Por Osvaldo Bertolino, em seu blog:
A campanha da direita para destruir a reputação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva avança do noticiário moldado pela técnica do nazista Joseph Goebbels de transformar mentiras em verdades à força da repetição para os editoriais. É a ideologização da calúnia. Todo santo dia há um deles em algum veículo da cadeia midiática que se formou para, num tom monocórdio, despejar sobre a sua mais simbólica vítima o tufão de acusações que surgiu com a mais recente fase da série midiática chamada “Operação lava Jato”, deflagrada pelo juiz Sérgio Moro.
O método dos caluniadores é invariável. A vida de Lula vem sendo revirada pelo avesso para mostrá-lo como um soba pouco mais do que analfabeto, que tem praticado uma infinidade de atos idiotas. Lança-se sobre um dos pratos da balança da justiça o peso de uma montanha de acusações com o intuito declarado de privar o ex-presidente dos seus direitos de cidadão. O acinte chega ao ponto de chamá-lo de “marido da Marisa” e “bisonho barbudo”, como fez o jornal O Estado de S. Paulo em editorial.
Língua do povo
Os achincalhes têm o propósito óbvio de ocultar o caminho histórico do povo brasileiro que o levaria à sua independência, à sua libertação da opressão secular imposta por uma elite desalmada e impatriótica, um núcleo de pessoas pervertidas e ideologicamente dominante. Alguém vindo desse povo gozando de plenos direitos democráticos e com a autoridade moral que Lula conquistou, faz um estrago incalculável nas barreiras erguidas pelo autoritarismo dessa elite para impedir o avanço popular.
Lula falando à vontade por aí teria o poder de destruir as catedrais que a direita construiu ao longo do tempo para pregar sua ideologia como dogmas de uma religião. Não haveria campanha midiática capaz de se contrapor ao seu carisma e à sua capacidade de dizer verdades com simplicidade, falando a língua do seu povo. Detê-lo passou a ser a missão prioritária dessa mídia. E para isso montaram as farsas do “mensalão” e da “Lava Jato”, fórmula que encontraram para alicerçar seus propósitos criminosos.
Com tudo combinado, chegou o momento de reforçar o ódio nas ruas, mostrando Lula como um ser desprezível. Exatamente quando ele poderia sair pelo país dizendo poucas e boas verdades para impedir a marcha dos golpistas contra a presidenta Dilma Rousseff. A mais recente operação casada judiciário-mídia chegou para acabar com essa possibilidade e abrir espaço para o próximo lance golpista, do qual muito se ouvirá falar na mídia nos próximos dias. Fizeram o piquete para conter Lula e soltar os cachorros loucos do impeachment.
Cabras safados
A ideologização das calúnias nos editorias da mídia é uma forma de armar seus soldados. Recentemente, por exemplo, o Estadão disse, em suas famosas “Notas e informações” (editoriais), que o “cidadão” pode ficar tranquilo porque com a comprovação do “mensalão” e do “petrolão” os dias de Lula e seu bloco na “política” estão contados. Essas confissões das intenções da direita são, para os defensores da democracia e dos direitos do povo, um alerta gravíssimo.
Há uma tradição do Nordeste que pode ser útil nesse momento. É a autoridade que se empresta ao que pertence a alguém por direito. O chapéu de couro é o seu habeas corpus. Se for pendurado em uma cerca de um terreno litigioso, por exemplo, quem o derruba afronta o valente a quem ele pertence. Quem desrespeita o chapéu, desrespeita o dono. Lula tem a autoridade do chapéu de couro, simbolizado pelo respeito que granjeou junto ao seu povo. Os coronéis que tentam derrubá-lo devem receber a resposta que um nordestino e seu povo dariam a cabras safados que atentam contra o chapéu de couro.
A campanha da direita para destruir a reputação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva avança do noticiário moldado pela técnica do nazista Joseph Goebbels de transformar mentiras em verdades à força da repetição para os editoriais. É a ideologização da calúnia. Todo santo dia há um deles em algum veículo da cadeia midiática que se formou para, num tom monocórdio, despejar sobre a sua mais simbólica vítima o tufão de acusações que surgiu com a mais recente fase da série midiática chamada “Operação lava Jato”, deflagrada pelo juiz Sérgio Moro.
O método dos caluniadores é invariável. A vida de Lula vem sendo revirada pelo avesso para mostrá-lo como um soba pouco mais do que analfabeto, que tem praticado uma infinidade de atos idiotas. Lança-se sobre um dos pratos da balança da justiça o peso de uma montanha de acusações com o intuito declarado de privar o ex-presidente dos seus direitos de cidadão. O acinte chega ao ponto de chamá-lo de “marido da Marisa” e “bisonho barbudo”, como fez o jornal O Estado de S. Paulo em editorial.
Língua do povo
Os achincalhes têm o propósito óbvio de ocultar o caminho histórico do povo brasileiro que o levaria à sua independência, à sua libertação da opressão secular imposta por uma elite desalmada e impatriótica, um núcleo de pessoas pervertidas e ideologicamente dominante. Alguém vindo desse povo gozando de plenos direitos democráticos e com a autoridade moral que Lula conquistou, faz um estrago incalculável nas barreiras erguidas pelo autoritarismo dessa elite para impedir o avanço popular.
Lula falando à vontade por aí teria o poder de destruir as catedrais que a direita construiu ao longo do tempo para pregar sua ideologia como dogmas de uma religião. Não haveria campanha midiática capaz de se contrapor ao seu carisma e à sua capacidade de dizer verdades com simplicidade, falando a língua do seu povo. Detê-lo passou a ser a missão prioritária dessa mídia. E para isso montaram as farsas do “mensalão” e da “Lava Jato”, fórmula que encontraram para alicerçar seus propósitos criminosos.
Com tudo combinado, chegou o momento de reforçar o ódio nas ruas, mostrando Lula como um ser desprezível. Exatamente quando ele poderia sair pelo país dizendo poucas e boas verdades para impedir a marcha dos golpistas contra a presidenta Dilma Rousseff. A mais recente operação casada judiciário-mídia chegou para acabar com essa possibilidade e abrir espaço para o próximo lance golpista, do qual muito se ouvirá falar na mídia nos próximos dias. Fizeram o piquete para conter Lula e soltar os cachorros loucos do impeachment.
Cabras safados
A ideologização das calúnias nos editorias da mídia é uma forma de armar seus soldados. Recentemente, por exemplo, o Estadão disse, em suas famosas “Notas e informações” (editoriais), que o “cidadão” pode ficar tranquilo porque com a comprovação do “mensalão” e do “petrolão” os dias de Lula e seu bloco na “política” estão contados. Essas confissões das intenções da direita são, para os defensores da democracia e dos direitos do povo, um alerta gravíssimo.
Há uma tradição do Nordeste que pode ser útil nesse momento. É a autoridade que se empresta ao que pertence a alguém por direito. O chapéu de couro é o seu habeas corpus. Se for pendurado em uma cerca de um terreno litigioso, por exemplo, quem o derruba afronta o valente a quem ele pertence. Quem desrespeita o chapéu, desrespeita o dono. Lula tem a autoridade do chapéu de couro, simbolizado pelo respeito que granjeou junto ao seu povo. Os coronéis que tentam derrubá-lo devem receber a resposta que um nordestino e seu povo dariam a cabras safados que atentam contra o chapéu de couro.
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