Por Renato Rovai, em seu blog:
As Organizações Globo e o juiz Sérgio Moro assumiram a guerra contra Lula e Dilma como uma questão de honra. E lançaram todos os limites institucionais e legais na lata do lixo.
Com a posse de Lula eles perceberam que as coisas poderiam mudar.
A bolsa subiu, o dólar caiu e não foram poucos os sinais de partidos políticos de que se poderia retomar a conversa da governabilidade em outro tom.
Mas aí o juiz Sérgio Moro divulga, de forma ilegal segundo alguns juristas, grampos do telefone do ex-presidente Lula, incluindo o de uma conversa realizada hoje com a presidenta Dilma.
E a Globo transforma essas conversas onde o presidente fala merda, porra e puta que o pariu e ri de frases bobas do prefeito do Rio de Janeiro na maior crise política de todos os tempos.
Mas não é só isso.
A emissora desde o final da tarde passou a agitar duas manifestações, uma na Avenida Paulista e outra na frente do Palácio do Planalto.
O esquenta desses atos foi realizado pela GloboNews para que as cenas pudessem ser divulgadas e ampliadas no Jornal Nacional.
Durante toda a programação do JN, Bonner chamava os repórteres que estavam nesses locais. E mesmo com toda a força que fizeram, os atos começaram e terminaram o programa do mesmo tamanho. Como não deu certo, eles continuavam a convocação no intervalo da novela das 21h
Não foi pouca coisa o que a Globo e o juiz Sérgio Moro fizeram hoje.
Eles arriscaram literalmente tudo.
Para se ter uma ideia da gravidade da decisão de Moro, quando o ministro Teori Zavascki, do STF, recebeu as gravações que incriminavam Delcídio, antes de tomar qualquer decisão ele chamou os seus pares do Supremo para conversar. E só depois de obter a concordância deles, autorizou a prisão do senador.
E ainda só depois disso, divulgou o material para a imprensa.
Moro tinha um áudio de uma conversa com a presidenta da República que aconteceu hoje à tarde. E divulgou tudo na própria tarde. Para um único veículo de comunicação, a Globo.
Sem ouvir ninguém.
Essa ousadia de Moro é algo sem comparação na história.
Se isso passar incólume, será difícil seguir em frente.
O que aconteceu hoje de grave não foram as merdas e porras que o Lula falou nos grampos vazados. Mas as brechas que essa irresponsabilidade de Moro abrem para uma ditadura midiático-judicial.
Se nada for feito, qualquer juiz com holofotes e proteção da mídia pode fazer o que bem entender. Como alguns, diga-se, já têm feito.
E isso não é democracia.
Isso é uma forma de fascismo.
As Organizações Globo e o juiz Sérgio Moro assumiram a guerra contra Lula e Dilma como uma questão de honra. E lançaram todos os limites institucionais e legais na lata do lixo.
Com a posse de Lula eles perceberam que as coisas poderiam mudar.
A bolsa subiu, o dólar caiu e não foram poucos os sinais de partidos políticos de que se poderia retomar a conversa da governabilidade em outro tom.
Mas aí o juiz Sérgio Moro divulga, de forma ilegal segundo alguns juristas, grampos do telefone do ex-presidente Lula, incluindo o de uma conversa realizada hoje com a presidenta Dilma.
E a Globo transforma essas conversas onde o presidente fala merda, porra e puta que o pariu e ri de frases bobas do prefeito do Rio de Janeiro na maior crise política de todos os tempos.
Mas não é só isso.
A emissora desde o final da tarde passou a agitar duas manifestações, uma na Avenida Paulista e outra na frente do Palácio do Planalto.
O esquenta desses atos foi realizado pela GloboNews para que as cenas pudessem ser divulgadas e ampliadas no Jornal Nacional.
Durante toda a programação do JN, Bonner chamava os repórteres que estavam nesses locais. E mesmo com toda a força que fizeram, os atos começaram e terminaram o programa do mesmo tamanho. Como não deu certo, eles continuavam a convocação no intervalo da novela das 21h
Não foi pouca coisa o que a Globo e o juiz Sérgio Moro fizeram hoje.
Eles arriscaram literalmente tudo.
Para se ter uma ideia da gravidade da decisão de Moro, quando o ministro Teori Zavascki, do STF, recebeu as gravações que incriminavam Delcídio, antes de tomar qualquer decisão ele chamou os seus pares do Supremo para conversar. E só depois de obter a concordância deles, autorizou a prisão do senador.
E ainda só depois disso, divulgou o material para a imprensa.
Moro tinha um áudio de uma conversa com a presidenta da República que aconteceu hoje à tarde. E divulgou tudo na própria tarde. Para um único veículo de comunicação, a Globo.
Sem ouvir ninguém.
Essa ousadia de Moro é algo sem comparação na história.
Se isso passar incólume, será difícil seguir em frente.
O que aconteceu hoje de grave não foram as merdas e porras que o Lula falou nos grampos vazados. Mas as brechas que essa irresponsabilidade de Moro abrem para uma ditadura midiático-judicial.
Se nada for feito, qualquer juiz com holofotes e proteção da mídia pode fazer o que bem entender. Como alguns, diga-se, já têm feito.
E isso não é democracia.
Isso é uma forma de fascismo.
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