Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
"Zica - expressão popular: designação comum que denota azar, falta de sorte, infortúnio" (Dicionário Online de Português).
Que mal fizemos nós brasileiros para cair nas mãos deste até outro dia obscuro político carioca chamado Eduardo Cunha, que entrou na política pelas mãos de Fernando Collor, e hoje dá e tira as cartas em Brasília, apenas 30 anos após a redemocratização do País?
Que espera a Justiça brasileira para finalmente tirar de cena e processar o presidente da Câmara que está rindo da nossa cara e infernizando a vida de todos para se salvar?
Como vimos durante todo o ano passado, só deu ele na terça-feira, quando o Congresso Nacional finalmente retomou os trabalhos, após quase dois meses de férias. A tropa de choque de Cunha entrou em campo com força total para melar o processo por falta de decoro no Conselho de Ética, ao mesmo tempo em que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedia ao Supremo Tribunal Federal que aceite a denúncia movida em agosto pela PGR para a abertura de ação penal contra o parlamentar, na qual é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Segundo Janot, o presidente da Câmara "sempre se mostrou agressivo e dado a retaliações a todos aqueles que se colocam em seu caminho a contrariar seus interesses (...) para a garantia e efetividade de suas atividades ilícitas". Entre outras, o procurador-geral o acusa de ter transformado sua atividade parlamentar num "balcão de negócios".
Para salvar a própria pele, Cunha joga novamente todas as suas fichas no impeachment da presidente Dilma Rousseff nesta guerra política sem fim, que está paralisando as atividades econômicas num cenário muito mais grave do que o do final de 2015.
O objetivo imediato dele agora é implodir a combalida base aliada do governo para evitar as votações do ajuste fiscal com a eleição do seu candidato Hugo Motta para líder da bancada do PMDB na Câmara, que disputa o cargo com o governista Leonardo Picciani. A votação secreta está marcada para esta quarta-feira e o resultado até o momento é absolutamente imprevisível.
Se Eduardo Cunha derrotar o governo de novo - até agora ele está invicto - o País pode ficar mais ingovernável do que já está. Ninguém aguenta mais esta zica (não confundir com a epidemia do mosquito).
Que mal fizemos nós brasileiros para cair nas mãos deste até outro dia obscuro político carioca chamado Eduardo Cunha, que entrou na política pelas mãos de Fernando Collor, e hoje dá e tira as cartas em Brasília, apenas 30 anos após a redemocratização do País?
Que espera a Justiça brasileira para finalmente tirar de cena e processar o presidente da Câmara que está rindo da nossa cara e infernizando a vida de todos para se salvar?
Como vimos durante todo o ano passado, só deu ele na terça-feira, quando o Congresso Nacional finalmente retomou os trabalhos, após quase dois meses de férias. A tropa de choque de Cunha entrou em campo com força total para melar o processo por falta de decoro no Conselho de Ética, ao mesmo tempo em que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedia ao Supremo Tribunal Federal que aceite a denúncia movida em agosto pela PGR para a abertura de ação penal contra o parlamentar, na qual é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Segundo Janot, o presidente da Câmara "sempre se mostrou agressivo e dado a retaliações a todos aqueles que se colocam em seu caminho a contrariar seus interesses (...) para a garantia e efetividade de suas atividades ilícitas". Entre outras, o procurador-geral o acusa de ter transformado sua atividade parlamentar num "balcão de negócios".
Para salvar a própria pele, Cunha joga novamente todas as suas fichas no impeachment da presidente Dilma Rousseff nesta guerra política sem fim, que está paralisando as atividades econômicas num cenário muito mais grave do que o do final de 2015.
O objetivo imediato dele agora é implodir a combalida base aliada do governo para evitar as votações do ajuste fiscal com a eleição do seu candidato Hugo Motta para líder da bancada do PMDB na Câmara, que disputa o cargo com o governista Leonardo Picciani. A votação secreta está marcada para esta quarta-feira e o resultado até o momento é absolutamente imprevisível.
Se Eduardo Cunha derrotar o governo de novo - até agora ele está invicto - o País pode ficar mais ingovernável do que já está. Ninguém aguenta mais esta zica (não confundir com a epidemia do mosquito).
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