha". Tudo tem que ter limite.
Como um trator desgovernado, o presidente da Câmara vem passando por cima do regimento interno, de tudo e de todos, fazendo o que bem entende, no comando da sua tropa de choque, para se safar na Comissão de Ética e, ao mesmo tempo, promover o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O País e suas instituições não poderiam continuar assistindo passivamente a este descalabro diário em que um único homem decide tudo sozinho, de acordo apenas com o que lhe convém.
Pois antes que o dia acabasse, assim que saí da redação, li que o Supremo Tribunal Federal resolveu dar um basta aos descalabros de Eduardo Cunha. Por decisão do ministro Edson Fachin, foi suspensa a tramitação do pedido de impeachment da presidente da República.
Em seu despacho, o ministro Fachin proibiu a instalação da Comissão Especial que acabara de ser eleita, em votação secreta, com vitória da oposição (272 a 199), agora novamente aliada a Cunha e aos dissidentes do PMDB de Michel Temer. Por que votação secreta? Ora, porque Eduardo Cunha, simplesmente, assim decidiu, impondo a sua vontade, com o apoio de um grupo de bate-paus liderado pelo inefável Paulinho da Força, sempre ele.
Edson Fachin atendeu a uma ação impetrada pelo PCdoB contra a votação secreta e o lançamento de uma chapa de oposição montada às pressas por Cunha contra os nomes pró-governo indicados pelos líderes partidários da base aliada. Agora fica tudo parado até a próxima quarta-feira, dia 16, quando o plenário do STF decidirá sobre o rito adotado pelo presidente da Câmara.
Os supremos ministros poderiam também aproveitar a ocasião para discutir por que ainda não foram tomadas providências legais práticas, após as várias denúncias contra Eduardo Cunha feitas pela Procuradoria Geral da República, com provas robustas, e já acatadas pelo STF. Por muito menos, vários parlamentares já foram mandados para a cadeia pela Operação Lava Jato.
E vamos que vamos.
Aí depende do dia 16.Como já vimos os absurdos procedimentos do Judiciário como aquela história de "pau que bate em Chico não bate....", roleta viciada etc.etc Ainda assim tenho esperança e acredito no Ministro Fachin! Vamos ver.Esta oposição está igual ao seriado do Jason.Quando menos se espera lá vem ele de novo!!
ResponderExcluirA oposição deveria agora se inspirar na Venezuela!! Que aceitou a derrota numa boa!