quinta-feira, 14 de abril de 2016

Cunha, Moro e o "acerto" golpista

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A Folha já deu ontem: o deputado que foi retirado da relatoria do caso Eduardo Cunha na Comissão de Ética da Câmara por ter apresentado um relatório por sua cassação, renunciou ontem a sua vaga no colegiado. Fausto Pinatto, que chegou a receber ameaças por isso, não diz, mas é óbvio que sabe que, vencendo, Cunha o esmagaria.

E o Estadão, numa discreta matéria, registra que Moro sonha com fim da Lava Jato até dezembro.

Missão cumprida. Derrubado o governo, “tudo como dantes no quartel de Abrantes”.

Nas contas deles, não entra, senão como massa de manobra, o povo brasileiro.

Despertaram-lhe, com uma campanha de mídia, os seus “instintos mais primitivos”, criando uma legião de Robertos Jeffersons.

Contra isso, só bem tarde, mas de maneira crescente, ergueu-se a nação sadia, tolerante, legalista.

Os homens do poder político e econômico, agora, acham que podem, simplesmente, desligar a máquina monstruosa que acionaram.

Não podem, porque se despertou um processo político-social que já não depende dela para andar.

A história está nas ruas.

Um comentário:

  1. Nos ajude.
    Precisamos dirigir um apelo ao Supremo Tribunal Federal para que afaste Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Casa. Isto é urgente.
    Precisamos criar um mecanismo para pressionar o Supremo que está intocável. Quase onipotente. Como fazer? Estes “doutores da lei” são medrosos quando questionados, eles devem ter muita coisa errada escondida. Que Judiciário é este que permite abrir um processo de impedimento contra uma Presidenta que tem a ficha limpa?
    Se afastarmos o eduardo cunha, tudo mudará.
    Vamos agir rápido.

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