Em pleno turbilhão do criminoso processo de impeachment de Dilma, os tucanos continuam se bicando de forma sangrenta. Mas a mídia oposicionista – que torce pela volta do PSDB ao Palácio do Planalto num pretenso governo de Michel Temer, o Judas, e Eduardo Cunha, o correntista suíço – evita dar destaque à degenerescência no ninho. Na semana passada, o governador Geraldo Alckmin simplesmente deu um pontapé no traseiro do “histórico tucano” Alberto Goldman, ex-governador de São Paulo. O fato curioso virou uma notinha na Folha de quinta-feira (14), que vale conferir:
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Em racha do PSDB paulista, Alckmin tira Goldman de conselho da Sabesp
Por Thais Arbex
O ex-governador Alberto Goldman foi retirado do conselho da Sabesp. O mandato do tucano, que terminaria no final deste mês, não foi renovado pelo governador Geraldo Alckmin.
Goldman, que fazia parte do conselho desde 2011, se indispôs com o governador ao não apoiar o empresário João Doria como candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo e ao ingressar com um pedido no MPE (Ministério Público Eleitoral) para que as prévias que elegeram o empresário sejam canceladas.
O ex-governador assina a representação em conjunto com o presidente do Instituto Teotônio Vilela, José Aníbal. Na ação eles também pedem que a definição de um novo nome do partido para a disputa municipal deste ano saia da convenção da legenda, marcada para junho.
Há ainda uma movimentação no governo para também excluir Goldman do conselho do Metrô. Segundo a Folha apurou, a decisão já foi tomada, só falta comunicar o ex-governador.
Procurado pela Folha, Goldman afirmou que, de fato, foi excluído do conselho da Sabesp, do qual fazia parte desde 2011, mas disse ainda não saber nada em relação ao Metrô.
De acordo com ele, "sem qualquer explicação", diminuíram o tamanho do conselho da Sabesp. Passou de 10 para seis integrantes.
"Não teve nenhuma explicação para a diminuição. Simplesmente tiraram quatro integrantes", disse o ex-governador.
Goldman, que disse acompanhar as questões de saneamento de São Paulo desde a década de 1970, afirmou que a redução do conselho acarretará "um prejuízo enorme".
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Após as tumultuadas prévias do PSDB de São Paulo, que tiveram cenas hilárias de pancadarias, Geraldo Alckmin deixou de lado o seu estilo “picolé de chuchu” e partiu para a guerra aberta contra os seus rivais no poleiro tucano. A estratégica é limpar o terreno para garantir a sua candidatura presidencial em 2014. O empresário-picareta João Doria, que venceu a disputa interna para concorrer à prefeitura paulistana, é apenas uma peça neste xadrez.
Além de excluir Alberto Goldman da mamata na Sabesp – e talvez no Metrô –, o governador acionou os seus jagunços para escorraçar os dissidentes do comando do PSDB. Já foi protocolado no diretório municipal da sigla pedido para “instauração de procedimento disciplinar contra Alberto Goldman”. Outros rivais estridentes, ligados ao senador José Serra e ao ex-presidente FHC, também estão na mira do truculento governador. Muitos tucanos serão depenados!
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Goldman fala do prejuizo enorme referente a seu desligamento do Conselhos da Sabesp.. de ve estar se referindo ao seu próprio bolso....
ResponderExcluirUma virtude do psdbostas é não conviver vom traíras. Sem Repúblicanismo.
ResponderExcluirUm fato interessante ocorre com este golpe consumado. O PSDB só colhe frutos podres dessa colheita, a suposta indicação de Serra na economia de um ministério Temer, parece que assombra determinados grupos tucanos, Aécio estar fora de uma disputa futura disputa eleitoral devido as denuncias que surgiram e que poderão surgir, só que não...
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