Por Celso Vicenzi, em seu blog:.
Sim, o mundo não se divide entre bem e mal, entre bons e ruins, justos e injustos, solidários e egoístas. Há muitas nuances, a depender de circunstâncias, de situações. Mas não dá para negar que as pessoas fazem escolhas éticas, a todo instante, em suas vidas. Mais uma delas, se aproxima.
Teremos pelo menos duas manifestações – já anunciadas – que vão contribuir para decidir o futuro do Brasil. Numa delas estarão pessoas com a bandeira do combate à corrupção e do pedido de impeachment de Dilma, e que caminharão ao lado:
– de alguns dos representantes mais reacionários, fascistas e corruptos da sociedade, de longa data;
– daqueles que mandam ou são herdeiros dos que sempre mandaram, há séculos;
– de entidades patronais (e algumas sindicais, principalmente de profissões de elite);
– dos maiores empresários;
– de pastores estelionatários;
– de policiais de todos os tipos;
– de ex-torturadores e defensores da ditadura;
– de setores da Igreja Católica que sempre negaram a essência da pregação de Jesus e defenderam os poderosos;
– dos donos da mídia e alguns de seus principais e fiéis escudeiros, jornalistas e colunistas que sempre foram contras as principais reivindicações sociais e trabalhistas;
– de parlamentares retrógrados, homofóbicos e defensores do grande capital;
– daqueles que pregam a morte de seus adversários políticos e ideológicos na internet (e agora até no Parlamento!);
– dos que não aceitam o resultado da última eleição presidencial e apoiam o golpe jurídico-midiático;
– dos que apoiam a Lava-Jato e a sua justiça seletiva, partidária, que usa métodos de linchar acusados na mídia, com vazamentos cuidadosamente articulados para condenar antes de qualquer sentença proferida;
– dos que se horrorizam com “pedalinhos” de uns, mas que não se importam com 500 quilos de cocaína, de três delações na Lava-Jato contra Aécio, de FHC usar empresa que lava dinheiro para pagar e calar a ex-amante;
– daqueles que não se importam com o tremsalão tucano ou o roubo de merenda das crianças em São Paulo, por exemplo;
– dos que criticam o dinheiro doado por empreiteiras ao PT em campanha e declarados ao TSE, mas não veem problema no dinheiro doado pelas mesmas empresas para o PSDB, PSB e outros partidos;
– de quem bate panela contra a corrupção do PT, de Lula ou Dilma, mas permanece em silêncio diante da corrupção em outros partidos, como as denúncias contra Aécio, Renan e Cunha, para ficar em apenas três.
Na outra manifestação estarão pessoas que pedem uma justiça sem abusos e igual para todos, em defesa da democracia e contra o golpe jurídico-midiático, e que vão caminhar ao lado:
– de históricos defensores dos pobres e oprimidos;
– de sindicatos, federações e centrais de trabalhadores que lutam por melhores salários e condições de trabalho;
– do MST e dos principais movimentos sociais do país;
– de setores religiosos que sempre defenderam os mais fracos e injustiçados;
– de ex-combatentes da ditadura;
– de ex-torturados pela ditadura;
– de quem é contra o oligopólio dos meios de comunicação, que manipula informações e pressiona o Executivo, o Legislativo e o Judiciário e tenta conduzir a população menos informada a aderir ao golpe;
– de pessoas que dedicam a sua vida à defesa dos direitos humanos, um valor essencial em qualquer sociedade democrática;
– de intelectuais que sempre se notabilizaram pela defesa de uma sociedade com menos desigualdade, mais justa e solidária;
– de pessoas das classes de menor renda da população, que pela primeira vez em tempos recentes, puderam participar de uma pequena parcela dos benefícios da sociedade;
– das domésticas que continuaram “mucamas” de suas patroas e que nos últimos anos conquistaram alguns benefícios numa relação menos escravocrata;
– dos milhares de estudantes pobres que não podiam sonhar com um futuro melhor porque nunca tiveram oportunidades e programas de apoio;
– de quem vive com salário mínimo que foi sempre reajustado acima da inflação nos últimos 12 anos;
– dos negros que por meio de políticas afirmativas, tiveram triplicado o acesso às universidades nos últimos 10 anos;
– de lideranças feministas, que combatem ideias preconceituosas e discriminatórias, presentes principalmente no campo da direita;
– de mulheres em situação mais vulnerável, que foram apoiadas por vários programas sociais e de gênero.
Estes são, enfim, alguns de muitos motivos para você escolher melhor o lado em que deseja estar e em que estará a maioria das pessoas com esses perfis. Não crie subterfúgios, não fuja da responsabilidade. O futuro do Brasil pode ser muito parecido com a cara da manifestação que você apoiar.
