sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Temer continua capitão do golpe?

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Se a nota abaixo é verdadeira, então Michel Temer continua sendo "capitão do golpe" dentro do PMDB, como acusou Ciro Gomes.

Se Leonardo Quintão é favorável ao impeachment e Picciani é contra o impeachment, o fato de Michel Temer jogar para manter Quintão na liderança do PMDB, significa que Michel Temer está apostando na desestabilização do próprio governo e apostando no golpe.

Ou seja, é um traíra contumaz.

Entretanto, a nota abaixo não mostra apenas isso: ela mostra sobretudo Michel Temer agindo como tiranete antidemocrático, que está levando o golpismo para dentro de seu próprio partido.

Como assim "impugnar" deputados?

Temer estaria tão obcecado pelo golpe que jogará para conter até mesmo o crescimento da legenda?

Se é assim, porque não renuncia ao cargo?

É muito fácil Temer se livrar da pecha de golpista: basta fazer um discurso contundente contra o impeachment.

Mas temos de tomar cuidado, porque a mídia, em especial a Globo, está jogando pesado para produzir intrigas e enfraquecer as posições anti-impeachment na Câmara e no PMDB.

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No blog de Lauro Jardim, no Globo.

Temer determina que Executiva do PMDB impugne deputados que se filiarem por Picciani

Por Guilherme Amado - 10/12/2015

Por orientação de Michel Temer, a Executiva Nacional do PMDB vai impugnar a filiação de deputados que entrem no partido nos próximos dias apenas para restituir Leonardo Picciani à Liderança do PMDB.

A decisão foi tomada há pouco, como maneira de blindar Leonardo Quintão e, consequentemente, a maioria pró-impeachment dentro da legenda.

Nos últimos dias, o Palácio do Planalto vem tentando, em dobradinha com o PMDB do Rio, filiar dois deputados do PR - Dr. João e Altineu Côrtes - ao PMDB, além de refiliar Carlos Henrique Gaguim, que deixou o partido há menos de um mês e foi para o PMB.

O objetivo é fazer com que Picciani tenha mais do que 35 deputados em seu apoio. Quintão foi alçado líder após esse número de parlamentares assinarem uma lista pedindo a destituição de Picciani.

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