Por Osvaldo Bertolino, em seu blog:
A fauna midiática está mais agitada do que nunca. O destaque, mais uma vez, é a Folha de S. Paulo, que entre risos de hiena repercute a pesquisa do Datafolha de forma tão descaradamente manipulada que faz o incauto pensar que o Brasil se transformou em uma imensa Springfield, onde a referência é a opacidade intelectual de Homer Simpson. O foco é a deterioração da imagem da presidenta Dilma Roussef e dos ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A manipulação é canhestra, infantilizada, sem nenhum cuidado estético ou gramático. Os dados são apresentados para imbecilizar o leitor, agitando a profusão de manchetes enfiadas em sua cabeça pelas redes de rádio, de internet e, principalmente, de televisão. A ideia é fazer desse leitor uma barata tonta, inoculada pelo veneno da desinformação, para reforçar a convicção de que o Brasil está estacionado em um imenso atoleiro.
Martelar diuturno
Uma das constatações da pesquisa Datafolha mais usada pelo jornal é a de que a maioria da população vê benefício das empreiteiras a Lula. Aqui está um clássico exemplo de anti-jornalismo, senão pelo cinismo pela fórmula de Charles Anderson Dana (editor-chefe do poderoso jornal republicano New York Tribune) de que se um cão morde uma pessoa isso não é notícia, mas se uma pessoa morde um cão, isso é notícia.
Com o martelar diuturno sobre o sítio que virou a montanha dos sete abutres, essa constatação da pesquisa não é notícia. Seria notícia se fosse o inverso. Esse tipo de anti-jornalismo da Folha só serve para engambelar o incauto inoculado pelo veneno da desinformação. Como derivação dessa manipulação grotesca, o jornal estampa, neste domingo (28), em manchetona de três linhas na capa, mais um ataque torpe a Lula, dizendo que “em festa do PT, ex-presidente afirma que sítio foi presente de amigo”.
Reprodutor de invectivas
Quando vai se ler a afirmação de Lula, citada entre aspas, não é nada disso: “Ele (Jacob Bittar, amigo de Lula desde os anos 1970) inventou de comprar uma chácara para que eu pudesse utilizar quando eu deixasse a Presidência. Fizeram uma surpresa para mim até o dia 15 de janeiro (de 2015). A chácara não é minha.” A menos que o editor seja um relapso de marca maior, não é possível conceber que ele fez a chamada de capa com base nessa declaração do ex-presidente sem má-fé cínica.
A manipulação de informações para atacar Lula e Dilma nos demais jornalões (O Estado de S. Paulo e O Globo) é mais sisuda, mais amarrada e mais consistente. Eles emprestam um ar de seriedade ao seu noticiário e editoriais com a mesma intenção de fazer do leitor um mero reprodutor de invectivas. Na fauna midiática, são predadores mais furtivos, perspicazes e dissimulados do que as hienas. A Folha vai mais na linha da Veja, que trata o leitor como idiota sem meias palavras, sem mediação de qualquer natureza.
Ignorância santificada
O leitor já deve ter sentido a quantas ramificações seríamos levados se pudéssemos conversar mais extensamente sobre esse assunto. Mas já deu para entender no que se transformou a velha prática da mídia brasileira. Desses jornais e revistas sujos saem as manchetes garrafais e estridentes que são expostas ao longo do dia nas televisões, rádios e portalões. E assim vão se retroalimentando, um abastecendo o outro e formando a trama golpista para levar a cabo seus intentos de voltar a reinar como senhores absolutos dos destinos nação, afastando do povo brasileiro qualquer veleidade de poder. Sua divisa é: povo é povo, elite é elite.
Não se deve, por óbvio, culpar o povo por cair nessa trama. Mesmo parte dos que atender às chamadas para as manifestações de rua convocadas por essa elite corrupta e libertina pode ser considerada vítima desse sistema de mídia. É preciso distinguir ideologia de ignorância. A ignorância pode ser bem-intencionada, santificada mesmo, diria Nelson Rodrigues num dia cáustico. Não confundi-la com ideologia é um ato de prudência, de direito à dúvida, por assim dizer. Ignorar é não saber alguma coisa. Ideologia é fazer uma opção sabendo a diferença entre o certo e o errado para uns e para outros.
Resposta contundente
A cena política nacional vive nesta situação: a ideologia da direita, que nada tem de santificada, enfrentando o futuro do povo por meio de uma cruzada folhetinesca de dimensões amazônicas. Diante dela, não há meio-termo; ou fica-se rouco tentando mostrar o que é certo para a maioria da sociedade ou recorre-se a meios alternativos para difundir informações corretas. É preciso dizer que a cidadã e o cidadão vítimas desse tipo de anti-jornalismo serão tão beneficiado por um eventual governo de direita quanto uma cidadã e um cidadão somalis.
