Editorial do site Vermelho:
A direita e a oposição neoliberal – ultraliberal, melhor dizendo – fizeram de 2015 uma extensão de 2014. O consórcio direitista, nele incluído grande parte dos meios de comunicação, não aceita a derrota sofrida na eleição presidencial e buscou, ao longo do ano, um atalho para o poder.
A tentativa insana de romper a legalidade constitucional foi o roteiro seguido pela direita em 2015.
A ilegalidade de suas pretensões incluiu o golpismo do impeachment embora não haja crime de responsabilidade cometido pela presidenta Dilma Rousseff. Ou a proposta desesperada de anulação da eleição pelo TSE, mesmo depois deste tribunal já haver aprovado as contas de campanha de Dilma, e convocação de novo pleito.
Mas o Brasil não é mais o país de meio século atrás. Fez um duro aprendizado democrático desde a resistência contra a ditadura de 1964, a campanha das diretas de vinte anos depois, o Fora Collor de 1992, a luta democrática e patriótica contra o governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso. Luta concluída com a vitória das forças populares e democráticas na eleição de 2002, que escolheu Lula para a Presidência da República e abriu nova e promissora etapa na vida democrática em nosso país.
A resistência contra o golpismo da direita, ao longo de 2015, exprimiu este aprendizado democrático – o povo e suas entidades representativas saíram às ruas em defesa não apenas do mandado legítimo da presidenta Dilma Rousseff mas, sobretudo, da legalidade democrática.
Os fantasmas do golpismo estiveram encarnados não apenas nos derrotados de 2014, com o tucano Aécio Neves à frente. Esta imagem fantasmagórica surgiu também nas figuras que fazem parte da linha sucessória da presidenta da República. Arrancando a máscara conspiratória de Michel Temer, que chegou ao desplante de pensar em formar um eventual governo dirigido por ele. E de Eduardo Cunha, na mira não só do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados mas, sobretudo, da Procuradoria Geral da República, que solicitou seu afastamento da Presidência da Câmara, a cassação de seu mandato e sua prisão.
Estes fantasmas remetem a um passado longínquo e lembram a traição do vice-presidente João Café Filho ao presidente Getúlio Vargas, em 1954, e aos golpistas daquele ano trágico.
A ação golpista da direita remete aos piores e mais instáveis momentos da República. Mas não passarão!
Não foi apenas a desmoralização da linha sucessória da Presidência da República que freou o golpismo. Foi principalmente a ação decidida do movimento popular e suas organizações representativas, cuja presença nas ruas cresceu ao longo do ano, em defesa da legalidade constitucional.
Movimento que teve na presidenta Dilma Rousseff uma corajosa e decidida liderança, em defesa não apenas de seu mandato mas sobretudo da democracia.
Em certa medida o mês de dezembro, com a descabida e vingativa abertura do processo de impeachment pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, resumiu os embates ocorridos em 2015.
O ano chega ao fim com a direita nas cordas, embora ainda com muita força e disposta a intensificar suas ações golpistas.
Dilma Rousseff recuperou forças e voltou a crescer na avaliação popular medida pelas pesquisas de opinião. O golpe é cada vez mais condenado pelos brasileiros e pela inteligência do país. E mesmo setores das classes dominantes – como por exemplo uma destacada socialite de São Paulo – se convencem de que nunca se combateu tanto a corrupção do que sob Lula e Dilma.
2016 será um ano de grandes embates políticos, mesmo porque haverá eleições municipais. Mas começa com a oposição de direita na defensiva, e o campo democrático e progressista com maior iniciativa política.
O governo criou as condições para retomar o desenvolvimentismo abandonado, sob pressão da direita, desde 2013.
Será uma retomada em condições difíceis. Mas a volta do crescimento, a garantia do emprego e da renda são parte – junto com os programas sociais odiados pela direita – da agenda que o país precisa e luta por ela.
Fala-se muito em datas – 2016, 2018, etc. Serão anos importantes, sem dúvida. Mas a disputa real e concreta é pelo avanço político, econômico e social do Brasil e dos brasileiros.
A direita não aceita – nunca aceitou – o desenvolvimento de um Brasil para todos os brasileiros. Agiu, ao longo da história, contra qualquer tentativa de alcançar este objetivo. Esta é a disputa real, que move o golpismo reacionário. O desenvolvimento para todos ameaça os privilégios da direita e da elite reacionária, cujo esforço é voltar a um governo voltado apenas, como se dizia no passado, para 1/3 dos brasileiros, deixando os demais na pobreza, na miséria e na exclusão social.
Os embates de 2015 deixaram cada vez mais claro que o Brasil democrático e progressista não aceita o golpe da direita elitista e vai continuar lutando para impedir que sejam derrotadas as conquistas do nosso país e do povo brasileiro.
