Editorial do jornal Brasil de Fato:
Os últimos acontecimentos políticos no Brasil deixam muito claro o comportamento do tipo “dois pesos, duas medidas” adotado pela mídia conservadora nacional. A prova concreta é a série de graves denúncias da jornalista Mirian Dutra Schmidt contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
A Veja, por exemplo, semanalmente apresenta denúncias contra Lula, a maior parte sem provas. A revista, em sua última edição, centrou o noticiário em acusações contra o ex-presidente e ignorou as denúncias da ex-correspondente da Rede Globo em Londres e Barcelona.
O comportamento dos demais órgãos de imprensa não tem sido diferente. Depois de alguns deles noticiarem o fato, a sequência não aconteceu. Há 20 anos, foram noticiadas as implicações do romance entre a jornalista e o político que presidia o país com exclusividade pela revista Caros Amigos. A mídia conservadora ignorou as denúncias durante todos estes anos, que implicavam no favorecimento à Rede Globo pelo BNDES, segundo as denúncias.
Os brasileiros ficaram sabendo que, com a cumplicidade da TV Globo, FHC conseguiu o silêncio sobre a remessa de 100 mil dólares e até a compra de um apartamento em Barcelona no valor de quase 1 milhão de dólares. A opinião pública ficou sabendo também que FHC, segundo denúncia da jornalista Mirian Dutra, enviava os valores para a jornalista através da empresa Brasif, que na época pertencia à conhecida família Jorge Bornhausen, parceiro político de FHC.
É certo que, mesmo com desmentidos de FHC, desta vez divulgados pela mídia conservadora, o fato deve ser investigado com maior rigor pela Polícia Federal.
O que não se pode aceitar como rotina é o fato de a mídia simplesmente deixar de acompanhar o acontecimento, como, aliás, já aconteceu em outras denúncias contra FHC.
Pode-se imaginar qual seria o comportamento da mídia conservadora se as acusações de Mirian Dutra Schmidt tivessem como alvo, digamos, o ex-presidente Lula da Silva? E se Lula tivesse um apartamento de luxo em Paris, como FHC?
Os últimos acontecimentos políticos no Brasil deixam muito claro o comportamento do tipo “dois pesos, duas medidas” adotado pela mídia conservadora nacional. A prova concreta é a série de graves denúncias da jornalista Mirian Dutra Schmidt contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
A Veja, por exemplo, semanalmente apresenta denúncias contra Lula, a maior parte sem provas. A revista, em sua última edição, centrou o noticiário em acusações contra o ex-presidente e ignorou as denúncias da ex-correspondente da Rede Globo em Londres e Barcelona.
O comportamento dos demais órgãos de imprensa não tem sido diferente. Depois de alguns deles noticiarem o fato, a sequência não aconteceu. Há 20 anos, foram noticiadas as implicações do romance entre a jornalista e o político que presidia o país com exclusividade pela revista Caros Amigos. A mídia conservadora ignorou as denúncias durante todos estes anos, que implicavam no favorecimento à Rede Globo pelo BNDES, segundo as denúncias.
Os brasileiros ficaram sabendo que, com a cumplicidade da TV Globo, FHC conseguiu o silêncio sobre a remessa de 100 mil dólares e até a compra de um apartamento em Barcelona no valor de quase 1 milhão de dólares. A opinião pública ficou sabendo também que FHC, segundo denúncia da jornalista Mirian Dutra, enviava os valores para a jornalista através da empresa Brasif, que na época pertencia à conhecida família Jorge Bornhausen, parceiro político de FHC.
É certo que, mesmo com desmentidos de FHC, desta vez divulgados pela mídia conservadora, o fato deve ser investigado com maior rigor pela Polícia Federal.
O que não se pode aceitar como rotina é o fato de a mídia simplesmente deixar de acompanhar o acontecimento, como, aliás, já aconteceu em outras denúncias contra FHC.
Pode-se imaginar qual seria o comportamento da mídia conservadora se as acusações de Mirian Dutra Schmidt tivessem como alvo, digamos, o ex-presidente Lula da Silva? E se Lula tivesse um apartamento de luxo em Paris, como FHC?
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