Por Altamiro Borges
O deputado federal Paulinho da Força, chefão do “Solidariedade” – legenda reconhecida legalmente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apesar das várias denúncias de fraudes na coleta de adesões –, pretende estrear a propaganda partidária de rádio e tevê deste ano com duros ataques ao governo e rosnando sua tese do impeachment de Dilma Rousseff. O programa vai ao ar em fevereiro, logo após o retorno do recesso legislativo, e terá como estrela maior o próprio parlamentar, que é alvo de inúmeros processos na Justiça por corrupção ativa, formação de quadrilha e outros crimes.
Outro destaque do programa será o deputado Fernando Francischini, ex-secretário de Segurança Pública do governador tucano Beto Richa, que ganhou projeção mundial ao comandar o “Massacre do Paraná”, que resultou em mais de 200 professores presos e feridos em abril do ano passado. A ausência sentida será a do correntista suíço Eduardo Cunha, que ainda preside a Câmara Federal e mantém relações carnais com o fiel aliado Paulinho da Força, chefão da sua tropa de choque em Brasília.
Segundo o noticiário, o objetivo explícito da propaganda da legenda de aluguel será o de tentar reanimar a cruzada pela derrubada da presidenta eleita democraticamente pelos brasileiros. No final do ano passado, esta cavalgada golpista sofreu vários baques. Eduardo Cunha, principal peça da conspiração, foi desmoralizado com provas sobre suas contas secretas no exterior e pode, em breve, ser afastado da presidência da Câmara Federal, cassado e até preso. Já as marchas pelo “Fora Dilma”, organizadas por grupelhos fascistas, entraram em declínio e foram superadas pelas manifestações de dezembro em defesa da democracia e contra o golpe da direita.
Diante destes revezes, até alguns tucanos de alta plumagem – maiores interessados no desgaste e na derrubada de Dilma – já reconhecem que a tese do impeachment perdeu força. Para eles, o essencial agora é concentrar forças na batalha eleitoral de outubro próximo, que elegerá prefeitos e vereadores em mais de 5 mil cidades. O refluxo do movimento golpista tem gerado, inclusive, brigar hilárias entre algumas figuras patéticas desta cruzada insana – como os velhacos fascistas Olavo de Carvalho, Reinaldo Azevedo e Jair Bolsonaro e o fascista mirim Kimzinho Kataguiri.
Pelo jeito, só vai sobrar nesta cavalgada o deputado Paulinho da Força e o seu “Solidariedade”. O que explica tamanho desespero? Ele teme por seu futuro político e por novas denúncias de corrupção? Qual a razão para apostar todas as fichas no golpe, quando até aliados de maior peso já sinalizam recuo? A aparente valentia de Paulinho da Força talvez confirme apenas a sua fraqueza. A conferir!
*****
O deputado federal Paulinho da Força, chefão do “Solidariedade” – legenda reconhecida legalmente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apesar das várias denúncias de fraudes na coleta de adesões –, pretende estrear a propaganda partidária de rádio e tevê deste ano com duros ataques ao governo e rosnando sua tese do impeachment de Dilma Rousseff. O programa vai ao ar em fevereiro, logo após o retorno do recesso legislativo, e terá como estrela maior o próprio parlamentar, que é alvo de inúmeros processos na Justiça por corrupção ativa, formação de quadrilha e outros crimes.
Outro destaque do programa será o deputado Fernando Francischini, ex-secretário de Segurança Pública do governador tucano Beto Richa, que ganhou projeção mundial ao comandar o “Massacre do Paraná”, que resultou em mais de 200 professores presos e feridos em abril do ano passado. A ausência sentida será a do correntista suíço Eduardo Cunha, que ainda preside a Câmara Federal e mantém relações carnais com o fiel aliado Paulinho da Força, chefão da sua tropa de choque em Brasília.
Segundo o noticiário, o objetivo explícito da propaganda da legenda de aluguel será o de tentar reanimar a cruzada pela derrubada da presidenta eleita democraticamente pelos brasileiros. No final do ano passado, esta cavalgada golpista sofreu vários baques. Eduardo Cunha, principal peça da conspiração, foi desmoralizado com provas sobre suas contas secretas no exterior e pode, em breve, ser afastado da presidência da Câmara Federal, cassado e até preso. Já as marchas pelo “Fora Dilma”, organizadas por grupelhos fascistas, entraram em declínio e foram superadas pelas manifestações de dezembro em defesa da democracia e contra o golpe da direita.
Diante destes revezes, até alguns tucanos de alta plumagem – maiores interessados no desgaste e na derrubada de Dilma – já reconhecem que a tese do impeachment perdeu força. Para eles, o essencial agora é concentrar forças na batalha eleitoral de outubro próximo, que elegerá prefeitos e vereadores em mais de 5 mil cidades. O refluxo do movimento golpista tem gerado, inclusive, brigar hilárias entre algumas figuras patéticas desta cruzada insana – como os velhacos fascistas Olavo de Carvalho, Reinaldo Azevedo e Jair Bolsonaro e o fascista mirim Kimzinho Kataguiri.
Pelo jeito, só vai sobrar nesta cavalgada o deputado Paulinho da Força e o seu “Solidariedade”. O que explica tamanho desespero? Ele teme por seu futuro político e por novas denúncias de corrupção? Qual a razão para apostar todas as fichas no golpe, quando até aliados de maior peso já sinalizam recuo? A aparente valentia de Paulinho da Força talvez confirme apenas a sua fraqueza. A conferir!
*****
Leia também:
Cães pequenos sempre latem mais.
ResponderExcluirEsse devia estar preso a décadas se vivesse num país serio. Lixo do lixo
ResponderExcluir