Sim, o mundo não se divide entre bem e mal, entre bons e ruins, justos e injustos, solidários e egoístas. Há muitas nuances, a depender de circunstâncias, de situações. Mas não dá para negar que as pessoas fazem escolhas éticas, a todo instante, em suas vidas. Mais uma delas, se aproxima.
Teremos pelo menos duas manifestações – já anunciadas – que vão contribuir para decidir o futuro do Brasil. Numa delas estarão pessoas com a bandeira do combate à corrupção e do pedido de impeachment de Dilma, e que caminharão ao lado:
– de alguns dos representantes mais reacionários, fascistas e corruptos da sociedade, de longa data;
– daqueles que mandam ou são herdeiros dos que sempre mandaram, há séculos;
– de entidades patronais (e algumas sindicais, principalmente de profissões de elite);
– dos maiores empresários;
– de pastores estelionatários;
– de policiais de todos os tipos;
– de ex-torturadores e defensores da ditadura;
– de setores da Igreja Católica que sempre negaram a essência da pregação de Jesus e defenderam os poderosos;
– dos donos da mídia e alguns de seus principais e fiéis escudeiros, jornalistas e colunistas que sempre foram contras as principais reivindicações sociais e trabalhistas;
– de parlamentares retrógrados, homofóbicos e defensores do grande capital;
– daqueles que pregam a morte de seus adversários políticos e ideológicos na internet (e agora até no Parlamento!);
– dos que não aceitam o resultado da última eleição presidencial e apoiam o golpe jurídico-midiático;
– dos que apoiam a Lava-Jato e a sua justiça seletiva, partidária, que usa métodos de linchar acusados na mídia, com vazamentos cuidadosamente articulados para condenar antes de qualquer sentença proferida;
– dos que se horrorizam com “pedalinhos” de uns, mas que não se importam com 500 quilos de cocaína, de três delações na Lava-Jato contra Aécio, de FHC usar empresa que lava dinheiro para pagar e calar a ex-amante;
– daqueles que não se importam com o tremsalão tucano ou o roubo de merenda das crianças em São Paulo, por exemplo;
– dos que criticam o dinheiro doado por empreiteiras ao PT em campanha e declarados ao TSE, mas não veem problema no dinheiro doado pelas mesmas empresas para o PSDB, PSB e outros partidos;
– de quem bate panela contra a corrupção do PT, de Lula ou Dilma, mas permanece em silêncio diante da corrupção em outros partidos, como as denúncias contra Aécio, Renan e Cunha, para ficar em apenas três.
Na outra manifestação estarão pessoas que pedem uma justiça sem abusos e igual para todos, em defesa da democracia e contra o golpe jurídico-midiático, e que vão caminhar ao lado:
– de históricos defensores dos pobres e oprimidos;
– de sindicatos, federações e centrais de trabalhadores que lutam por melhores salários e condições de trabalho;
– do MST e dos principais movimentos sociais do país;
– de setores religiosos que sempre defenderam os mais fracos e injustiçados;
– de ex-combatentes da ditadura;
– de ex-torturados pela ditadura;
– de quem é contra o oligopólio dos meios de comunicação, que manipula informações e pressiona o Executivo, o Legislativo e o Judiciário e tenta conduzir a população menos informada a aderir ao golpe;
– de pessoas que dedicam a sua vida à defesa dos direitos humanos, um valor essencial em qualquer sociedade democrática;
– de intelectuais que sempre se notabilizaram pela defesa de uma sociedade com menos desigualdade, mais justa e solidária;
– de pessoas das classes de menor renda da população, que pela primeira vez em tempos recentes, puderam participar de uma pequena parcela dos benefícios da sociedade;
– das domésticas que continuaram “mucamas” de suas patroas e que nos últimos anos conquistaram alguns benefícios numa relação menos escravocrata;
– dos milhares de estudantes pobres que não podiam sonhar com um futuro melhor porque nunca tiveram oportunidades e programas de apoio;
– de quem vive com salário mínimo que foi sempre reajustado acima da inflação nos últimos 12 anos;
– dos negros que por meio de políticas afirmativas, tiveram triplicado o acesso às universidades nos últimos 10 anos;
– de lideranças feministas, que combatem ideias preconceituosas e discriminatórias, presentes principalmente no campo da direita;
– de mulheres em situação mais vulnerável, que foram apoiadas por vários programas sociais e de gênero.
Estes são, enfim, alguns de muitos motivos para você escolher melhor o lado em que deseja estar e em que estará a maioria das pessoas com esses perfis. Não crie subterfúgios, não fuja da responsabilidade. O futuro do Brasil pode ser muito parecido com a cara da manifestação que você apoiar.
A segunda opção sem dúvida e sem medo de ser feliz.
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