A direita e a oposição neoliberal – ultraliberal, melhor dizendo – fizeram de 2015 uma extensão de 2014. O consórcio direitista, nele incluído grande parte dos meios de comunicação, não aceita a derrota sofrida na eleição presidencial e buscou, ao longo do ano, um atalho para o poder.
A tentativa insana de romper a legalidade constitucional foi o roteiro seguido pela direita em 2015.
A ilegalidade de suas pretensões incluiu o golpismo do impeachment embora não haja crime de responsabilidade cometido pela presidenta Dilma Rousseff. Ou a proposta desesperada de anulação da eleição pelo TSE, mesmo depois deste tribunal já haver aprovado as contas de campanha de Dilma, e convocação de novo pleito.
Mas o Brasil não é mais o país de meio século atrás. Fez um duro aprendizado democrático desde a resistência contra a ditadura de 1964, a campanha das diretas de vinte anos depois, o Fora Collor de 1992, a luta democrática e patriótica contra o governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso. Luta concluída com a vitória das forças populares e democráticas na eleição de 2002, que escolheu Lula para a Presidência da República e abriu nova e promissora etapa na vida democrática em nosso país.
A resistência contra o golpismo da direita, ao longo de 2015, exprimiu este aprendizado democrático – o povo e suas entidades representativas saíram às ruas em defesa não apenas do mandado legítimo da presidenta Dilma Rousseff mas, sobretudo, da legalidade democrática.
Os fantasmas do golpismo estiveram encarnados não apenas nos derrotados de 2014, com o tucano Aécio Neves à frente. Esta imagem fantasmagórica surgiu também nas figuras que fazem parte da linha sucessória da presidenta da República. Arrancando a máscara conspiratória de Michel Temer, que chegou ao desplante de pensar em formar um eventual governo dirigido por ele. E de Eduardo Cunha, na mira não só do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados mas, sobretudo, da Procuradoria Geral da República, que solicitou seu afastamento da Presidência da Câmara, a cassação de seu mandato e sua prisão.
Estes fantasmas remetem a um passado longínquo e lembram a traição do vice-presidente João Café Filho ao presidente Getúlio Vargas, em 1954, e aos golpistas daquele ano trágico.
A ação golpista da direita remete aos piores e mais instáveis momentos da República. Mas não passarão!
Não foi apenas a desmoralização da linha sucessória da Presidência da República que freou o golpismo. Foi principalmente a ação decidida do movimento popular e suas organizações representativas, cuja presença nas ruas cresceu ao longo do ano, em defesa da legalidade constitucional.
Movimento que teve na presidenta Dilma Rousseff uma corajosa e decidida liderança, em defesa não apenas de seu mandato mas sobretudo da democracia.
Em certa medida o mês de dezembro, com a descabida e vingativa abertura do processo de impeachment pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, resumiu os embates ocorridos em 2015.
O ano chega ao fim com a direita nas cordas, embora ainda com muita força e disposta a intensificar suas ações golpistas.
Dilma Rousseff recuperou forças e voltou a crescer na avaliação popular medida pelas pesquisas de opinião. O golpe é cada vez mais condenado pelos brasileiros e pela inteligência do país. E mesmo setores das classes dominantes – como por exemplo uma destacada socialite de São Paulo – se convencem de que nunca se combateu tanto a corrupção do que sob Lula e Dilma.
2016 será um ano de grandes embates políticos, mesmo porque haverá eleições municipais. Mas começa com a oposição de direita na defensiva, e o campo democrático e progressista com maior iniciativa política.
O governo criou as condições para retomar o desenvolvimentismo abandonado, sob pressão da direita, desde 2013.
Será uma retomada em condições difíceis. Mas a volta do crescimento, a garantia do emprego e da renda são parte – junto com os programas sociais odiados pela direita – da agenda que o país precisa e luta por ela.
Fala-se muito em datas – 2016, 2018, etc. Serão anos importantes, sem dúvida. Mas a disputa real e concreta é pelo avanço político, econômico e social do Brasil e dos brasileiros.
A direita não aceita – nunca aceitou – o desenvolvimento de um Brasil para todos os brasileiros. Agiu, ao longo da história, contra qualquer tentativa de alcançar este objetivo. Esta é a disputa real, que move o golpismo reacionário. O desenvolvimento para todos ameaça os privilégios da direita e da elite reacionária, cujo esforço é voltar a um governo voltado apenas, como se dizia no passado, para 1/3 dos brasileiros, deixando os demais na pobreza, na miséria e na exclusão social.
Os embates de 2015 deixaram cada vez mais claro que o Brasil democrático e progressista não aceita o golpe da direita elitista e vai continuar lutando para impedir que sejam derrotadas as conquistas do nosso país e do povo brasileiro.
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