Por Rafael Tatemoto, no jornal Brasil de Fato:
As organizações e entidades que compõem a Frente Brasil Popular (FBP) realizaram um protesto na Praça da Sé, centro da capital paulista, na manhã desta sexta-feira (11). A manifestação ocorreu um dia após integrantes do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) terem anunciado um pedido de prisão preventiva do ex-presidente Lula (PT). Os movimentos rechaçam a medida.
“Pela incoerência da Promotoria, nós temos que defender o ex-presidente Lula, porque não se trata apenas dele, mas sim de um retrocesso, um massacre, contra os movimentos sociais. É uma fórmula de impedir [o funcionamento] da democracia e do direito”, afirmou Sidnei Pita, da coordenação da União Nacional por Moradia Popular (UNMP).
Os presentes na manifestação contestam a validade da medida requerida contra o ex-presidente petista. “Nós estamos aqui hoje para mostrar nosso repúdio ao pedido do Ministério Público. É mais um ato ilegal e arbitrário. [Se trata] de uma ficção, uma aberração jurídica que envergonha todos os promotores do Brasil. É um golpe com o objetivo é inflar a manifestação de domingo [promovida por grupos de direita] é colocar mais tensão social no país. Estamos vigilantes”, afirma Raimundo Bonfim, coordenador geral da Central de Movimentos Populares (CMP) e da FBP.
“Por que o Ministério Público não investiga os desvios na merenda? Há vinte anos, o governo do PSDB pratica desvios no estado de São Paulo. O pedido de prisão preventiva não é uma peça jurídica, é um panfleto político. Não há qualquer embasamento legal”, resumiu Bonfim.
Para a vereadora paulistana Juliana Cardoso (PT), presente no protesto, a medida anunciada pelos promotores se insere em um contexto maior de contestação dos governos petistas. Segundo ela, o que está em jogo são as conquistas sociais dos últimos anos.
“Estou aqui para defender a democracia e o presidente Lula, que simboliza para milhões de brasileiros a conquista da casa própria, da comida em cima da mesa. A mídia e a direita não suportam que foi nesse governo que as empregadas domésticas tiveram seus direitos garantidos na carteira de trabalho. É isso que está colocado em xeque: todo o avanço que ocorreu para a população brasileira que estava em vulnerabilidade, muitos na miséria”, disse Cardoso.
Frente Brasil Popular
A manifestação, ocorrida sob chuva, foi representativa da composição da FBP. Formalizada em 2015, a frente reúne entidades sindicais, movimentos populares do campo e da cidade, organizações de juventude e integrantes de partidos de esquerda.
Em São Paulo, além da UNMP e CMP, também estavam presentes militantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), da União Brasileira de Mulheres (UBM), do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e de entidades estudantis.
O ato realizado no centro de São Paulo foi convocado no dia anterior, durante reunião emergencial da FBP. A manifestação serviu também como divulgação dos atos preparados pela frente que ocorrerão neste mês.
“Vamos fazer grandes atos pelo Brasil afora no dia 18 de março, em todas as capitais e cidades médias. Aqui em São Paulo, contaremos com a presença de Lula, reunindo milhares de pessoas para fazer a defesa da democracia, a denúncia do golpe e a defesa dos direitos sociais”, relatou Bonfim.
Douglas Izzo, presidente da CUT São Paulo, também lembrou do ato da FBP em 31 de março, previsto para ocorrer em Brasília (DF). Segundo ele, o protesto na capital nacional não se limitará ao enfrentamento com a ofensiva da oposição, levando também as propostas da frente – defesa da estabilidade democrática combinada à luta por uma nova política econômica – e reivindicações em relação ao governo federal: “Somos contra a retirada de direitos, reforma da Previdência e tentativas de privatizar as estatais brasileiras”.
As organizações e entidades que compõem a Frente Brasil Popular (FBP) realizaram um protesto na Praça da Sé, centro da capital paulista, na manhã desta sexta-feira (11). A manifestação ocorreu um dia após integrantes do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) terem anunciado um pedido de prisão preventiva do ex-presidente Lula (PT). Os movimentos rechaçam a medida.
“Pela incoerência da Promotoria, nós temos que defender o ex-presidente Lula, porque não se trata apenas dele, mas sim de um retrocesso, um massacre, contra os movimentos sociais. É uma fórmula de impedir [o funcionamento] da democracia e do direito”, afirmou Sidnei Pita, da coordenação da União Nacional por Moradia Popular (UNMP).
Os presentes na manifestação contestam a validade da medida requerida contra o ex-presidente petista. “Nós estamos aqui hoje para mostrar nosso repúdio ao pedido do Ministério Público. É mais um ato ilegal e arbitrário. [Se trata] de uma ficção, uma aberração jurídica que envergonha todos os promotores do Brasil. É um golpe com o objetivo é inflar a manifestação de domingo [promovida por grupos de direita] é colocar mais tensão social no país. Estamos vigilantes”, afirma Raimundo Bonfim, coordenador geral da Central de Movimentos Populares (CMP) e da FBP.
“Por que o Ministério Público não investiga os desvios na merenda? Há vinte anos, o governo do PSDB pratica desvios no estado de São Paulo. O pedido de prisão preventiva não é uma peça jurídica, é um panfleto político. Não há qualquer embasamento legal”, resumiu Bonfim.
Para a vereadora paulistana Juliana Cardoso (PT), presente no protesto, a medida anunciada pelos promotores se insere em um contexto maior de contestação dos governos petistas. Segundo ela, o que está em jogo são as conquistas sociais dos últimos anos.
“Estou aqui para defender a democracia e o presidente Lula, que simboliza para milhões de brasileiros a conquista da casa própria, da comida em cima da mesa. A mídia e a direita não suportam que foi nesse governo que as empregadas domésticas tiveram seus direitos garantidos na carteira de trabalho. É isso que está colocado em xeque: todo o avanço que ocorreu para a população brasileira que estava em vulnerabilidade, muitos na miséria”, disse Cardoso.
Frente Brasil Popular
A manifestação, ocorrida sob chuva, foi representativa da composição da FBP. Formalizada em 2015, a frente reúne entidades sindicais, movimentos populares do campo e da cidade, organizações de juventude e integrantes de partidos de esquerda.
Em São Paulo, além da UNMP e CMP, também estavam presentes militantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), da União Brasileira de Mulheres (UBM), do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e de entidades estudantis.
O ato realizado no centro de São Paulo foi convocado no dia anterior, durante reunião emergencial da FBP. A manifestação serviu também como divulgação dos atos preparados pela frente que ocorrerão neste mês.
“Vamos fazer grandes atos pelo Brasil afora no dia 18 de março, em todas as capitais e cidades médias. Aqui em São Paulo, contaremos com a presença de Lula, reunindo milhares de pessoas para fazer a defesa da democracia, a denúncia do golpe e a defesa dos direitos sociais”, relatou Bonfim.
Douglas Izzo, presidente da CUT São Paulo, também lembrou do ato da FBP em 31 de março, previsto para ocorrer em Brasília (DF). Segundo ele, o protesto na capital nacional não se limitará ao enfrentamento com a ofensiva da oposição, levando também as propostas da frente – defesa da estabilidade democrática combinada à luta por uma nova política econômica – e reivindicações em relação ao governo federal: “Somos contra a retirada de direitos, reforma da Previdência e tentativas de privatizar as estatais brasileiras”.
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