O PT ganhou na loteria com a abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma em meio à discussão sobre a cassação do mandato de Eduardo Cunha.
O PSDB, que chantageou Cunha, volta aos seus braços sem nenhuma cerimônia. Agora, o PSDB é Cunha.
Com isso, os campos ficam claros e o PT poderá fazer uma grande mobilização junto a diversos setores da sociedade, especialmente da juventude, em torno da bandeira do FORA CUNHA.
Cunha representa o que existe de pior na sociedade brasileira: ódio ao povo brasileiro, nojo da democracia, apropriação privada do Estado.
A sociedade brasileira, que dificilmente defenderia o fracassado governo Dilma, poderá se colocar contra as manobras revanchistas e oportunistas de Eduardo Cunha.
O acirramento da luta de classes se aprofunda e os conchavos de palacetes se mostram estéreis.
A obsessão petista pela conciliação chegou à sua máxima contradição no debate no Conselho de Ética sobre a cassação de Cunha. Ao anunciar que votaria contra o deputado carioca, o PT escolheu honrar sua história.
A crise do neodesenvolvimentismo e o pedido de impeachment encerraram esse tempo de conciliação de classes.
Um movimento de massas, com apelo popular, com a bandeira do FORA CUNHA poderá nos levar a um novo patamar para enfrentar a elite antidemocrática, anti popular e anti nacional.
Só pode vencer quem luta!
Já perceberam que em todas as ocasiões de movimento tumultuado com bandalheiras, acusações de falcatruas, impeachment, o Napolão da Alterosas se esconde, se escafede?
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