Por Altamiro Borges
O PSDB só posa de "maior partido da oposição no Brasil" graças à generosidade da mídia-amiga. Se não fosse esta amizade, cultivada por razões políticas e mercenárias, a sigla já teria sumido do mapa político. A blindagem garante a impunidade de tucanos graúdos - como o paranaense Beto Richa e seu "suposto" primo que frauda a Receita Federal; o goiano Marconi Perillo e sua "suposta" relação com o mafioso Carlinhos Cachoeira; e o paulista Geraldo Alckmin e o "suposto" roubo das merendas escolares. Como já ironizou José Simão, uma das poucas vozes irreverentes da imprensa, o PSDB deveria se chamar "Partido Suposto Do Brasil", já que "notícia de corrupção tucana é tudo 'suposto'".
Além da sujeira encoberta, a mídia ainda trata a legenda como algo sério, que possui sólida unidade programática e partidária. Esta couraça, porém, está ruindo. As bicadas no ninho tucano são cada dia mais sangrentas. Intrigas, traições e baixarias confirmam que a sigla é um amontoado de oportunistas. Não tente colocar numa mesma sala Aécio Neves, José Serra e Geraldo Alckmin, os pré-candidatos da sigla à disputa presidencial de 2018; as penas vão voar! Quanto ao ex-presidente FHC, que ainda se jacta de ser o mentor intelectual do PSDB, seu papel é cada dia mais caquético e descartável. Nesta semana, ele produziu mais uma cena ridícula no ninho conflagrado e rachado.
Em vídeo, o grão-tucano apelou para a unidade da sigla na disputa pela prefeitura de São Paulo. "Nós precisamos ter um candidato que una todos nós... Temos que entender que é nessa eleição que vamos começar a preparar os candidatos a presidente da República. Qualquer que seja o candidato - e temos bons candidatos -, nós vamos estar unidos", afirmou. O vídeo nem bem foi postado e já causou danos no PSDB. É que FHC apelou para a união defendendo o nome do servil amigo Andrea Matarazzo, o candidato das "abotoaduras de ouro". O recado até foi sincero: "Ele é um homem que pode ajudar muito na construção da imagem do PSDB" - a imagem de um partido elitista e distante do povo.
O vídeo "unitário" de FHC foi divulgado no mesmo dia em que o vereador Adolfo Quintas, aliado de Andrea Matarazzo, acusou o "empresário" João Doria - candidato do governador Geraldo Alckmin - de comprar filiados da sigla por R$ 2.000 mensais para interferir nas prévias partidárias. "A troca de acusações entre os pré-candidatos tem preocupado os caciques tucanos. Nos bastidores, dizem temer que, com o partido rachado, o PSDB não tenha força para enfrentar seu real adversário, o prefeito Fernando Haddad (PT), na disputa pela Prefeitura de São Paulo", lamenta a Folha tucana. Como se observa, a situação do PSDB - "o maior partido da oposição no Brasil" - é desesperadora!
*****
Leia também:
- Alckmin, Serra e a implosão do PSDB
- Disputa acirrada pode rachar o PSDB
- Santo Aécio recebe um terço... em propina!
- Alvaro Dias depena Aécio Neves
- FHC, Aécio e as 'organizações criminosas'
O PSDB só posa de "maior partido da oposição no Brasil" graças à generosidade da mídia-amiga. Se não fosse esta amizade, cultivada por razões políticas e mercenárias, a sigla já teria sumido do mapa político. A blindagem garante a impunidade de tucanos graúdos - como o paranaense Beto Richa e seu "suposto" primo que frauda a Receita Federal; o goiano Marconi Perillo e sua "suposta" relação com o mafioso Carlinhos Cachoeira; e o paulista Geraldo Alckmin e o "suposto" roubo das merendas escolares. Como já ironizou José Simão, uma das poucas vozes irreverentes da imprensa, o PSDB deveria se chamar "Partido Suposto Do Brasil", já que "notícia de corrupção tucana é tudo 'suposto'".
Além da sujeira encoberta, a mídia ainda trata a legenda como algo sério, que possui sólida unidade programática e partidária. Esta couraça, porém, está ruindo. As bicadas no ninho tucano são cada dia mais sangrentas. Intrigas, traições e baixarias confirmam que a sigla é um amontoado de oportunistas. Não tente colocar numa mesma sala Aécio Neves, José Serra e Geraldo Alckmin, os pré-candidatos da sigla à disputa presidencial de 2018; as penas vão voar! Quanto ao ex-presidente FHC, que ainda se jacta de ser o mentor intelectual do PSDB, seu papel é cada dia mais caquético e descartável. Nesta semana, ele produziu mais uma cena ridícula no ninho conflagrado e rachado.
Em vídeo, o grão-tucano apelou para a unidade da sigla na disputa pela prefeitura de São Paulo. "Nós precisamos ter um candidato que una todos nós... Temos que entender que é nessa eleição que vamos começar a preparar os candidatos a presidente da República. Qualquer que seja o candidato - e temos bons candidatos -, nós vamos estar unidos", afirmou. O vídeo nem bem foi postado e já causou danos no PSDB. É que FHC apelou para a união defendendo o nome do servil amigo Andrea Matarazzo, o candidato das "abotoaduras de ouro". O recado até foi sincero: "Ele é um homem que pode ajudar muito na construção da imagem do PSDB" - a imagem de um partido elitista e distante do povo.
O vídeo "unitário" de FHC foi divulgado no mesmo dia em que o vereador Adolfo Quintas, aliado de Andrea Matarazzo, acusou o "empresário" João Doria - candidato do governador Geraldo Alckmin - de comprar filiados da sigla por R$ 2.000 mensais para interferir nas prévias partidárias. "A troca de acusações entre os pré-candidatos tem preocupado os caciques tucanos. Nos bastidores, dizem temer que, com o partido rachado, o PSDB não tenha força para enfrentar seu real adversário, o prefeito Fernando Haddad (PT), na disputa pela Prefeitura de São Paulo", lamenta a Folha tucana. Como se observa, a situação do PSDB - "o maior partido da oposição no Brasil" - é desesperadora!
*****
Leia também:
- Alckmin, Serra e a implosão do PSDB
- Disputa acirrada pode rachar o PSDB
- Santo Aécio recebe um terço... em propina!
- Alvaro Dias depena Aécio Neves
- FHC, Aécio e as 'organizações criminosas'
Beto Richa frauda principalmente a receita estadual.
ResponderExcluir