Não é aceitável que fique sem resposta contundente a pregação da direita de que a crise (que tem dimensões internacionais) é de responsabilidade exclusiva da presidenta Dilma Rousseff e que basta ela ser derrubada para que o Brasil retome o processo de crescimento e de melhoria dos indicadores sociais. Esse é o discurso dos golpistas na convocação de incautos para as manifestações de rua. Contestá-lo com firmeza é dever dos que conhecem a verdade para enfrentar os predadores do povo brasileiro.
A fauna midiática está mais agitada do que nunca. O destaque, mais uma vez, é a Folha de S. Paulo, que entre risos de hiena repercute a pesquisa do Datafolha de forma tão descaradamente manipulada que faz o incauto pensar que o Brasil se transformou em uma imensa Springfield, onde a referência é a opacidade intelectual de Homer Simpson. O foco é a deterioração da imagem da presidenta Dilma Roussef e dos ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A manipulação é canhestra, infantilizada, sem nenhum cuidado estético ou gramático. Os dados são apresentados para imbecilizar o leitor, agitando a profusão de manchetes enfiadas em sua cabeça pelas redes de rádio, de internet e, principalmente, de televisão. A ideia é fazer desse leitor uma barata tonta, inoculada pelo veneno da desinformação, para reforçar a convicção de que o Brasil está estacionado em um imenso atoleiro.
Martelar diuturno
Uma das constatações da pesquisa Datafolha mais usada pelo jornal é a de que a maioria da população vê benefício das empreiteiras a Lula. Aqui está um clássico exemplo de anti-jornalismo, senão pelo cinismo pela fórmula de Charles Anderson Dana (editor-chefe do poderoso jornal republicano New York Tribune) de que se um cão morde uma pessoa isso não é notícia, mas se uma pessoa morde um cão, isso é notícia.
Com o martelar diuturno sobre o sítio que virou a montanha dos sete abutres, essa constatação da pesquisa não é notícia. Seria notícia se fosse o inverso. Esse tipo de anti-jornalismo da Folha só serve para engambelar o incauto inoculado pelo veneno da desinformação. Como derivação dessa manipulação grotesca, o jornal estampa, neste domingo (28), em manchetona de três linhas na capa, mais um ataque torpe a Lula, dizendo que “em festa do PT, ex-presidente afirma que sítio foi presente de amigo”.
Reprodutor de invectivas
Quando vai se ler a afirmação de Lula, citada entre aspas, não é nada disso: “Ele (Jacob Bittar, amigo de Lula desde os anos 1970) inventou de comprar uma chácara para que eu pudesse utilizar quando eu deixasse a Presidência. Fizeram uma surpresa para mim até o dia 15 de janeiro (de 2015). A chácara não é minha.” A menos que o editor seja um relapso de marca maior, não é possível conceber que ele fez a chamada de capa com base nessa declaração do ex-presidente sem má-fé cínica.
A manipulação de informações para atacar Lula e Dilma nos demais jornalões (O Estado de S. Paulo e O Globo) é mais sisuda, mais amarrada e mais consistente. Eles emprestam um ar de seriedade ao seu noticiário e editoriais com a mesma intenção de fazer do leitor um mero reprodutor de invectivas. Na fauna midiática, são predadores mais furtivos, perspicazes e dissimulados do que as hienas. A Folha vai mais na linha da Veja, que trata o leitor como idiota sem meias palavras, sem mediação de qualquer natureza.
Ignorância santificada
O leitor já deve ter sentido a quantas ramificações seríamos levados se pudéssemos conversar mais extensamente sobre esse assunto. Mas já deu para entender no que se transformou a velha prática da mídia brasileira. Desses jornais e revistas sujos saem as manchetes garrafais e estridentes que são expostas ao longo do dia nas televisões, rádios e portalões. E assim vão se retroalimentando, um abastecendo o outro e formando a trama golpista para levar a cabo seus intentos de voltar a reinar como senhores absolutos dos destinos nação, afastando do povo brasileiro qualquer veleidade de poder. Sua divisa é: povo é povo, elite é elite.
Não se deve, por óbvio, culpar o povo por cair nessa trama. Mesmo parte dos que atender às chamadas para as manifestações de rua convocadas por essa elite corrupta e libertina pode ser considerada vítima desse sistema de mídia. É preciso distinguir ideologia de ignorância. A ignorância pode ser bem-intencionada, santificada mesmo, diria Nelson Rodrigues num dia cáustico. Não confundi-la com ideologia é um ato de prudência, de direito à dúvida, por assim dizer. Ignorar é não saber alguma coisa. Ideologia é fazer uma opção sabendo a diferença entre o certo e o errado para uns e para outros.
