sábado, 11 de abril de 2015

Globo, PM, FPF e a marcha golpista

Por Renato Rovai, em seu blog:

É impressionante como se perdeu completamente qualquer limite na tentativa apear a presidenta Dilma do governo. Neste domingo, os que pedem impeachment vão às ruas de novo em diversas partes do país. A mobilização pelas redes está muito menor do que nas vésperas de 15 de março e tudo indica que ao menos os atos de São Paulo e do Rio de Janeiro serão bem menores. Mas para que eles não sejam um vexame, principalmente em São Paulo, um vergonhoso esquema foi preparado para impulsioná-lo.


São Paulo, locomotiva em marcha lenta

Por Cida de Oliveira, na Revista do Brasil:

Não foi à toa que São Paulo passou a ser chamada de locomotiva do progresso. O estado que saiu na frente no processo de industrialização responde hoje por um terço da economia brasileira. Maior produtor industrial, com cerca de 30% do parque fabril em seu território, é dono da maior rede de comércio e serviços e detém a segunda maior produção agropecuária. Sedia ainda grandes universidades, como USP, Unicamp e Unesp, institutos de pesquisa onde é desenvolvida grande parte da pesquisa científica nacional, e o coração do setor financeiro e empresarial brasileiro.

O golpe branco do parlamentarismo

Por Roberto Amaral, na revista CartaCapital:

Antes da crise que está nos jornais, há a Crise da Política (assim com P maiúsculo para significar a grande política, a política maior, a política geral), pano de fundo de tudo o mais - das crises econômicas, até -, mãe das crises institucionais, que levam à ingovernabilidade. Num determinado momento, navegando por mares que se autocomunicam, as crises também se autocontaminam de tal sorte que passam a constituir um só fenômeno.