Banditismo. Essa é a palavra que sintetiza a conduta da grande imprensa para criminalizar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesta quinta-feira (10), o Instituto Lula divulgou nota denunciando que o jornal Folha de S. Paulo, descaradamente, atribui a Lula fala que não existiu em uma entrevista ao jornal espanhol El País.
“Agindo de má-fé, atribuiu ao ex-presidente uma fala que não existiu. Em nenhum momento, Lula afirmou que os pobres terão de deixar de comer carne para comer somente arroz durante a crise. A Folha distorceu um trecho da versão que leu (mal) em espanhol. Para deixar mais clara sua má-fé, o jornal escolheu a distorção como manchete de uma matéria que apenas toca superficialmente nos temas discutidos durante a conversa e deu a ela destaque na home do UOL”, diz a nota.
A ação criminosa foi classificada como uma atitude “irresponsável” e “lamentável”. “No site em português do El País, a Folha poderia ter encontrado a transcrição do que foi dito, sem precisar recorrer à tradução criativa”, continua o Instituto.
“São 12 anos em que houve o maior processo de mobilidade social da história de 500 anos desse país, em que nós dobramos o número de jovens nas universidades, e que o salário aumentou quase 74% em termos reais e foram 12 anos em que, foi um momento mais extraordinário de participação da sociedade na discussão das políticas públicas do governo. Você poderia perguntar para mim eles vão perder? Eu acho que não. Estamos passando por uma certa dificuldade, ou seja, nós passamos a comer carne quase todo dia, agora eu vou ficar um dia sem comer carne”, finaliza a nota.
Como é de praxe, o jornal publicou nota após às 16 horas tratando a manipulação dos fatos como “erro”, e informou que corrigiu a distorção no site, numa clara tentativa de fugir da Lei do Direito de Resposta.
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