Resposta contundente
A cena política nacional vive nesta situação: a ideologia da direita, que nada tem de santificada, enfrentando o futuro do povo por meio de uma cruzada folhetinesca de dimensões amazônicas. Diante dela, não há meio-termo; ou fica-se rouco tentando mostrar o que é certo para a maioria da sociedade ou recorre-se a meios alternativos para difundir informações corretas. É preciso dizer que a cidadã e o cidadão vítimas desse tipo de anti-jornalismo serão tão beneficiado por um eventual governo de direita quanto uma cidadã e um cidadão somalis.
Não é aceitável que fique sem resposta contundente a pregação da direita de que a crise (que tem dimensões internacionais) é de responsabilidade exclusiva da presidenta Dilma Rousseff e que basta ela ser derrubada para que o Brasil retome o processo de crescimento e de melhoria dos indicadores sociais. Esse é o discurso dos golpistas na convocação de incautos para as manifestações de rua. Contestá-lo com firmeza é dever dos que conhecem a verdade para enfrentar os predadores do povo brasileiro.
ResponderExcluirUma das primeiras missões para o novo ministro da Justiça!
E depois o novo ministro não poderá se queixar da Assessoria 'Tijolaça' de Informações!
Risos
De resto, boa sorte, novo ministro, não sabemos ainda se da Justiça ou da 'Justiça da Casa Grande'!
A conferir!
E muita coragem, homem, muita coragem!
Ademais, assim como na música, "a Bahia e o restante do mundo [risos] querem saber o seu valor"!
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João Roberto, o Tijolaço não falha: a agropecuária marinha de Parati usa “fachada ambiental”!
Por conspícuo e impávido jornalista Fernando Brito
Lá da conspícua Casa Cibernética 'Tijolaço'
01/03/2016
Agora que estou convencido de que João Roberto Marinho, que pediu a publicação de esclarecimentos na condição de jornalista – e, portanto, (...)
Pois encontrei documentos oficiais – requerimentos junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial, a partir de uma dica dada por um leitor – (...)
Está sentado? Sente-se, se não está.
(...)
Aliás, não sei porque o senhor mandou uma advogada me “notificar” com um pedido de esclarecimentos por e-mail, um troço sem valor jurídico nenhum.
Vou continuar procurando, João Roberto, e partilhando tudo aqui, porque imagino que, esta altura, equipes inteiras da Globo procurem os donos de fato desta “agropecuária marinha”.
Se o senhor ajudar , disposto a revelar quem é o farsante que está usando a Agropecuária Veine, tenho certeza que iremos desmascarar esta turma de aproveitadores.
PS. Espero ter lembrado o colega de pagar aquela merreca devida à União, por ocupar um terreno público de mais de 130 mil metros quadrados.
FONTE [LÍMPIDA!]: http://tijolaco.com.br/blog/joao-roberto-o-tijolaco-nao-falha-temos-mais-material-sobre-a-agropecuaria-marinha-de-paraty/
ResponderExcluirALVÍSSARAS
… E o novo ministro da Justiça, entre outras coisas relevantíssimas, poderá, verdadeiramente, começar a ajudar a ‘refundar a República’!
1- descobrindo quem é o dono da mansão triplex em nome de ‘laranjas podres’ dos Marin(ho) das organizações criminosas Globo do FIFALÃO &$ da soNEGAção bilionária;
2- descobrindo tudo – tim por tim tim – revelado no histórico e memorável documentário do DCM acerca de mais um [mega]escândalo do DEMoTucanato, a Lista de Furnas;
3- descobrindo quem é o dono do ‘helicoPÓtero’ do amigo do ‘Aécio 1/3 El Chato Furnas Forever’ – ‘helicoPÓtero’ esse infestado com mais de, pasme, 450 kg de pasta base de cocaína – o que, convenhamos, são capazes de causar estragos transoceânicos;
4 – descobrindo quem é, afinal, “o pai” da Brasif do [mega]escânndalo ‘Miriamgate’;
errata desprezível - padrão PTF (Polícia Tucana Federal)
errata desprezível - padrão PTF (Polícia Tucana Federal)
5 - descobrindo quem são os criminosos 'vazadores seletivos' da Operação midiática &$ fascigolpista 'Lava [DEMoTucano a] Jato';
E é só pra começar a faxina em prol do verdadeiro Brasil!
Ah senhor novo ministro da Justiça, descobrir e aplicar as devidas sanções penais, óbvio!
Tudo em nome da Lei!
E, enfim, a nação em frangalhos saberá para o que o senhor veio!
Ou seja, notabilizar-se por ser um ministro da JUSTIÇA ou [mais] um ‘miniSTRO’ da ‘Justiça da [IMUNDA] Casa Grande’!
A conferir!
Muito boa sorte e sabedoria,
senhor novo ministro da Justiça!
E muita coragem, homem, muita coragem!