Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
Seja qual for o resultado da votação no domingo (dia 17), um fantasma já assombra a direita brasileira – que, conduzida pela Globo/Cunha/Temer/Moro/Serra/FHC levou o país a um transe antidemocrático.
Esse fantasma aparece não só nas conversas de bastidor. Mas ganha as redes, e agora os muros: “Lula 2018!”
Pelo menos duas inscrições surgiram durante esta madrugada, na região central de São Paulo.
E o mais curioso: uma das pichações foi feita no prédio do Instituto FHC, próximo ao Vale do Anhangabaú. Um recado aos tucanos, que não têm voto pra chegar ao poder, e querem ganhar no tapetão.
O outro “Lula 2018” passou a enfeitar uma agência do Itaú – num claro recado aos apoiadores de Marina Silva. Ela terá que disputar o voto do povo. Não basta fazer acordos com banqueiros e com a Globo.
Este blog recebeu as fotos, e conversou com um dos responsáveis pela campanha: “Depois de ler a biografia do Brizola, não posso ficar parado com o que acontece no país”, diz o homem que nos enviou as fotos.
“Revoltante ver uma mulher com histórico de luta, e sem acusações de corrupção, ser tirada do poder por gente como Cunha e Temer”, ele completa.
Pergunto, então: “vocês se articulam em algum coletivo?”
“Sim, somos do Coletivo Brizola Vive, e pretendemos resistir de forma ativa se o golpe vingar. Se não vingar, também estaremos nas ruas porque os fascistas precisam ser enfrentados”.
Os responsáveis pelas pichações também escreveram nas paredes do Vale do Anhangabaú: “FHC golpista”. E a campanha seguirá, independentemente do resultado da votação no dia 17.
Aliás, os dois lados a essa altura cantam vitória: Jaques Wagner (ministro de Dilma) anuncia 205 votos contra o golpe. Já a mídia, a serviço de Temer/Serra, fala em quase 340 deputados declarados a favor do impeachment. Mas a verdade é que os dois lados estão na incerteza.
Se Cunha tivesse confiança na vitória, não precisaria recorrer à chicana absurda de começar votação pelo Sul e Sudeste para criar uma “onda pela vitória”. De outro lado, se deputados governistas tivessem certeza do triunfo, não iriam ao STF para pedir que Cunha seja impedido de manobrar e decidir tudo sozinho durante a votação.
São sinais de que o triunfalismo do PMDB nada mais é do que guerra psicológica. Sim, o golpe pode ganhar. Mas não ganhou. O jogo está sendo jogado.
O fato novo é que Lula, nesta quinta-feira, acaba de anunciar um Manifesto de Defesa da Democracia, com assinaturas de 185 deputados, e 30 senadores.
Seria a base para resistir ao terror midiático que deve crescer até domingo.
Lula, de novo, é o fantasma que pode barrar o golpe.
E, se não barrar no dia 17, ocupará as ruas para resistir a um eventual governo (ilegal e ilegítimo) de Michel Temer.
Seja qual for o resultado da votação no domingo (dia 17), um fantasma já assombra a direita brasileira – que, conduzida pela Globo/Cunha/Temer/Moro/Serra/FHC levou o país a um transe antidemocrático.
Esse fantasma aparece não só nas conversas de bastidor. Mas ganha as redes, e agora os muros: “Lula 2018!”
Pelo menos duas inscrições surgiram durante esta madrugada, na região central de São Paulo.
E o mais curioso: uma das pichações foi feita no prédio do Instituto FHC, próximo ao Vale do Anhangabaú. Um recado aos tucanos, que não têm voto pra chegar ao poder, e querem ganhar no tapetão.
O outro “Lula 2018” passou a enfeitar uma agência do Itaú – num claro recado aos apoiadores de Marina Silva. Ela terá que disputar o voto do povo. Não basta fazer acordos com banqueiros e com a Globo.
Este blog recebeu as fotos, e conversou com um dos responsáveis pela campanha: “Depois de ler a biografia do Brizola, não posso ficar parado com o que acontece no país”, diz o homem que nos enviou as fotos.
“Revoltante ver uma mulher com histórico de luta, e sem acusações de corrupção, ser tirada do poder por gente como Cunha e Temer”, ele completa.
Pergunto, então: “vocês se articulam em algum coletivo?”
“Sim, somos do Coletivo Brizola Vive, e pretendemos resistir de forma ativa se o golpe vingar. Se não vingar, também estaremos nas ruas porque os fascistas precisam ser enfrentados”.
Os responsáveis pelas pichações também escreveram nas paredes do Vale do Anhangabaú: “FHC golpista”. E a campanha seguirá, independentemente do resultado da votação no dia 17.
Aliás, os dois lados a essa altura cantam vitória: Jaques Wagner (ministro de Dilma) anuncia 205 votos contra o golpe. Já a mídia, a serviço de Temer/Serra, fala em quase 340 deputados declarados a favor do impeachment. Mas a verdade é que os dois lados estão na incerteza.
Se Cunha tivesse confiança na vitória, não precisaria recorrer à chicana absurda de começar votação pelo Sul e Sudeste para criar uma “onda pela vitória”. De outro lado, se deputados governistas tivessem certeza do triunfo, não iriam ao STF para pedir que Cunha seja impedido de manobrar e decidir tudo sozinho durante a votação.
São sinais de que o triunfalismo do PMDB nada mais é do que guerra psicológica. Sim, o golpe pode ganhar. Mas não ganhou. O jogo está sendo jogado.
O fato novo é que Lula, nesta quinta-feira, acaba de anunciar um Manifesto de Defesa da Democracia, com assinaturas de 185 deputados, e 30 senadores.
Seria a base para resistir ao terror midiático que deve crescer até domingo.
Lula, de novo, é o fantasma que pode barrar o golpe.
E, se não barrar no dia 17, ocupará as ruas para resistir a um eventual governo (ilegal e ilegítimo) de Michel Temer.
Não é de hoje que meu querido conterrâneo assombra os golpistas e seus asseclas,
ResponderExcluirseus cupinchas e sabujos.Vem desde 1989,quando lhe roubaram a vitória.Sem golpe,
como Deus nos favorecerá,em 2018 ele será eleito e receberá a faixa presidencial
em 1º de janeiro de 2019, daquela a quem ele mesmo entregou em 1º de janeiro de
2011:Dilma Roussef!!!
Inocente aquele que acha que os caras vão fazer esse esforço todo para conseguir o poder e entregá-lo para Lula em 2018. Na melhor das hipóteses, teremos um parlamentarismo à brasileira. Na pior, não quero nem pensar...
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